Último Assalto.

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Donghyuck e Mark, ainda eram assunto por todos os lugares, mais perigosos do que nunca, e chegaram a ser comparados, com diversos casais perigosos que fizeram história, era isso que eles queriam desde o começo, e se sentiram completamente satisfeitos com essa “conquista”.

O que incomodava Donghyuck, era que mesmo depois desses meses, suas fotos, ainda eram retratos falados por pessoas, e ele queria mudar isso, queria que fossem suas fotos reais ali, que o mundo todo pudesse saber de fato como é o rosto do casal Markhyuck.
Donghyuck com o seu jeito abusado, conseguira subornar uma jornalista local da cidade que estavam escondidos, para que ela pudesse tirar as fotos dos dois, e publicar em seu jornal.

“O verdadeiro rosto de Markhyuck.”

Mark de início surtou, é claro, mas depois se acostumou com a ideia, e achou até divertido, porém sabia que só iria dificultar, o disfarce dos dois, mas acabou aceitando, e levando aquilo como uma brincadeira, mas ele sabia que não era, mas não tinha como parar a ousadia de Donghyuck.

E não demorou muito, para as fotos deles serem publicadas, e seus rostos serem divulgados, de forma super rápida entre todos os jornais da cidade, era como se as pessoas estivessem ansiosas para ver o rosto dos dois, e aquilo, a ousadia de Donghyuck causou um alvoroço na cidade, e podia se dizer que no mundo também.
As pessoas depois das fotos publicadas, adquiriram ainda mais medo de Donghyuck e Mark, mas logo brigaram entre si para achá-los, depois que uma recompensa foi disponibilizada, o governo estava em pânico, nunca conseguiam pegar os dois, então apelaram para a ajuda da sociedade.
Markhyuck, era como se fosse uma epidemia, se espalhou, por todos os locais, deixando medo, e seu rastro para trás.

“Markhyuck esteve aqui.”

Incentivou até outros jovens, a seguir o mesmo caminho, mas era inexperientes demais para conseguir ir longe, ou pelo menos chegar perto de Mark e Donghyuck, e por isso eram invejados, por muitos.

[...]

Donghyuck e Mark se preparavam para mais um assalto, Donghyuck estava confiante como sempre, mas Mark permanecia nervoso, como se fosse sempre a primeira vez. O menor tentou acalmar Mark, mas daquela, vez parecia ser sério demais, então Mark decidiu ficar sozinho por algum tempo lá fora.
Mark, gostava desses momentos sozinhos, se sentia um ser humano normal novamente, tentava mentalizar em sua casa, e no cheiro da torta de frango que sua mãe fazia, toda vez que ele tinha um mal dia na escola, ficava lembrando de seus inúmeros ‘pôsteres’ de anime, Mark sempre foi apaixonado por eles, era ali, sozinho que Mark se encontrava, na realidade, encontrava o velho Mark, de óculos e moletom surrado, preto, ele era aquele Mark.

Mark, também, gostava de escrever, antes de todo o assalto que cometia, Mark escrevia para Donghyuck caso acontecesse algo, para que seu Haechan não se sentisse só, e que quando lesse aquelas cartas, era para poder se sentir perto de Mark de alguma forma. Mas quando seus assaltos davam certo, Mark queimava a carta, gostava de pensar que era uma nova chance, que o universo estava lhe dando, para ficar mais alguns dias ao lado de Donghyuck.

E dessa vez não foi diferente, Mark, escreveu para Donghyuck, como costumava fazer, deixando explícito todos os sentimentos dele, naquela carta.
E assim que terminou de escrever, ficou um tempo, olhando para ela, e imaginando como seria, se ele realmente fosse embora, como Donghyuck se sentiria.

— Amor...? vamos? - indagou Donghyuck fazendo Mark voltar à realidade.

Mark concordou com a cabeça, e pegou Donghyuck forte pela a cintura, e o beijou por alguns instantes, fazendo o menor perder seu fôlego.

[...]

Os dois entraram no carro, e seguiram para um bar próximo, era aquele o próximo alvo do casal. Mark, antes de entrar limpou sua ‘calibre 38’ em um pano branco, e Donghyuck ajeitou seus cabelos, no retrovisor do carro.

Calibre 38 Onde histórias criam vida. Descubra agora