Hydra - primeira parte

1K 126 29
                                    

Solar acordou lentamente em uma cela escura e fria

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Solar acordou lentamente em uma cela escura e fria. Sua cabeça doía intensamente, ela colocou a mão um pouco acima de sua nuca e sentiu um inchaço e algo molhado. Olhando para seus dedos, ela pôde ver o líquido vermelho escorrer por sua mão.

Percebendo que estava no chão, ela tentou se levantar. Porém, a dor em sua cabeça era tão forte que ela apenas conseguiu sentar-se de forma desconfortável. Ainda segurando sua cabeça como forma de estancar o sangue, Solar olhou a sua volta.

As grades da cela pareciam ser feitas para aguentar o Hulk.

Parece que eu assustei alguém!

Lembrando-se do que acontecera, a garota arregalou seus olhos e tentou compreender o que havia ocorrido.

Ela sabia que era diferente, mas não que tivesse poderes. Na verdade, agora as coisas começavam a se encaixar.

O aprendizado fácil, a falta de fome ou sede, a força e rapidez. Os cabelos e olhos brancos. O quebra-cabeças estava montado.

Solar focou sua atenção em suas mãos, procurando alguma coisa fora do normal, mas realmente não havia nada. Com uma expressão interrogativa, ela respirou fundo e soltou o ar pela boca lentamente, controlou seus batimentos cardíacos e esvaziou sua mente. Concentrada, a menina tentou exercer algo com sua mente ou qualquer outra coisa.

Como eu deveria fazer isso?

Após alguns minutos de falhas tentativas, ela desistiu e bufou decepcionada.

Talvez não seja que nem nos filmes.

Passaram-se horas e ninguém apareceu. Solar já havia pego no sono quando um homem com um jaleco branco e cavanhaque adentrou a sala onde ela se encontrava acompanhado de mais três homens e o soldado do braço de ferro, fazendo-a acordar assustada.

Porra, que braço irado.

- Olá, senhoria Tenebris! - ele cumprimentou-a e Solar pôde notar seu sotaque alemão. - Como está?

Ela ergueu as sobrancelhas descrente do que ouvira.

- Muito bem! A estadia está sendo maravilhosa, porém, o serviço de quarto deixa a desejar! - respondeu ironicamente dando um sorriso falso.

O homem riu fraco e aproximou-se mais das grades, ele parecia não ter medo dela.

- Você sabe onde está?

Examinando as vestes e símbolos nestas, a menina desvendou sua pergunta.

- Hydra.

Ela não queria demonstrar medo, mas sua voz tremeu ao responder.

- Vejo que suas habilidades vão muito além do que eu imaginava - ele sorriu contente. - Tragam-na até o laboratório! - ordenou aos soldados.

Um deles retirou uma chave do bolso e abriu a cela. Sem saber o que fazer, Solar deixou-os levantá-la e começou a se debater. Os homens tentavam ao máximo segurá-la, mas a garota acabou nocauteado-os.

Inverno Solar - Bucky Barnes Onde histórias criam vida. Descubra agora