Capítulo 4

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PDV. Átila

Uma coisa que leva no máximo duas semanas se estendeu por dois meses. Isso mesmo dois meses pra resolver uma coisa simples que já estava pré-estabelecido por um contrato praticamente assinado.

Mais sempre estão abertos negociar a pedir mais, então por que não me manter nesse lugar com um calor infernal em um hotel desconfortável com uma atendente que sempre dá em cima de mim quando tem oportunidade?

Sai dois meses longe de Rowena mais sempre nos falamos por telefone o que não é a mesma coisa já que ela sempre parecia nervosa e tensa como se alguma bomba fosse explodir a qualquer momento.

Então está decidido eu vou voltar pra casa com ou sem negócio nada vai me impedir de ficar aqui mais um segundo.

E devo adimitir essa cidade não é de todo ruim pelo menos tem uma joalheria decente foi nela que comprei um lindo anel de noivado que desde que comprei não sai do meu bolso como se a qualquer momento ele fosse criar pernas e sair correndo.

Eu não quero correr esse risco.

Mais eu ainda tenho essa reunião e que provavelmente vai ser a última e depois disso tudo já estava pronto pra minha volta pra casa inclusive o voo.

- Boa tarde senhores - falo assim que abro a porta da sala de reuniões.

- Boa tarde senhor Átila - balanço a cabeça e me sento na ponta da mesa. - Temos uma proposta irrecusável - balanço a cabeça e tiro a caixa do anel do bolso e coloco na mesa.

- Acha que fiz uma boa escolha?- abro a caixa e mostro o anel pra um senhor que está do meu lado.

- É um lindo anel moça de sorte - fecho a caixa e concordo com a cabeça.

- Tem muita sorte mesmo - olho pra todos dor a mesa que prestavam atenção na conversa. - Mais antes vamos volta a falar de negócios eu tenho uma mulher pra perdir em casamento e não vou ficar aqui mais do que...- olho por relógio que estav no meu pulso. - Quarenta minutos acho bom ser muito generosos - dou um sorriso.

- Vamos ser rápidos - era com isso que eu tava contando da primeira vez. - Sabe que é um negócio de família e que tem valor sentimental por isso quiremos agora 1 milhão e meio - olho pra eles surpresos.

- Estão pedido um milhão e meio por valor sentimental?- o senhor da outra ponta da mesa balança a cabeça. - Ótimo me diz aonde eu processo meu pai por ter ido compra cigarros e nunca ter voltado? Sabe é uma valor sentimental - que tipo de pessoa burra eles acham que eu sou que vou pagar uma fortuna por uma empresa falida e com um prédio praticamente interditado?

- É uma empresa famosa!- ele vai mesmo fala isso pra mim?

- É uma empresa falida!- que diabos eles estão achando que eu sou? - Eu vi aqui só pra assinar um documento comprovando a venda da empresa pó 72 mil e agora vocês querem um milhão e meio por "valor sentimental"?- me levanto e passo a não no cabelo depois coloco a caixa da aliança no bolso.

- Vamos conversa amanhã sobre isso melhor de cabeça fria e com os ânimos mais tranquilos - o homem que eu tenho quase certeza que é filho ou neto do senhor fala tentando me fazer ficar.

Nego com a cabeça mesmo que o lugar seja bom não vale um milhão e meio vai precisa de muitas reformas e sem contar com toda a papelada na prefeitura.

- Eu vim aqui pra assinar uma compra de 72 mil não renegociar eu esperei por vocês durante dois meses - isso é inadmissível - Se quiserem fazer negócios ou me daram a droga do papel pra assinar agora eu ficaria muito feliz - arrumo meu terno - Caso isso não aconteça vocês vão ter que esperar a minha boa vontade de voltar a fazer negócios com vocês - espero uma reação negativa ou positiva seja ela qual for.

Traiçoeira [CONTO]Onde histórias criam vida. Descubra agora