A Lenda De Jimin || JiKook

Prólogo

Bem-vindxx ao Mundo dos deuses. Espero que goste dessa fic ♥
Boa leitura ♥♥

🐉🌸

      Dizem que os deuses nasceram da necessidade dos mortais por acreditar em algo que viesse a lhes ajudar nos momentos mais difíceis. E assim, o primeiro deus nasceu.

       Seu nome era Kim Namjoon, e sua forma era a de um enorme e majestoso Dragão Azul marinho que dançava pelas céus quando a noite chegava e admirava a lua quando essa se revelava por completo. Em uma dessas noites solitárias, tendo apenas a lua como sua melhor e única amiga, alguém no Reino Mortal imaginou algo divino e espalhou para os mais novos, contando sobre uma ave flamejante que competiu com a lua ao iluminar parte do período das trevas.
  
     O Dragão Azul que se banhava num lago em tal noite pouco estrelada, viu a bela criatura brilhante pousar perto dali, de onde se encontrava, e assim ele pôde ver quando a Fênix metamorfoseou para a imagem de um homem de costas para si. O Dragão o observou se virar e então deixar-se entrar cada vez mais sobre as águas do lago. O mais velho estava embevecido com a beleza do outro, pois esse tinha os cabelos que tocavam até o começo do quadril em tom castanho escuro com uma única mecha mais embaixo dourada, sendo essa um rastro que ficara de sua forma anterior. A pele era branca tocando o amarelado, os lábios eram carnudos e deliciosamente avermelhados, sem falar do corpo, esse que se compunha em curvas bem desenhadas. O homem era belíssimo.

    O segundo ali não notou a presença do enorme Dragão quase por total inerte nas águas, escondido pelas sombras das folhagens da encorpada árvore colorida que pendiam diante da cabeça até seu pescoço. E ali, na escuridão, o deus mudou sua forma para a de um igual, tornando-se um homem um pouco mais forte que aquele a sua frente, de pele mais para o dourado, cabelos negros azulados e olhos que ainda lembravam brevemente a sua forma anterior.

     A Fênix se banhava, tanto pela água que erguia com a mão em forma de concha até os ombros, quanto pela luz da lua, suspirando vez ou outra em satisfação.

      Dizem que foi naquele momento em que ambos se conheceram, pois o Dragão teria se aproximado em sua nova imagem e assustado a Fênix por um único segundo, até que seus olhares se tocassem e algo nascesse desses, algo que não podia existir, pois assim como os mortais não podiam se relacionar com aqueles do mesmo sexo, os deuses também não podiam.

    Os milênios passaram e os encontros desses foram contados e espalhados pelo Reino Mortal, tocando muitos corações que pediam em seus pensamentos para que o Destino os deixassem ficar juntos mesmo com tal empecilho.

    O tempo continuou a passar, mais deuses foram nascendo pelas bocas e sonhos dos mortais, e mesmo que os casais compostos por deuses e deusas nascessem aqui e ali, lhes possibilitando gerar outros deuses, os  primeiros deuses ainda continuavam lá, rondando os céus vez ou outra, se encontrando de vez em quando, lamentando mais e mais pelo que cresceu cada vez que se tocavam com os olhares.

     Chegava a ser engraçado o poder que os mortais tinham sem jamais saberem diante das divindades, dando vida a essas e as agraciando com poder em suas mais variadas formas, tudo através da imaginação e fé. E foi em um desses devaneios, cuja imaginação levou uma mortal a iniciar um novo conto que viria a propagar por toda a China. Ela disse, uma vez, para uma criança que veio lhe perguntar sobre o amor impossível dos dois deuses mais velhos que essa não devia se preocupar mais por eles, pois o Destino tinha se cansado de os ver vagar pelos céus quase todas as noites, se encontrando apenas por minutos para dizerem o quanto se amavam com o olhar, o que fez o Destino suspirar pesado, tendo o sopro de sua respiração tocado a testa da Fênix em sua forma humana, e então deixado um pingo vermelho sobre essa. O Destino havia beijado o deus, e esse foi abençoado com um útero, podendo agora gerar filhos.