Usado desde a era romana massivamente em construções das mais diversas escalas, é quase impossível pensar em uma edificação que não tenha ao menos um elemento em concreto. De fato, trata-se do material de construção mais utilizado no mundo. Para todos que estão envolvidos com a construção de edifícios e cidades, deve prevalecer um profundo sentimento de responsabilidade, de estar ciente dos impactos que nossos projetos possam causar em relação ao agravamento da emergência climática. Considerando que 36% de toda a energia global é utilizada para a construção e manutenção de edifícios e que 8% do total de emissões de gases do efeito estufa resultam dos processos de produção do cimento.
Atualmente, mais de 4 bilhões de toneladas de cimento são produzidas todos os anos, liberando mais de 1,5 bilhão de toneladas de CO2. A China é o maior produtor de cimento e não surpreendentemente, o maior emissor de CO2 relacionado ao cimento, seguido pela Índia, pela UE e pelos EUA.
Embora não sejam dados para orgulhar-se, a popularidade do concreto permanece imaculada, e levanta diversos questionamentos como:
É possível reciclar concreto? Seria possível dar um uso sustentável ao concreto após a demolição, sem destinar os resíduos como entulhos a locais indevidos, ou sobrecarregando os aterros sanitários?
Sim, ainda que não seja tão simples, é possível utilizar os resíduos de concreto para fabricar novas peças estruturais, com boas resistências a cargas e para usos nobres. Na prática, após a demolição das peças estruturais, é possível triturar o concreto em máquinas especiais, para que os fragmentos sejam posteriormente classificados por tamanho.
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Incríveis possibilidades do cimento
Non-Fiction"Em seu pior momento, ele mostra a ela o caminho para luz. Uma jornada transformadora de liberdade, beleza e descobertas" - Por Lugares Incríveis. Idealização do conteúdo e correlação baseada na obra de Jennifer Niven, Por Lugares Incríveis. No d...