Capítulo XXVIII

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— Então, vamos fugir depois de amanhã. - Falo calma, olhando os pré adolescentes.

— Tão cedo? - Norman pergunta.

— Sim. É lua cheia.

— E daí? - Ray devolve afiado.

— Lua cheia deixa mutantes mais fracos. - Comento e recebo um olhar confuso de Obito e o Oji-san. - Que foi? Ser uma discipula do Orochimaru tem suas vantagens. Ele me obrigava a decorar essas coisas.

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— Prontos?

— Mais impossível. - Emma fala.

— Relembrando, eu, Obito e Tobirama vamos arrebentar o portão e acabar com os mutantes da entrada. Emma, Norman e Ray vão fugir com todos. O transporte é comigo. - Olho para meus familiares. - Estão comigo? - Pergunto me levantando.

— Sempre, maninha. - Obito fala estralando os dedos. Meu avô apenas se dá ao luxo e assentir.

— Cuidem-se, e não morram. - Digo aos adolescentes, e nos teletransportamos para o portão da entrada.

— Como vamos fazer isso? - Tobirama pergunta e eu e Obito nos entreolhamos.

— Está pensando o mesmo que eu?

— É óbvio. - Encaramos o portão gigante, e começamos a fazer os selos.

— Mokuton: Chika rūto no tekunikku! - Dizemos em uníssono e raízes grossas saem da terra indo na direção do portão. Elas arrancam o portão, o jogando para fora. Desfazemos o jutsu, batendo as mãos num "toca aqui". - Boa!

— Vocês tem o Mokuton? - Tobirama pergunta.

— Ambos temos as células do Hashirama-oji-san. - Comento, e algo começa a se aproximar. - Temos visitas.

Os tais mutantes passam pelo portão. Eles são mais do que imaginei.

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— Emma, cuidado! - Grito e dou um chute no mutante que vinha por trás dela. - Vai! - Digo e ela corre com as crianças até o portão. Norman e Ray estavam atrás com algumas, e correm para se juntar a amiga. Aquelas coisas não param de aparecer, um atrás do outro.

— Ichigo, vá com eles! - Obito grita para mim, e corro até fora do portão.

Faço o Jutsu de invocação, e Tobu aparece. Coloco as crianças em cima dele, que começa a voar. Oji-san corre até mim, e pula nas minhas costas. Com minha ajuda, ele consegue pular nas costas do dragão. Invoco Waiban, e subo nele. Obito vem correndo, e o ajudo a subir com o animal em movimento.

— Conseguimos... - Suspiro com o animal voando.

— Nem acredito que existam orfanatos assim. - Ele encosta a cabeça no meu pescoço.

— Se existia um, podem existir muito mais. - Aperto as mãos nas rédeas. - Imagine quantas crianças são mortas? Isso é totalmente errado.

— Eu concordo com você, irmã. - Aperta minha cintura, e o sinto relaxar.

— Durma um pouco, Obito. Sinto seu chackra cansado e bagunçado.

— Eu estou bem.

— Não minta para sua irmã, menino. - Ouço Tobirama resmungar e rio.

— Sabe que não adianta mentir para mim, mano. - Ele solta uma risada nasal e fecha os olhos. - Boa noite, onii-san. - Kōhei pousa no meu ombro e pego o bilhete dele.

"Entendido. Antes que faça algo, já digo não. Provavelmente vai trazer crianças para cá e não estamos podendo recebê-las. Já falei com Gaara, pode levá-las a Suna."

Trinco a mandíbula, e suspiro.

Quebra de tempo

O caminho até Suna foi tranquilo e silencioso. Tobu pousa no chão, e ajudo as crianças a descerem.

— Obrigada por tudo, Kiyomi. - Emma agradece e a abraço.

— É um prazer ajudar, pequena. - Olho para Ray e Norman. - Cuidem dela, meninos. - Bagunço os cabelos deles. - Vou pedir para um especialista em Taijutsu vir para cá ajudá-los. Com a ajuda dele, ficarão com os golpes perfeitos. - Brinco rindo baixinho.

— Kiyomi, vamos embora! - Tobirama grita e olho para Gaara.

— Obrigada por acolhe-los aqui, Gaara-kun.

— Não foi nada. - Sorri minimamente. - Nem acredito que o Segundo Hokage está vivo.

— Eu também não. - Rio subindo em Waiban. - Ja nee, Kazekage-sama. - Meu animal levanta vôo, e vamos até Konoha tranquilamente. Naruto está no portão, me esperando. Desço e corro até ele, o abraçando fortemente.

— Eu já estava com saudades. - Diz no meu ouvido.

— Eu também. - Sussurro de volta, e ele me encara sério. - Aconteceu alguma coisa?

— Lie. - Segura-me pela mão, e se volta ao oji-san. - Com licença, Nidaime-sama.

— O que quer, garoto?

— Podemos conversar no meu apartamento? Tem algo muito sério que precisamos resolver. - Meu avô cede, e vamos até nossa casa.

— O que é? Não tenho o dia todo.

— Primeiramente, eu quero dizer que amo sua neta de todo o meu coração. Sou grato ao mundo por tê-la ao meu lado. O sorriso dela, os cabelos, os olhos, a risada, a personalidade... Eu amo tudo. Estou perdidamente apaixonado por ela, e seria capaz de entregar minha vida por ela. Eu quero tê-la ao meu lado por todos os dias da minha vida. Na saúde e na doença, na riqueza e na pobreza, até que a morte nos separe. Quero ter uma família com Kiyomi. Quero amá-la e protegê-la pelo resto da minha vida. - Dá uma pausa. - Por isso eu pergunto, o senhor concede a honra de ter a mão da sua neta? - As lágrimas que eu antes segurava correm livremente pelo meu rosto. Meu oji-san aperta os punhos, e me olha.

— Você ama esse rapaz? - Eu assento, já que mal conseguia conter minhas lágrimas quietas. Ele suspira, e encara o loiro. - Tudo bem. - Naruto suspira aliviado. - Mas se pensar, só pensar, em magoar ou trair Kiyomi, eu arranco sua cabeça fora, Jinchuuriki.

— Não faria isso nem em mil anos, senhor. - Confessa apertando minha mão e ele se levanta.

— Vou deixá-los a sós. - Diz saindo da casa. Ao ouvir o som da porta fechando, pulo em cima de Naruto.

— Obrigada, obrigada, obrigada, obrigada, obrigada, obrigada! - Repito o apertando contra mim, e ele me beija carinhosamente.

— Eu é quem deveria agradecer, princesa. - Olha-me apaixonadamente. - Sinceramente, se ele falasse não, não sabia o que ia fazer.

— Mas ele disse sim.

— E agora, eu vou casar com a mulher mais perfeita de todo o mundo shinobi. - Aperta minha cintura contra a sua. - Eu quero ter muito filhos com você, Kiyomi...

— Então podemos começar a praticar.  - Falo pegando seu membro por cima da calça e ele arfa minimamente.

𝕿𝖍𝖊 𝖀𝖈𝖍𝖎𝖍𝖆 𝕹𝖎𝖌𝖍𝖙𝖋𝖆𝖑𝖑 𝕾𝖔𝖓𝖌Onde histórias criam vida. Descubra agora