PDV. Átila
Espero qualquer coisa vinda da parte dela que negue o que o estranho disse mais isso não acontece.
- Rowena?- olho pra ele que não teve a coragem de olho no meu rosto.
- Eu iria te contar hoje eu tentei achar uma brecha no meio do jantar - me afasto dela e nego com a cabeça.
- Você estava me enganando esse tempo todo?- ela seca as lágrimas que a essa altura eu já não sei se são verdadeiras ou falsas.
- Não se senta culpado cara, ela é muito boa nisso afinal tem coisa que a gente aprende em casa - o desconhecido continua falando.
- Vá embora Felipe já fez o que você queria não era estragada a minha vida? Parabéns você conseguiu - eu nunca tinha visto Rowena ou qualquer que seja o nome dela desse jeito antes.
- Eu queria a sua ajuda pra depenar o bonitão mais pelo visto não vai ser possível - o tal Felipe fala.
- Espere você são amantes e se juntaram pra me dar um golpe?- ela nega com a cabeça e tenta segurar meu braço.
- Eu não sou amante dele - ela fala como se isso fosse uma ofensa.
- E olhe que eu já tentei - ele parecia tranquilo demais.
- Seu nome é mesmo Rowena?- ela balança a cabeça.
- Rowena Victória - ela parecia ser tão frágil abraçando o próprio corpo.
O meu desejo ele colocar ela nos meus braços e levar ela pra um lugar longe de qualquer que possa causar dor.
Mais agora eu descobri que tudo isso, todo que vivemos e sentimos pelo menos da parte dela foi uma jogo, uma brincadeira.
- Estava esse tempo todo fingindo?- ele nega com a cabeça de forma desperada.
- Não eu juro a você que não - seus olhos estavam vermelhos.
- Vai me dizer que uma vagabunda traiçoeira tem sentimentos?- eu não sei por que ele ainda insiste em ficar aqui e se meter na conversa.
- Vá embora Felipe - ela fala com ele que simplesmente ignora.
- Não mesmo tá melhor que novela das 21h - ele tira à arma do cós da calça e coloca em cima da perna. - Podem continuar não se incomodam é só uma adereço - ele vai mesmo me roubar? - Vai Rowena me fala quando começou a sentir isso de verdade - ele só pode ter alguma tipo de problema.
- Toma cara - tiro o relógio, celular e a carteira junto coma chaves do carro - Pode ir embora - ele nega com a cabeça.
- Eu prefiro matar você - Rowena se coloca na frente.
- Por favor deixa ele ir, faço o que você quiser - ele segura ela de um jeito violento colocando seu braço pra trás fazendo ela ficar na sua frente.
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Traiçoeira [CONTO]
Literatura FemininaCada um faz o que pode pra continuar vivo não é? É desse jeito que eu levo a minha vida sempre me aproveitando de cada oportunidade pra enganar um trouxa mais sempre ganhando muito dinheiro em cima disso. Afinal o que é amor? Isso mesmo nada! Só u...