017 - tenha um resto de bom dia

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— Eu... — Jungwoo foi interrompido.

— Apenas não fale nada. — E dito isso, passado alguns segundos, Taeil se virou e saiu do escritório do Kim.

Encontrando Anny que acabou por procurá-lo por lhe pedirem um favor, ele lhe pede dois minutos antes de fazer o que tinha para fazer.

— Pediram-me para lhe entregar isto.

— Tudo bem, pode deixar na minha mesa. Preciso realmente falar com você. — Anny assentiu, caminhando do lado do Moon até ao escritório dele, entrando primeiro por insistência dele, colocando o que continha em suas mãos em cima da sua mesa. — Sente-se no sofá. — Ele disse e ela apenas fez, vendo-o sentar-se no sofá da frente.

O silêncio se forma, mas Taeil o quebra.

— Eu sei que a senhorita e a senhorita Nakamoto não parecem estar a se dar bem.

— Eu só quero trabalhar em condições, fazer o meu melhor trabalho. Mas eu realmente fui ameaçada, senhor. Poderiam tratar disso por mim, apenas por segurança enquanto estou em meu local de trabalho... 

— Porque não falou com Yuta?

— Não vi necessidade de fazer um escândalo com ele sendo que somos todos adultos, apenas estou pedindo proteção no caso da empresa. Mas sim, falei com ele. 

— O que ela falou?

— Você não vai desconfiar de mim, senhor Moon? Percebi que vocês se conhecem.

— Sim, conhecemo-nos há bastantes anos, mas não é motivo para se passar a mão na cabecinha dela. Eu apenas vou fazer o correto. — Ele se cala por um momento assim como Anny, mas retorna segundos depois. — Posso ver as provas depois?

— Claro. Irei lhe enviar tudo o que possuo. 

— Bem, era só isso. Perdão por interromper seu trabalho. — Taeil se levantou. Consecutivamente, Anny também se levantou, encarando-o.

— Não, tudo bem. Mas... Senhor Moon?

— Sim?

— Você tem algo com a senhorita Nakamoto? Não que eu queira saber disso, mas visto que se conhecem... — Taeil interrompeu-a.

— Sou apaixonado por ela desde novo, mas nunca saímos da amizade.

[...]

Yuta procurou pela irmã assim que foi dito a ele que ela estava na empresa depois dele lhe ligar a pedir tal coisa.

— Porque me chamou aqui? Eu estava ocupada.

— Mais ocupada que eu não está, mas eu pedi um pouco para falar com você, mas não posso sair do meu local de trabalho. Você e eu precisamos conversar seriamente. Agradeça por ser aqui, pois tenho a paciência muito mais razoável.

— Fala logo. — Yuta a puxou pelo braço com força, assustando-a. Por conta disso, ela se debateu, mas o irmão continuou a puxá-la e, assim que parou, puxou a mão atrás e deu um tapa no rosto da irmã.

Que merda foi esta? — Disse em japonês assim que lhe mostrou os prints imprimidos, enquanto a irmã ainda reagia ao tapa e tentava ao máximo não soltar as lágrimas que queria soltar, sentindo a ardência cada vez aumentar no local dolorido. Por ela não lhe responder, ele continuou. —Você anda louca desde que trabalha para aquele canalha? Quer ser igual a ele?

— Cala a boca, eu já sou maior de idade e faço o que eu quiser! Você não é meu pai! Não tem o direito de me bater! Você é apenas o meu irmão mais velho idiota que eu odeio! — Gritou e Yuta teve vontade de dar outro tapa, mas apenas porque ela estava sendo tão mal agradecida por tudo o que ele fez por ela que ele teve que pensar duas vezes antes de cometer a terceira agressão no rosto da irmã. As outras duas vezes também foram sérias, mas ele sempre se desculpou, até mesmo chorando. Mas desta vez, ele não sentiu remorso do que fez e ainda pensava se realmente valeria apena a terceira da sua lista. Por mais que não se importasse que ela lhe levantasse a voz, ainda assim queria respeito. E um pouco de agradecimento também.

Regular | kim jungwooOnde histórias criam vida. Descubra agora