Me beije, Jeon jungkook

22:45

Tédio, pode se distinguir assim o dia de Jeon jungkook, o mesmo não imaginava que seria tão perturbador ficar na fazenda de seu tio, com os recentes acontecimentos do mundo, a epidemia, obrigou a família Jeon, a se isolar.

Mas tarde era, que nunca mais tinham ido ou visitado o local, Jungkook só se lembra de ir a fazenda quando criança, por isso, não se lembrava muito de suas memórias vividas em tal lugar.

No entanto, justo nesse horário, o sinal de internet se encontrava em estado precário, quem dera fosse boa, mas, ultrapassou seu limite de precariedade.
Isolado e somente ele acordado, o restou fazer algo inovador, comer.

A caminho da cozinha se deparou com sua avó, sem entender o porque da mais velha está acordado, já que a mesma teria dito que iria dormir e não queria perturbações para atrapalhar seu sono.

– Vó? O que faz acordada? – perguntou assim que parou ao lado dessa citada.

– Minhas dores, estou sentindo elas por todo meu corpo – Disse-lhe ao continuar seu trajeto até a cozinha.

– Devemos chamar meus pais então? – Sentou-se em banco, ao ver sua vó pegar uma de suas plantas medicinais.

– Não será necessário, só tomarei meu chá, e estarei bem para dormir.

– E funciona mesmo?

– Sim, não duvide – botou a panela para ferver a água.

– Tem algum que dê sono?

– Tem, porém não está aqui, tens de pegar lá fora – indicou a escuridão através das portas de vidro.

– A senhora vai comigo? – Perguntou vendo à sentar em uma cadeira da mesa que jantam.

– Não, obrigada.

– Mas, porque não?

– Porque não gosto do escuro, e o evito.

– Evita?

– Quantas perguntas em Jeon – Depositou sua xícara de chá, na mesa – Olha, existe uma lenda, que me faz sentir medo ao voltar pra cá.

– E qual é a lenda? – Sentou perto de sua vó, interessado.

– Um garoto, foi amaldiçoado desde do seu nascimento...

– Coitado – disse com pesar – Mas porque fizeram isso com ele?

– Por inveja, os pais do menino, eram os mais belos daqui do vilarejo, com isso, sua genética iria ser passado ao filho que a mulher carregava no ventre.

– Continue, estou interessado em saber mais.

– Okay, irei contar tudo de uma vez.

– Certo.

– No vilarejo, era normal e aceitável, famílias de grandes nomes e posse, planejada e casamentos de seus herdeiros antes de seu nascimento, mas, com a família Park, com sua grande herança e bela aparência, o filho, já era muito desejado por pais que também tinham seu herdeiro a caminho, tanto para homens e mulheres ger. Porém, nessa mesma época, vinha o filho de Choi, também grande herdeiro de uma vasta herança, contudo, Choi era um grande inimigo de Park, desde de sua infância o homem sempre queria passar na frente do Park. Todavia, Choi acabou descobrindo os grandes pretendes do herdeiro Park, e logo de início, começou a planejar o anúncio de seu filho, o fez no quarto mês de gestação de sua esposa, teve sim grandes pretendes para o seu filho, mas não dá mesma percentagem do seu inimigo. Choi, acabou indo para sua feiticeira da família, a consultava quando queria um feitiço grande o bastante para sempre estar acima de todos, não importava, ele queria mesmo ter mais toalhas de cama e até a maior casa do vilarejo. Com seu feitiço em mãos, no dia do parto da mulher de Park, invadiu sua casa e por meio do chá que a mesma tomaria para aliviar suas dores, o trocou pelo feitiço. Contendo nele, algo que mexeria com a fisionomia angelical do menino, para algo monstruoso, mas, com seu grande e bom "coração". – Fez aspas com os dedos – O feitiço poderia ser quebrado com um beijo de amor verdadeiro.