thirty

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Bem- vindos ao último capítulo! Foi um prazer adaptar essa história que eu amei desde o princípio. Espero que vocês gostem.

Obrigada à quem acompanhou e curtiu! Boa leitura! <3

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Uma semana se passou desde as apresentações e tudo pareceu ter passado tão rápido.

Em um momento, eu discutia com o professor sobre não poder deixar Oli entrar no colégio e no outro já não tinha mais o filhote comigo. Após a finalização dos projetos, os pequenos animais retornaram para o centro de adoção. Um diferente dessa vez. Já que,
aparentemente, o lar em que se encontravam não era nem um pouco apropriado para o crescimento deles.

Com o fim dos trabalhos, também, Cheryl não teria mais a obrigação de falar comigo echeguei até mesmo a imaginar que isso ocorreria, o que me causou uma pequena crise existencial sobre se a minha presença para a ruiva não valia nada e se minha paixonite
nunca seria recíproca. Felizmente, não foi o que aconteceu. Obviamente, não nos encontrávamos após as aulas em todas as situações possíveis como antes, porém mantínhamos um tipo de amizade. Inclusive, essa falta de encontros foi o maior motivo para
combinarmos de nos ver no parque de diversões que abrira em Riverdale poucos meses atrás.

Esperava a Blossom há pouco mais de 10 minutos quando ouvi meu sobrenome ser chamado por uma voz que eu simplesmente não conseguia mais não reconhecer. Me virei
animadamente para Cheryl, que parecia, de certa forma, iluminada só de estar ali.

-Que bom que você veio! -comemorei a envolvendo em um abraço.

-Eu não perderia essa oportunidade por nada -correspondeu ao ato com um sorriso no rosto.

-Nem faz tanto tempo que não nos vemos, mas parece que foi há anos. E aí? Quer fazer alguma coisa? Ou apenas conversar?

Após não muito tempo, decidimos que iriamos em algumas atrações enquanto contávamos as coisas que aconteceram em nossa semana.

Durante o que pareceram horas, demos
inúmeras voltas pelo parque, sem realmente entrar em muitas atrações.

Também não contamos de fato o que tinha acontecido, simplesmente porque não era nada.

Conversávamos sobre assuntos aleatórios e situações que aconteciam no momento. No entanto, Cheryl sempre mencionava Olive e o quanto sentia falta do filhote. Conseguia entender seu lado, de verdade, mas acho que não passei tanto tempo com Oli para sentir tanto a sua falta. De qualquer forma, nos aproximamos bastante naquela tarde e eu conseguia mesmo sentir que tínhamos algum tipo de conexão especial.

-Quer ir na roda gigante? -ela me perguntou depois de muito tempo.

-Claro! -assenti e entramos na curta fila para o brinquedo. Em pouco tempo já estávamos sendo colocadas em nossos lugares.

A roda gigante começou a se mexer em um solavanco e então, lentamente, começamos a ser levantadas. Ao chegar ao topo da atração, perdi a respiração por um breve momento:
sempre soube que Riverdale era bonita, mas ver uma área mais residencial por cima, com apenas algumas luzes acesas pela tarde estar chegando ao fim, me trouxe uma sensação de felicidade. Me fez ter mais certeza de que estava no lugar certo.

Então me virei para o lado e minha visão foi invadida por algo mais belo, mais singelo do que as luzes da cidade: os olhos de Cheryl, que passavam a se aproximar cada vez mais.

Mais lentamente do que antes, uma mão da Blossom alcançou minha nuca e o espaço entre nós finalmente se cessou. Não me lembro de ter uma sensação tão boa quanto aquela em
toda a minha vida e não conseguia parar de pensar sobre como tudo aquilo acontecendo era loucura - uma das boas - enquanto nossos lábios ainda se encontravam em um beijo meio tímido e meio esperançoso.

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