My Little Ômega || Jikook Omegaverse

Vol.1 • Chapter II

AVISO:
ESSE CAPÍTULO CONTÉM CENAS DE VIOLÊNCIA VERBAL E FÍSICA, SENDO AMBAS MORAIS E SEXUAIS! CASO TENHA GATILHO NÃO LEIA!

Narração por jimim

Flashback on

"Ei, Jimin...alguns boatos dizem que você é um ômega".

"É verdade isso?"

Eles falavam aquelas coisas e eu simplesmente não sabia o que fazer, não sabia o que falar, na verdade, mal conseguia respirar naquele momento, o medo estava me tomando.

"Deve ser verdade, sintam esse cheiro nele." - eles começaram a se aproximar muito e eu não tinha para onde correr, estava encurralado.

"Isso é culpa sua por exalar esse cheiro para nós".

Eu não fiz porque queria... Não sei controlar... A culpa não é minha! Ou será... que a culpa é minha? As vezes me culpar é mais fácil do que pensar nos motivos...

"Não...não fiz por querer!" - falei gritando, me afastando até que meu corpo se chocasse contra as paredes. Eu estava sufocando, não conseguia respirar, eu já sabia o que aconteria...

"Não se assuste delícia".

Que nojo.

Os meus sunbaes que eu tanto admirava, que eram incríveis e populares, me violentaram porque segundo eles, "não tinham opção já que eu sou um ômega". Como ômega, às vezes me vejo confrontado com a crueldade das palavras de quem me considera inútil. Infelizmente, não é a primeira vez que ouço esse tipo de crítica, mas aprendi a lidar com isso. Apesar das limitações que os outros veem em mim, prometo dedicar-me ao máximo pela Gi, minha filha. Não permitirei que ela passe por momentos difíceis sem lutar ao seu lado.

Flackback off

Num piscar de olhos, senti meu corpo ser brutalmente arremessado contra o chão áspero e frio.

Quem seria aquela figura que se lançou sobre mim? Naquele momento, sua identidade era irrelevante; o que importava era minha urgência em escapar. O garoto, visivelmente um estudante, pressionava meus pulsos com firmeza, sua expressão determinada contrastando com minha luta para me libertar. Por mais que eu me esforçasse, minhas tentativas de romper seu domínio eram em vão, enquanto a incerteza do que estava por vir pairava no ar.

Aluno- Pensei que ficar depois da aula para fazer limpeza fosse chato, mas tenho muita sorte, você tem um cheiro incrível. É incrível senti-lo de perto. Me faz querer te engravidar. Está exalando esse cheiro para me seduzir não é?

De novo não... Por favor não deus, me ajude.

"NÃO! ME SOLTE!" - Eu gritava alto, na esperança de que alguém fosse até mim, e em salvasse daquele pesadelo.

Por mais que eu me esforçasse, ele era mais forte do que eu. Não pude conter as lágrimas que insistiam em rolar pelo meu rosto.

Por favor... me solte - implorei entre soluços, minha voz tremendo com a mistura de medo e desespero.

Aluno- Não tente resistir...- Ele falou beijando meu pescoço.

" Para! "

Aluno- Ahhh... tão problemático... quero te morder, quero te marcar....

"PARA! POR FAVOR ISSO NÃO!"

Aluno- olha, nem em mil anos eu iria querer ser o companheiro de alguém, mas eu tenho curiosidade...

Eu não conseguia articular mais uma palavra, minha mente estava em branco, meu corpo todo se tremia como medo, desejava para que aquilo não acontecesse, pior do que estar naquela situação, era pensar na possibilidade de ser marcado, esse é meu maior medo, e o pesadelo que me assombra.