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Jeon passou a pensar que não estava sonhando, estava mesmo com um estranho que beijou na plantação de sua vó, e agora estavam a caminho do abrigo de Park.

Não negaria um beijo ao homem, imaginava que seria deverás difícil passar por algo assim, noites e mais noites sem seu beijo de amor verdadeiro. Jungkook não sabia se funcionaria o beijo que daria ao mesmo, porém, esperava que desse certo, e ajudasse o Park.

Ainda se encontrava sendo carregado, o que o carregava era sim, mais forte e mais alto que si, porém, ele não parava nem para descansar e estava caminhando com uma rapidez maluca.

Tendo somente como apoio às costas e o pescoço para se segurar, Jungkook sentia em seus dedos os pelos grossos, e a musculação incomum. Os braços que o rodeavam e o seguravam com firmeza, o fazia admirar o corpo alheio.

Sem mais vontade de encarar as escuridão a sua volta, encostou sua cabeça nos ombros do Park, e fechou os olhos, sentindo o aroma do mesmo, não era ruim, só era diferente do que já havia sentindo.

Pensando em como essa noite estava sendo uma loucura, e em como podia se sentir tão seguro ao lado desse homem, ele podia estar o levando para sua caverna e o devora-lo. Mas, como não tinha nada a perder, o desespero não fazia sentido no momento.

Sentiu uma claridade em seus olhos, os abriu e se deparou com uma coisa nada esperada, não era uma caverna e muito menos uma casa no meio do nada.

Aquilo é o que ele chamava de abrigo?

– Chegamos – parou em frente à enorme porta, Jeon não sabia como descrever aquilo, seria um castelo ou uma casa de estrutura antiga?

– É isso que chama de abrigo? – perguntou após o mesmo o botar no chão e o segurar pelas mãos.

– Tá mais pra uma casa, é aqui onde moro, não costumo trazer os pretendes que capturo para cá, mas sinto que, com você seria melhor aqui.

– Sou especial então? – perguntou rindo olhando ao redor.

– Bom, sim. – Jeon não esperava essa resposta, estava apenas sendo sarcástico – Vamos entrar?

– Claro – Segurou com mais forçar a mão do Park.

Subiram as escadas que o levavam a grande porta de madeira, antes de à alcançarem, é aberta por um homem de trajes formais. Jungkook se perguntou qual o tamanho da herança de Park, apenas uma curiosidade, já que o mesmo era sempre muito curioso e medroso também.

– Chegou cedo vossa graça – Disse ao se curvar a Jimin.

– Sem muitas formalidades por hoje, por favor, preparem-se para mais uma noite.

– Dará certo hoje? – Jungkook não sabia o porque eles tinham que se preparar e o porquê o moço de roupa engraçada não o olhava e muito menos direcionou a palavra assim, era como se fosse invisível.

– Não tenho como saber, apenas se preparem, vamos querido – puxou para dentro da "casa", o levando entre os vários corredores que passavam.

– Onde estamos indo Park?

– Para um lugar privado, até que o aposento que desejo esteja pronto, e me chame de Jimin.

– Okay Jimin.

Jimin abriu uma porta e se deparou com uma biblioteca gigantesca, ficou maravilhado, adorava ler e se imaginava lendo e tracado por horas no local. Viu o Park tirar seus enormes sapatos e colocar ao lado da lareira que tinha na área central, como uma mini sala, tinha um sofá e duas poltronas, todos ficavam ao redor da lareira. Jimin o chamou com o olhar e indicou para se sentarem no sofá, bem próximos.

Me beije, Jeon jungkook Onde histórias criam vida. Descubra agora