twenty three

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hey, o que estão achando da história?

espero que esteja do agrado de vocês, porque estamos bem perto de terminar.

enfim, boa leitura!

-×-

Cheguei na casa da Blossom mais tarde do que inicialmente planejava. Depois da aula, fui para casa para pegar todos os materiais que precisaria para ajudá-la com Química. Acabei parando para conversar com Ronnie e, principalmente, minha mãe enquanto procurava por
minhas coisas, o que acabou me atrasando.

Só esperava que ela não tivesse desistido de aceitar a minha ajuda.

-Topaz -Cheryl me cumprimentou assim que abriu a porta. Por algum motivo, ela não parecia brava como achei que estivesse -Achei que não vinha mais.

-Desculpa, sério. Perdi a noção do tempo quando fui buscar minhas coisas em casa - tentei me explicar enquanto entrava no apartamento da ruiva.

-Não tem problema. Não é como se você estivesse atrasada para um encontro ou alguma coisa assim.

Respondi com um sorriso pequeno. Aquele poderia não ser exatamente um encontro, mas eu faria com que um acontecesse em breve, pode ter certeza!

-Bom, vamos começar? -peço, sentando no chão e tirando meu caderno da mochila que tinha trazido.

-Sim, claro -Cheryl aparenta estar desconfortável ao responder e se sentar do meu lado.

No mesmo momento, Olive aparece rapidamente de outro cômodo, como se tivesse nos ouvido chegar e agora quisesse brincar.

-Oi, rapaz -falei simplesmente ao pegar o filhotinho em meus braços, tentando disfarçar a voz melosa que eu tendia a adquirir falando com qualquer ser que me fizesse explodir de amores.

Ainda com Oli em meu colo e o acariciando com uma de minhas mãos, abri todo o material necessário no chão da sala de estar e olhei para Cheryl.

[...]

-Tô cansada. Podemos parar um pouco? -a ruiva me perguntou e eu apenas assenti, pois percebia que ela quase dormia sobre os livros da matéria.

Estávamos estudando há 2 horas e quase acabávamos o assunto. No entanto era totalmente compreensível que a Blossom estivesse cansada. Ela se esforçava demais para entender tudo o que eu tentava explicar. Toda aquela atenção devia mesmo ser exaustiva.

-Vou pedir uma pizza, tudo bem pra você? -perguntou se levantando do chão e procurando por seu celular pela sala.

-Certeza de que não vou atrapalhar?

-Topaz, você literalmente está me ajudando a entender química a noite toda. A pizza é tipo um agradecimento por isso -explicou e percebi um sorriso se formar ligeiramente em seus
lábios. Tenho quase certeza de que foi sem querer, mas já era algo bom.

Muito bom.

[...]

Algum tempo depois, a pizza chegou. De início eu e Cheryl tivemos certa dificuldade em estar na presença uma da outra. Apesar de ser algo que voltamos a fazer com muita frequência, ainda era meio desconfortável.

Ficamos apenas aproveitando a refeição em silêncio, enquanto Olive passeava por nossas pernas pedindo atenção e carinho. Até que eu decidi começar um assunto qualquer.

Não era nenhum assunto importante, de verdade. Mas o interessante foi o desenrolar da conversa: de repente, tudo pareceu mais fácil e mais leve e falar com Cheryl não parecia mais uma batalha de quem cede primeiro. Sem nem perceber, íamos de um assunto ao
outro com uma agilidade extrema e sem estranhamento algum. Até consegui fazer a Blossom rir em alguns momentos e aquilo realmente melhorou o meu humor em mil. O surgimento dos olhinhos pequenos ao sorrir, me trouxe diversos sentimentos bons e então tive
mais certeza de que não queria mais viver sem ele.

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