capítulo 1: Vida "normal"

20 1 0
                                    

Bom vamo lá mais uma vez, acho que você já deve me conhecer....Peter Parker, homem-aranha, eu fui picado por uma aranha radioativa que me deu poderes então tento dar o meu melhor pra proteger a cidade, já faz alguns anos que estou nessa vida, agora eu já não moro mais com a minha tia May, saí do Queens e estou morando em um apartamento pequeno no sul de cidade de Nova Iorque e o meu aluguel tá atrasado.... mas eu terminei a faculdade, tô trabalhando no laboratório de pesquisa do doutor Connors, a bolsa é ótima, já ajuda me manter, e o projeto que estamos trabalhando pode ajudar a vida de muita gente, então tá tudo bem. No laboratório eu trabalho junto com a....Gwen, eu ela ficamos... um pouco distante, sei que é difícil, só não quero a magoar mais, mesmo que eu ainda... Bom, mudando de assunto, eu tenho dado meu melhor nos meus dois "trabalhos" apesar das dores e possíveis fraturas eu não posso desistir, tenho responsabilidades e muito a fazer. Primeiramente me trocar depois da minha conversa com aqueles paspalhos, penso em voltar para o banheiro em que me vesti, mas logo descarto essa ideia e caminho em direção à minha casa por cima dos telhados mesmo, tenho uma visão muito bonita daqui, principalmente quando vejo ela saindo de casa para almoçar no restaurante da esquina. Como preciso almoçar também vou bem rápido em casa e vou almoçar, não sei se quero ou não que ela ainda esteja lá. Tomo banho e me troco rapidamente, não sei se estou bem vestido ou não, mas saio de casa mais rápido que posso e vou caminhando até o restaurante, ando meio apressado com o intuito de pelo menos encontrar ela de saída, entro no restaurante e para a minha surpresa ela ainda está esperando o seu pedido, e minha maior dúvida nem é oque vou comer, e sim se devo ir falar com ela

enquanto me perco naquela naqueles olhos, acabo esbarrando no rapaz que entrega os pratos, pelo menos ele não estava com bandeja cheia de comida, eu peço desculpas a ele e quando percebo ela já viu que eu estava lá e acena pra mim, e me chama para ir até lá. Vou caminhando meio sem jeito, puxo a cadeira e me sento na frente dela, depois de um sorriso bobo eu falo - oi, eai ?

Ela sorri e me olha nos olhos - oi.. Não sabia que vinha almoçar aqui

-- eu tava de passagem-- digo desviando o olhar

-- sua "passagem" tem haver com impedir um carro desgovernado pela cidade ??-- diz ela num tom bem baixinho pra ninguém ouvir e mostrando no celular a matéria que fizeram sobre o incidente com aqueles patetas.

-- é tipo isso...-- digo

-- mas você tá bem né?-- diz ela com aquele olhar de preocupação igual como fazia antes, e eu fico pensando as vezes não queria preocupar ela assim.

-- tô tô bem sim-- digo mostrando um sorriso

-- que bom. Hey você já pediu oque vai comer ?-- diz

-- ehh não...-- digo olhando para os lados procurando alguém pra eu fazer o pedido, mas ela rapidamente já chamou um, ele vem até a mesa e me dá o cardápio, acho o preço um pouco alto mas aceito assim mesmo, peço um prato que vem com carne, frango, massas e saladas.

--Uau cê tá mesmo com fome, o outro "trabalho" te deixa mesmo esgotado-- diz impressionada com o que eu pedi.

-- nem tanto, mas né tudo bem-- digo enquanto entrego o cardápio pro garçom e ele pergunta "quer que eu entregue os dois pratos juntos?"

-- sim-- diz

--Como está sua vida? E o laboratório?-- Pergunta

-- Eu não diria que estou na melhor fase, sendo sincero já tivemos melhores, mas vamos conseguir, só não posso desistir do que eu quero sabe? Isso é o mais desafiador-- explico

-- Ma - Mas como você tá? Não soube muito sobre você -- Pergunto

-- Não soube? Quer dizer que não tenho mais um guarda costas escalador de paredes?-- Pergunta

-- É...eu tento saber se você tá segura, mas as vezes não quero parecer um stalker maluco ou ao menos te atrapalhar-- explico

-- hey, não precisa se preocupar tanto assim, é bom saber que você quer me proteger e cuidar de mim-- diz

-- Uhum...okay-- digo isso sem saber oque dizer depois, essas falas delas sempre são umas pontadas no meu peito, fico sem saber oque dizer e sem saber oque ela tá sentido, mas acho que não devo pensar tanto ou ter expectativas de algo.

-- vou só continuar tentado dar o meu melhor-- digo

-- eu sei que vai-- diz, com um sorriso fofo, enquanto adimiro aquele sorriso, o garçom traz a nossa comida e a coloca na mesa, ela pediu um prato simples, mas fofo, com frango e alguns legumes como eu esperava que fosse pedir, eu olho pra cena dela como prato e acabo sorrindo.

-- oque foi ?-- pergunta

-- nada, só algumas lembranças boas, vamos comer-- digo

-- tá bom - diz

Logo após terminamos de comer, ficamos trocando olhares um pouco enquanto o garçom trazia a conta, se bem que eu desviava o olhar a maioria das vezes, ele nos trás o papel e o coloca na nossa mesa.

-- uau, deu até meio alto-- digo

-- deve ser os 10%, ou porquê você pediu muito-- diz num tom zoando comigo

Pagamos a conta e quando subitamente Gwen me puxa pela manga da blusa.

-- Ei! você quer ir na exposição da Atlas corp ?-- diz bem empolgada e me encarando

-- É aquela empresa que tá fazendo pesquisa com nanotecnologia né?-- digo, olhando pra cima tentando lembrar.

-- Sim sim, é essa mesma...mas..você tinha planos pra agora?-- pergunta com um tom de voz não tão empolgado como antes.

-- Não tinha, eu poderia ir tirar fotos, mas eu quero ir sim na exposição parece bem legal, ainda mais com você -- falo isso bem rápido e atrapalhado como sempre, e parece que ela ficou sem jeito de novo, ela olha pro lado disfarçando um pouco.

-- vamos então..-- diz

-- okay, vamo lá -- respondo.

Caminhamos até a estação, que por sorte não está tão cheia, vamos andando até o trem e pegamos dois lugares lá no fundo como de costume, sem muita gente por perto.

-- hey é bem mais seguro assim do que por teia né? - pergunta, me dando beliscão leve no braço

-- Ei! não era tão ruim assim, assume vai - digo

-- é verdade, não era tão ruim, era bom... - diz com um sorriso fofo olhando pra mim

-- ... como tá a sua família, faz um tempo que não visito vocês - falo, mudando de assunto , pois não sabia oque dizer

-- ah meus pais estão bem, papai ainda é o capitão de polícia da cidade, meus irmãos ainda brigam bastante mas sempre contam um com outro, é meio que amor e ódio, e minha mãe ele continua uma diva como sempre. - diz

-- fico feliz que estejam bem - falo

-- você deveria visitar a gente, os meninos gostam de você - diz

-- é ...sim, adoraria ir na sua casa de novo - digo

Quando termino de falar, ela percebe que estamos próximos a nossa parada ela se levanta da cadeira e me chama

-- ei Pete, vamos é a nossa essa - diz

-- uhum okay vamos - falo

Saímos do trem, e vamos caminhando até a saída da estação. O dia ainda está bem bonito e passar esse tempo com ela é sempre ótimo, penso isso enquanto caminho pelas ruas ao lado dela em direção a Atlas corp.

Você leu todos os capítulos publicados.

⏰ Última atualização: Apr 14, 2020 ⏰

Adicione esta história à sua Biblioteca e seja notificado quando novos capítulos chegarem!

Homem-Aranha~vidas em colisão Onde histórias criam vida. Descubra agora