Véus da Alma

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Gente, perdão pelo atraso de uma semana. Resolvi maratonar Itaewon Class e isso acabou com o meu cronograma kkkkkkk Alias se alguém não assistiu, corre para ver. É perfeito!

Enfim, aqui está o último capítulo, espero que gostem!

Boa leitura! ღღღ

Não importava o andar que fosse; perambular pelos corredores estreitos e salas claustrofóbicas daquele teatro sempre foi extremamente incomodo para Jimin, especialmente nas raras ocasiões em que fechavam para o público e os espaços se tornavam mai...

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Não importava o andar que fosse; perambular pelos corredores estreitos e salas claustrofóbicas daquele teatro sempre foi extremamente incomodo para Jimin, especialmente nas raras ocasiões em que fechavam para o público e os espaços se tornavam mais escuros e vazios.

Quando aberto, o dançarino evitava aglomerações e fugia dos fantoches sem vida que se aproximava dele. Eles eram irritantes e, por mais que falassem e andassem por ali, não apresentavam expressões faciais e nem resquícios de emoções ou vontade própria.

Não havia sensação mais desconfortável do que ser encarado pelos olhos estáticos, vindos de cascos vazios, em todos os espaços que resolvesse pisar. Como se por de trás, estivesse sendo vigiado despretensiosamente pelos servos hostis do anjo já caído.

Entretanto, quando as principais portas se fechavam e grande parte das luzes eram apagadas; Jimin sentia-se vulnerável. Sua intuição dizia que, a qualquer momento, garras afiadas poderiam emergir das sombras, na trama de aprisioná-lo e levá-lo para dentro da escuridão, o que, por consequência, fazia-o mudar a trajetória sempre que um frio subia pela sua espinha.

Não via Jungkook desde a noite passada. De manhã, acordou sozinho no estofado, coberto por um lençol fino que, ao menos, o rapaz se preocupou em colocar sobre o seu corpo, contudo, ainda não era o que gostaria.

Queria ele deitado ao seu lado, de alma presente. Queria abrir os olhos e vê-lo adormecido em seus braços, enquanto tinha chance de finalmente acariciar a cabeleira escura e compartilhar o calor provindo do encaixe de seus corpos, mas, como tudo em sua vida, sempre soube que esse desejo dificilmente seria realizado.

Seria exagero dizer que o procurou durante as horas vagas do seu dia, até porque de nada adiantaria, no entanto, Jimin não conseguia negar a curiosidade de seu paradeiro. Na sua cabeça, existiam duas possibilidades: poderia ser outra obra maliciosa de Taehyung; ou talvez o rapaz estivesse realmente o evitando, escondido em algum lugar por ali. Fato era que o dançarino havia cansado.

Admitia o seu receio de algo grave ter ocorrido com Jungkook, mas decidiu que não se esforçaria mais em correr atrás dele, afinal, se o todo poderoso da cidade não fazia questão de sua presença, assim seria. Então, sem um pingo de pesar, afastou de sua mente os acontecimentos calorosos da noite anterior e se pôs a caminho do terraço.

Havia uma parte coberta, na qual, outrora, Jimin gostava de ficar sentado, observando as gotas fortes e pesadas caírem enquanto tomava alguma bebida quente de sua despensa. Costumava passar horas deitado sobre um dos bancos alongados, somente para ouvir a chuva batendo contra as telhas, sobretudo, por não haver muitas alternativas para matar o tempo, deveras, tedioso.

O Último Canto do CisneWhere stories live. Discover now