⚠️Olá, tudo bem? Antes de ler, por favor tenha ciência que: É uma história pequena e sensível, possíveis a gatilhos. ⚠️Dez anos.
Park Jimin.
Este era o nome dele. Do garoto a qual irei expor nesta coluna. Caro leitor, por favor, não quero vê-lo mal, muito menos que identifique-se com meu Angelu. Apesar de seus maus dizeres, de minhas estranhas e suspeitas escrituras, está história retrata-se sobre amor. Um amor que começou puro, depois se tornou confuso e, eventualmente, ficou manchado.
Meu amado tinha apenas dez anos quando o conheci. Com seus cabelos escuros como a noite mais densa, ele usava laços controversos nos fios como um bom rebelde, desafiando as convenções da nossa sociedade. Ele era assim: odiava convenções. Em seguida, Jimin aproximou-se de mim na escola preparatória onde estudávamos e sorriu.
Naquele dia, estávamos aprendendo sobre letras. Jimin disse-me oi em cumprimento, e eu respondi com outro oi. Seu sorriso satisfeito fez os laços em seus cabelos balançarem. Foi a primeira vez em que amei Jimin de forma tão pura. E, por favor, não julgue-me futuramente; é impossível para uma criança tão pura não sentir amor puro.
Naquela época, o amor que senti era genuíno e sagrado.
Assim os anos foram passando. Jimin não abandonava seus laços, mesmo que isso lhe causasse problemas. Veja, meu Angelu era uma pessoa intrigante de se observar. Em nossa sala de aula ele sorria como o grande sol, apesar de eu saber que seu pai havia puxado seus cabelos em alguma manhã qualquer.
Em nossa sala de aula, Jimin fazia todos rirem com sua pureza, mesmo que soubesse que seu pai estava envolvido com alguma outra mulher, enquanto sua mãe fingia não saber.
Eu achava meu amor curioso. Como podia sorrir tanto? Sempre estávamos próximos desde que vi seus laços pela primeira vez, mas nunca ousávamos falar de seus males. Talvez ele quisesse assim.
Então fomos crescendo de salto em salto. Logo, tínhamos quinze anos. Meu Angelu ainda sorria, apesar de eu saber que dentro de sua casa todas as situações que eram ruins pioraram, até que sua mãe decidiu divorcia-se de seu pai. Jimin pensou que poderia respirar aliviado naquela época, mas ele não pôde. Meu Angelu, nunca pôde.
Seu pai os perseguia, e talvez o culpasse pela separação já que era egocêntrico demais para admitir a culpa. Embora todos nós chegássemos à conclusão de que o único responsável pelo fim daquela família era unicamente ele, que abusava do filho com tapas e quase arrancava seus cabelos com laços.
Aos quinze anos, meu Angelu decidiu que era hora de mudar.
Na verdade, acho que ele não queria. Apesar de seus laços nos cabelos e da delicadeza em seu rosto, Jimin gostava de ser um garoto. Mas em certo momento, começou a odiar sua aparência e parou de cortar os cabelos, deixando-os crescerem até os ombros. Ele passou a usar mais laços e a querer parecer-se com uma garota.
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Para Angelu • Jikook
أدب الهواة(Concluído) Em seu mais recente conto, o renomado escritor Jeon Jungkook traz à tona segredos sombrios e inesperados de sua vida reservada. O solteirão mais cobiçado da época, dono das melhores colunas de romances extraordinários, apaixonou-se por u...