Capítulo XXVIV

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Três anos depois

— Eu e o pessoal vamos no Ichiraku hoje, quer ir? - Naruto me pergunta enquanto entramos em casa.

— Pode ser legal, eu topo. - Digo e coloco as sacolas no canto. Do nada, me dá um enjôo. Corro para o banheiro deixando tudo que havia comido cair dentro do vaso. Meus cabelos são amarrados num rabo de cavalo por Naruto. Ele limpa minha boca com um paninho úmido, e me sento no chão. Encosto a cabeça na parede e ele se senta ao meu lado. - Desculpe-me por isso.

— Ei, você não pode controlar isso, princesa. - Levanta-se e me ajuda a fazer o mesmo. - Mas acho bom você ver esses enjôos com a Tsunade-obaa-san. - Beija minha bochecha. - Estou ficando preocupado com você, anata.

— Não precisa, eu sou forte. - Brinco e ele me olha sério. - Desculpe.

— Não se desculpe o tempo todo. - Beija-me calmamente. - Eu tenho que ver o Kakashi.

— Às vezes me esqueço que você vai ser o Sétimo. - Deito-me na cama. - Eu vou dormir um pouco, sim? - Ele assente, e se deita no meu lado. Poucos segundos depois eu durmo.

Ao acordar, não sinto meu namorado na cama. Sim, namorado. Ainda não nos casamos. Levanto-me indo até a porta, e saindo em seguida. Caminho até o hospital, onde Tsunade está na recepção. Ela conversava com uma família, mas eles saem e se volta a mim.

Oē, tudo bem? - Ela pergunta.

— Tenho que fazer alguns exames, não tenho me sentido bem esses últimos dias. - Ela assente, me levando até uma sala. Depois de uma bateria de exames, ela me encara com um papel em mãos. - O que eu tenho?

— Um bebê. - Arregalo meus olhos com as mãos na barriga. - Está grávida de dois meses. Parabéns. - Levanto-me, me teletransportando para casa.

Como Naruto vai reagir?

Neste momento, ele abre a porta e me encara preocupado.

— Está tudo bem? - Senta-se ao meu lado. - Você está com uma cara ruim.

— Estou? - Sou irônica.

— Sim. - Ele fica em silêncio, como se estivesse pensando. Então, me leva ao seu interior.

Oē, Kurama-san. - A raposa estala a língua, e Naruto a encara.

— Kurama-san, pode ver se há algo de errado com a Kiyomi-chan?

Tanto faz. - A raposa encara-me profundamente. - Ele sabe? - Pergunta-me após um grande silêncio, e nego.

— O quê? - Olha-me. - Do que ele está falando? - Kurama dá uma risada escandalosa. - Do que ele está rindo? Kiyomi! - Diz e suspiro. Pego suas mãos, as levando até meu ventre. - Não me diga que... - Seus olhos marejam.

Ela está grávida, idiota. - Naruto me ergue no ar, e gira em seguida. - Parabéns. - Diz baixo.

Arigatō, Kurama-san. - Agradeço, e voltamos a nossa casa. - Você... Não está bravo?

— Kiyomi, a última coisa que poderia estar é bravo. - Encosta nossas testas. - Você é a mulher da minha vida, e agora, eu tenho mais um motivo para continuar vivendo em tornar Hokage. - Beija minha barriga. - Quanto tempo?

— 2 meses. - Ele me abraça de novo.

— Você me fez o homem mais feliz da terra, meu amor.

— E você me fez a mulher mais feliz, querido.

_+_+_+_+_+_+_+Anos depois_+_+_+_+_+_+_

— Espero que esteja pronto, Boruto! - Kiyomi grita do andar de baixo, e o filho desce as escadas correndo.

𝕿𝖍𝖊 𝖀𝖈𝖍𝖎𝖍𝖆 𝕹𝖎𝖌𝖍𝖙𝖋𝖆𝖑𝖑 𝕾𝖔𝖓𝖌Onde histórias criam vida. Descubra agora