Estava sentava na mesinha que homem servia as bebidas, olhava atenta tudo e todos.
Coloquei gelo no meu whisky e dei um gole.
Percebo a presença da garota ao meu lado, a olha de rabo de olho, tinha um sorriso maldoso nos lábios e só vestia um top e uma sainha.
: tem cigarro mona? - encarei, e tirei um do meu maço a dando.
: nunca te vi por aqui, qual teu nome? - puxou papo comigo, grudou suas pernas na minha, ficando de frente a frente comigo.
Diana: oque você quer? - falei logo e ela ri.
Forçar simpatia não é meu lance.
: quero te conhecer,você é lesbica? - me encarava com dois olhos arregalados.
Diana: não.
: droga. - mumurro baixinho seguido de uma risada : você tem cara de quem paga bem.
Diana: eu não pagaria pra transar com você. - falei como obvio.
: uma pena, pois eu transo demais- riu. : ta com pose de patrão, é todas que são poucas que eu conheço que se envolve com trafico é sapatão.
ignorei, olhando pro resto da sala.
: a, você me deve sim, acha que eu estou te fazendo companhia de graça? até minha companhia é paga meu bem!
Diana: oque passou na sua cabeça pra pensar que eu preciso de companhia, minha filha.
: tem alguém aqui contigo? está sozinha. - me deu vontade de socar a cara dela, inconveniente e faladeira demais.
Diana: sei que não é da sua informação, mas estou procurando alguém.
: quem? -, revirei os olhos.
Diana: ainda é fofoqueira. - ela sorriu esperando eu responder. : o loiro.
Falei, vai que ela me ajude.
: o loiro não fica por aqui bobinha, fica la em cima na sala dos chefes. - hum, interessante.
Diana: me leve lá, qual teu nome mesmo?
: Loise, já vimos que você é bipolar. - se levantou e eu a segui sem falar nada.
Simplesmente a segui e logo ela faz menção com a cabeça me falando quem era.
Tinha uns três homens em sua volta e umas cinco mulheres em cima deles. De longe eu enxergava um ar de superioridade dele e de arrogância.
Não posso negar que é Bonito, mas nem passou na minha mente. Homem como ele eu não gosto, cobiçado demais e tratar como se conseguisse qualquer mina me dá nojo.
Ptk não era considerado bonito, mas eu achava por demais, é aquele ditado homi feio eu acho bonito.
Loise: não vai lá falar com ele mona? - me acordou do meu trase, fiz que sim com a cabeça e caminhei até eles, todos me olharam, meu sapato fazia barulho.
Diana: você é o loiro? - estendi minha mão. : prazer.
Ele olhou pra minha mão e sorriu, mas não a apertou, soltei minha mão, me deixou envergonhada na frente de todos.
Loiro: me conhece mas eu não te conheço..- me mediu de cima a baixo, dando um sorriso de lado. : to esperando tu falar.
Na verdade, parecia que a gente já tinha se visto, mas eu não conseguia lembrar. Ou poderia ser coisa da minha cabeça, seila.
falou devido eu ficar calada, pois tinha ficado encantada com a ar10 vermelha no lado dele.
Diana: não me conhece, vim falar de negócios. - ele arqueou a sobrancelha.
Loiro: quem é tu pra querer falar de negócios comigo? - debochou.
Diana: Diana González, e o assunto é muito de teu interesse. - ficou incrédulo, deixei o curioso.
Diana: em particular. - dava pra ver que ele tava curioso, mandou todo mundo sair. : eu sou ex mulher do ptk, eu sei tudo, queria entrar no lugar dele.
Ele gargalhou, mas riu alto, me deu raiva, uma pena não poder tacar fogo nele.
Loiro: tenho cara de Mickey? acha que ta na disney, princesa? - revirei os olhos respirando fundo. : isso é tráfico bebê, duvido que tu sustenta quando a parada esquentar.
Diana: pare de me ver como uma mulher frágil. - falei surpreendo ele. : patrcik me ensinou tudo, e de fome não posso morrer, só estou pedindo um trabalho.
Loiro: logo no tráfico? - estalo a língua no céu da boca.
Diana: traficar é a unica coisa que sei. - me olhou severo por alguns seguntos e finalmente aceitou.
Loiro: suave, amanhã você vai carregar 20k de cocaína daqui pra niterói. - falou curto e grosso.
Diana: oque???? - arregalei os olhos.
Loiro: ué, preciso ver se tu é braba mermo. - sorriu e eu tremi, nunca fui aviaozinho.
Neguei com a cabeça pensando como iria sair daqui com 20k de cocaína e passar pra Niterói sem ser presa.
🖤
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