Prólogo.

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Ha muito antigamente o reino de GoldenFell era o mais próspero de toda a monarquia inglesa, os reinos vizinhos viviam em guerra constante em busca ao poder, querendo possivelmente ser ainda mais abundante que GoldenFell.

Mas logo que o prodigioso rei George I morreu, o rei mais admirável que toda inglaterra já presenciou, seu único filho sucessor toma o trono com seus somente dezesseis anos.Toda inglaterra ficou sentida, e ficaram mais ainda quando viram os estragos que o jovem rei estava fazendo com o seu povo.

O seu primeiro decreto foi aumentar os impostos da vila mais próxima, para que os plebeus alertassem as outras da drástica mudança. Mas ao contrário do primeiro rei que com os impostos ajudava em plantas medicinais e fazendas para a exportação de comida.
George II começou a sua longínqua farra, comprava desde os melhores vinhos até as melhores cervejas. As infinitas festas inacabaveis e a estonteante prostituição em seu castelo.
Em um de seus numerosos festejos ele conhece Victória que se casa ao amanhecer do segundo dia de festividade, o reino inteiro se espantou com o quão rápido o jovem rei se casou.

Muitos murmúrios dos súditos dizendo que ele se casou com uma bruxa ou uma mera meretriz. Mas mesmo depois de casado nada muda, tudo continua a mesma infelicidade.
O rei em uma de suas caminhadas pelo Jardim do castelo, conhece uma linda mulher de cabelos ruivos como fogo e olhos cor de avelã, tão doce como mel e mais ingênua que a mais pura flor.

Pela primeira vez ele sente a irresistível paixão mas pela infelicidade do mesmo, ela era de um reino vizinho de uma classe muito baixa, que constantemente vinha sofrendo muitas faltas de recursos.

Por desventura da pobre moça ela não fazia ideia de quem ele seja. E do que ele faria a sua inocente vida.



(...)


Desprezo e medo este é excepcionalmente o pior sentimento que já senti. A seda de meu vestido, a bota de couro que usei só para está ocasião especial, pois era o único calçado que considerei ser no mínimo aceitável e apresentável.

Estão acabados.

Está tudo acabado.

Não consigo enxergar ao meio as lágrimas, está tudo embaçado mas mesmo cercada de medo e pavor por estar nessa situação, não consigo de jeito nenhum me acalentar. Corro como se não houvesse fim, como se não houvesse uma linha de chegada. Uma pobre luz ao fim do túnel. Mas pelo pouco que presenciei não há mais chegada para mim.

Não há mais nada para mim aqui.

O vento batendo em meus cabelos ruivos cintilantes, o ardor dos galhos das árvores verdes como musgo batendo em minha delicada pele, me fazendo sentir cortes pequenos mas nada doloridos. Nada pior do que estou sentindo aonde está mais doendo, aonde carrego esse humilde amuleto que infelizmente ou felizmente ele me deu. Ele me deu isto para algum modo me deixar segura, que grande ironia não? Mas como sou uma tola seguro aquele amuleto dourado com ainda mais força, apertando fortemente contra o meu peito, tentando de algum modo fechar o buraco de vazio que está crescendo rapidamente em mim.

Ouço uma voz alta, rouca e grossa bem logo atrás dessas sinistras arvores, meu corpo gela por um mísero momento mas logo me desperto e continuo correndo ao máximo que posso, até sentir meu corpo implorar para parar por falta de fôlego.

- Cavalaria! Atrás dela! E não se atrevam a voltar aqui sem está rameira!

Ouço a voz alta e sem dúvida irritadiça se pronunciar novamente, e meu coração que segundos antes já estava despedaçado, começa a sentir a dor desse tremendo desgosto que está palavra causou em mim.

Mas não me importa! Não preciso de um rei soberbo e covarde atrás de mim, querendo que eu seja parte de seu harém de mulheres promíscuas, por apenas um capricho tolo, por apenas sentir atração meramente carnal por mim.

Logo, logo, estarei bem, lutarei pelo meu bem e do meu...

Acaricio minha barriga que está com uma pequena protuberância, mas que rapidamente estará maior e receio fortemente

O pior.















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