sixty five - the end

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[capítulo não revisado!]

JEON JUNGKOOK

Eu sempre fui alguém persistente, mas também controlador. Não do tipo chato que acha que deve mandar em tudo por ser o "macho alfa", mas sim por gostar de ter as coisas sob controle.

Desde pequeno eu sempre gostei de tomar as rédeas das situações. De ser o líder, aqueles que todos ouviam e seguiam seus passos. Talvez tenha até sido por isso que eu tenha seguido o rumo como professor, a profissão da minha vida e que hoje, eu não me vejo sem.

Como eu já disse, eu sempre gostei de manter todas as situações sob minha supervisão. Minhas decisões. Era eu quem controlava tudo e eu sempre amei isso.

Até Park Jimin aparecer.

Não vou dizer que ele roubou meu coração. Eu estaria mentindo e muito se eu dissesse isso. O que eu sinto por ele é apenas carnal, mas o foco principal não é esse. Estamos falando sobre controle.

Ele chegou como um furacão bagunçando tudo em minha vida - seja ela profissional ou pessoal -, e para alguém que gostava de ter tudo sob controle, tê-lo chegando em linha vida de uma maneira aleatória e repentina foi, no mínimo, desconcertante.

E, pela primeira vez, não era eu quem tomava as rédeas da situação.

Na verdade, eu gostaria que fosse, mesmo que tenha gostado de deixar o controle nas mãos de alguém. É verdade que poder mandar em tudo é muito mais prazeroso, mas sentar e obedecer não era o pior castigo e eu estava aprendendo isso da melhor forma possível.

Vamos voltar desde o começo, quando ele me procurou pela primeira vez. Não me recordo o dia, tampouco a hora. Apenas meu celular pode deixar esse momento registrado, já que eu nunca apaguei nenhuma das mensagens que me foram enviadas por ele.

Eu confesso que achei que era uma brincadeira de mal gosto. Eu acreditei sim que ele fosse algum aluno meu, mas pensei que ele estivesse cumprindo uma aposta ou até indo pedir nota. Sabemos que adolescentes são bem estranhos quando querem ser, e Park Jimin me mostrou muito bem isso.

Tudo bem que eu não agi como deveria. Eu deveria ter bloqueado e seguido a minha vida sem olhar para trás e nem lembrar que alguém havia me enviado a porra de um nude tão gostoso que devia ser proíbido, mas não dizem que o perigoso é mais gostoso? Eu nunca concordei com essa frase, mas me vi no meio dela no instante que resolvi respondê-lo. Naquela hora foi loucura minha, mas agora, nessa altura do campeonato, eu percebo que tudo que eu fazia aos poucos foi se desfazendo graças ao garoto de dezessete anos.

Dezessete anos.

Eu, que sempre me envolvi com pessoas próximas da minha idade, estou me envolvendo com um aluno. Eu sei que se descobrirem isso eu estarei muito fodido. Ou melhor, nós estaremos muito fodidos, mas porra, é gostoso. É gostoso para um caralho meter nele, e até antes de eu poder fazer isso era uma delícia receber as suas fotos depois de um cansativo dia.

Assim que ele me chamou ele não me disse seu nome e até mesmo demorou para fazê-lo, mas isso não foi um incômodo. Digo, por que eu pensaria em saber o seu nome quando tinha coisas mais importantes para pensar?

Sendo sincero, a ideia de foder com um aluno escondido nunca me agradou, isso porque eu nunca fui de pensar nisso. Mesmo tendo uma certa mira em Park Jimin antes mesmo de saber que ele era dono daquele corpo sensacional, eu não era alguém que me imaginava transando com um menor de idade apenas porque ele era gostoso. Eu sempre fui muito prudente, mas parece que com a chegada de Jimin minha inteligência foi embora e meu cérebro simplesmente pifou. Essa é a única explicação plausível para tudo que eu andei fazendo nos últimos tempos.

fuck me, daddy - pjm.jjkOnde histórias criam vida. Descubra agora