𝕿𝖍𝖊 𝖀𝖈𝖍𝖎𝖍𝖆 𝕹𝖎𝖌𝖍𝖙𝖋𝖆𝖑𝖑 𝕾𝖔𝖓𝖌

Capítulo II

Depois do pequeno diálogo, nos andamos mais um pouco, e finalmente escurece.

Achamos uma caverna, e nos instalamos lá.

— Kuso... - Naruto resmunga enquanto tenta fazer uma fogueira, eu suspiro e me aproximo do loiro, tirando os gravetos de sua mão, a cobra de Katon sopra os pedacinhos de madeira, que se assendem fazendo nossa fogueira. - Sugoi! Como você faz isso?! - Pergunta com os olhinhos brilhando.

— Habilidades. - Falo baixo e me viro para a entrada da caverna. - Podem ir dormir, eu faço a ronda.

— Claro que não, debbateyo! Vamos revezar! - O Jinchuuriki diz animado.

— É, Akira-chan, não precisa ficar acordada a noite inteira.

— Não, obrigada. Prefiro fazer sozinha, então durmam antes que eu desista.

— Tá bom, Aki-chan. - Naruto bufa e vai dormir, assim como a rosada, mesmo que os três tenham ido dormir, sinto alguém me observando.

Ao horizonte, vejo uma figura muito familiar, que eu não gosto nem um pouquinho. Vou até ela, que aparece de trás das árvores.

— O que quer, Kabuto? - Pergunto e ele me pega pelo pescoço.

— Mais respeito comigo, garota. Você está se arriscando muito, o Mestre mandou se cuidar.

— Eu não sou indefesa como você, princeso. - Ele faz uma careta e me joga no chão com força. - Ficou irritadinho? - Debocho e ele vem me socar. - Não vai fazer isso na frente do seu mestre, vai? - Ele olha para uma cobra albina do nosso lado, Kabuto suspira e vai embora. - Medroso.

Volto a caverna, encontrando os três acordados.

— Aconteceu alguma coisa, Akira? - Sakura pergunta preocupada.

— Nada, por quê? - Minto.

— Ouvi você sair, e acordei os outros. - Ela explica e percebe a marca da mão de Kabuto no meu pescoço. - Como não aconteceu nada?! - Se aproxima, mas eu me afasto.

— Tá tudo bem, não se preocupem. Foi apenas uma blusa apertada. - Minto. - Vou continuar a ronda.

— Eu vou dormir, temos que sair cedo amanhã, debbateyo! - O loiro volta para seu colchão como a rosada, nas meu irmão não vai, e sim se aproxima bruscamente de mim, até que encosto na parede com ele na minha frente em silêncio.

— O que está fazendo? - Pergunto.

— Seu nome não é Akira Nara. - Ele diz meio baixo. - Não minta para mim, Kiyomi. - Ele se lembra, o abraço.

— Eu senti sua falta, maninho. - Ele corresponde.

— Eu também senti, mana. Onde esteve todo esse tempo? - Segura meu rosto com uma mão.

— Orochimaru-sama me sequestrou, eu não devia ter te deixado sozinho todo esse tempo. Gomen, nii-san.

— O que está fazendo com Orochimaru?