A estrangeira.

Ar americano

( GENTE, agora eu vou começar a escrever como 1º pessoa, ok!? Espero muittttooo que vocês gostemS2)

Gabriel falou que estávamos quase chegando isso fez com que as borboletas na minha barriga começassem a dançar uma dança mui loka. Eu ainda estava pasma com a beleza daquele lugar, as casas eram lindas, as ruas, tudooo, me sentia uma verdadeira criança ali, parecia que eu estava em um filme daqueles bem clichês, só que sem o boy porque nesse requisito eu fui reprovada em todos os sentidos.

-- E então, está ansiosa?- Gabriel perguntou olhando pra mim, ele estava com um sorriso muito grande como que me tentasse me acalmar ou ser meu amigo, e vou dizer, aquilo realmente estava funcionando.

-- Nossa, demais!! Nunca sai do Brasil, e quando eu saiu venho pra morar kkkk.

Ele deu risada e voltou olhar para frente, ele estava no banco do passageiro e começou a falar:

-- Olha você tem 1 semana para aproveitar um pouco da cidade,se adaptar a casa, tentar fazer amizades pela região e tais. Porque depois disso sua facul vai começar. Felizmente eu sou da mesma sala que você então tu não precisa ficar desesperada ta? kkkk - gente esse menino vai acabar se tornando um irmão pra mim kkk.

-- Sério!? Nossa, muito obrigada de verdade!! - Foi bom ouvir aquilo, pois eu não sou muito boa em fazer amizades, e ter um conhecido na minha sala vai me ajudar muito.

-- Sim, mas tem um porém eu vou pra lá com o meu namorado e o carro dele é esportivo, daqueles que só tem 2 lugares, então ou você vai de ônibus ou pega carona com alguém.

Bom, deis do inicio eu já sabia que mesmo me mudando para outro pais eu teria que andar de ônibus, até parece praga. Mas me conformei que nem tudo é um mar de rosas, e concordei com a cabeça para Gabriel.

Esse tal Bryan ele é muito quieto, não falou nada a viagem inteira, mas vive me olhando pelo retrovisor. Ta, não vou negar ele é um menino dos sonhos, tudo que eu sempre quis. MASSSSSS, eu vi aqui para estudar e orgulhar a mim e a minha família.

Enfim chegamos, era uma casa grande mas com o mesmo padrão das outras casas. Quando entrei  me deparei com duas mulheres sentadas no sofá.

-- Oiiiiiii, boa noite !! Então você é a Amanda!??Meu nome é Alyssa- disse uma mulher alta e bonita.

-- Boa noite, simmm sou eu mesma, prazer em conhece-la! - disse, eu ainda estava com vergonha de falar em inglês mas aquilo tinha fluido com naturalidade.

-- aaa essa é a brasileira que vai estudar ciências da computação aqui?? Muito bonita você!!Me chamo Jane. - uma outra mulher mais baixa se levantou e me deu um abraço. Aquele povo realmente eram bonitos.

-- Muito obrigada!! Vocês são muito bonitas!!

Antes que perguntem o porque eu ter escolhido um casal de lésbica para morar já vou logo dizendo que foi uma das melhores escolha que eu fiz. Eu escolhi por questões de convivo mesmo, sei que seria bem mais divertido ter duas mães americanas, agora minha vida vai ficar mais legal ainda em ter um amigo gay.

--Vem Amanda vou mostrar nossos quartos!!- Gabriel disse me puxando, mas antes de começar a ir atrás dele, me perguntei onde estavam as minhas malas. Mas quando olhei pra trás vi que o Bryan tinha pegado todas, menos a de mão já que estavam nas minhas costas, fui até ele e tentei pegar a mais pesada, mas ele meio que não deixou.

--Não precisa me ajudar.- Mal conheço ele e já acho um menino muito chato, afe.

-- Eu insisto, aliás as malas são minhas, não é justo que você carregue todas.- eu tento falar o mais calma possível depois daquela resposta seca. Bom, como uma boa garota independente fui lá e tirei a mala da mão dele e subi as escadas acompanhando Gabriel enquanto me sentia observada por Bryan.

--Essa é a mais pesada me dê que eu levo. - a única coisa que passou na minha cabeça foi "esse mlk não desiste nunca". Como uma verdadeira fada que sou respondi seco igual ele, só pra ele parar de me encher.

--Você acha?- naquele momento Gabriel deu um sorriso pra mim no qual ele quase fala "tomaaaa distraído", eu só abri um sorriso mas estava querendo dar risada.

--Chegamos, aqui vai ser seu ninho por todo esse tempo.- quando ele abre a porta meus olhos brilham aquele quarto era realmente grande e lindo, bem de filme mesmo.

--Toma suas coisas. -Bryan disse, ele nem entrou no quarto ou deu tchau nem nada disso, credo, garoto sem educação.

-- Obrigada!!- falei em voz alta, porque diferente dele, minha mãe me deu educação e eu coloquei-a em prática, já ele...

--Não liga pra ele não Poc, ele é meio chato, mas é gente boa. -- Gabriel falou e começou a me ajudar a desfazer a mala.

-- Meio!? Olha eu nem conheço ele mas já achei muito chato kkkk.

-- aaa sei sei, eu vi a troca de olhares de vocês, não foi uma, não foi duas, nem três hein kkk - ele falou com um olhar malicioso.

--aaa não Gabriel, nem pense, se eu virar amiga dele vai ser muito!!

-- Poc, me chame de Biel é mais bonitinho, e eu shippo vocês mó casalzão sksks.- eu neguei todas as vezes mas o Gabriel continua insistindo nesse papo, até eu falar.

-- Como você pode me shippar com alguém que eu mal conheço?- falei indignada

-- aaa não sei, só sei que vocês ainda vão ficar junto, você só precisa tirar a desgraçada da Jullie do seu caminho, se quiser eu te ajudo!!- Biel falou dando uns pulinhos que eu achei engraçado, mas minha mente tinha bugado.

--Como assim Biel, quem é Jullie?

-- Aé esqueci que você é novata aqui nessa história, Jullie é uma rapariga que namora o Bryan, de verdade eu não shippo nem um pouco eles dois, e ela já taiu ele ums 3 vezes. A única coisa em comum neles é que ambos são os mais populares naquela faculdade, de resto eles não são NADA iguais. Agora que você apareceu, te shippo com ele.- depois que ele terminou de falar eu fiquei pensativa, não deve ser nada fácil ser traído, talvez esse jeitão dele venha disso, a sla.

-- O que você sabe sobre o Byan Biel?- perguntei curiosa.

Ele me olhou malicioso e eu revirei os olhos e continue desfazendo a mala.

-- A o Bryan sofreu bastante quando os pais deles se separam,ai a mãe dele a Jane se casou com Alyssa,ele até ficou mais feliz mas não por completo, e ai ele pensou que a Jullie ajudaria ele a esquecer os problemas, por ele achar que sentia amor por ela e ela por ele, mas a Jullie só piorou a situação, todas as vezes que ela traiu ele foi com o melhor amigo dele. Ele mudou pra caramba e hoje ele é o que é, acho que ele só precisa realmente se sentir amado, além do amor de seus pais. E eu vejo que você é mais que capaz Amanda.- ele coloca as mãos em meus ombros e me olha com um sorriso, eu retribuo, mas cada frase que ele falou me deixou muito pensativa. Ta, talvez, mas só talvez eu seja mais amigável com ele, mas não prometo nada.

Do nada a porta abre e eu levo um susto.

--Ei garota, toma aqui seu celular, você deixou lá no carro e ele não para de tocar, um tal de F-E-R-N-A-N-D-O ta te ligando. - era fofo o jeito que ele soletrava cada letra tentando entender quem era ou o que significava, ele me entregou o celular eu atendi e falei que depois retornaria.

-- Bom a mamãe quer fazer uma reunião para explicar a rotina de casa e suas obrigações. -eu concordei e todos desceram para a tal reunião.