Traiçoeira [CONTO]

Capítulo 3

PDV. Átila

6 meses depois

- Tem certeza que vai ficar tudo bem?- ela balança a cabeça.

- Pode ir eu prometo que não vou sumir vou estar aqui pra quando você voltar - beijo sua cabeça e entro dentro do carro.

Quando olho pra trás vejo ela ainda lá parada na frente da minha casa como todas as vezes que eu tinha uma viagem de trabalho pra fazer.

Rowena é uma mulher incrível não tem outra palavra que eu posso definir ela simplesmente incrível.

Ótima com as palavras e independente mesmo que eu queira pagar a conta do restaurante sozinho ela nunca deixa, mais ainda consigo mimar Rowena com toda mulher deve e merece.

Com buquês enormes na cama junto com o café da manhã, banho de banheira com pétalasde rosas e o melhor vinho que o dinheiro pode comprar e jantares nos lugares mais românticos do mundo.

Mais não era só disso que vivíamos as vezes ela só queria simplesmente fazer uma pipoca e assistir um filme em desenho.

Como no dia que ela preferiu ficar em casa pra assistir Frozen 2, mais são essas pequenas coisas que me fazem a cada dia ver que Rowena é a a mulher pra mim.

E a mulher que eu quero duvidar a minha vida pelo resto da vida a razão pela qual faz as minhas viagens serem um tédio e sem fim como se nunca fosse chegar o dia de voltar pra casa.

Me lembro no dia que fizemos uma aposta besta mais Rowena levou a sério de mais.

Era uma coisa simples se eu ganhasse o jogo de baralho ela irá ter que desfilar pra mim com as melhores roupas da sua loja, se eu perdesse ela iria conseguir finalmente um modelo masculino.

Essa era mais uma das vezes que ela preferiu ficar em casa do que viajar e dessa vez o destino era o mais romântico que eu consegui achar na agência de viagem.

Iríamos pra Paris.

Mais ela disse que preferia ficar em casa e arruma a loja era uma coisa que ela precisava fazer e estava pensando em uma mega promoção.

Então por que não ficar e ajudar a minha garota? Foi isso que eu fui com ela e ajudei arrumar a loja até que eu vi o baralho.

Lembrança on

- Por que tá com essa cara de quem vai aprontar?- ela estava dobrando uma roupa.

- Vamos apostar - ela nega com a cabeça.

- Eu não gosto de apostas - ela nega a cabeça.

- Vamos meu amor...- me levanto da cadeira e caminho até ela que estava em pé colocando as roupas na arara.

- O que eu ganho com isso?- ela me abraça.

- Que tal um modelo masculino - ela me solta e bate palmas.