capitulo vinte e um

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Benjamin p.o.v

Terça, mais um dia de trabalho. só de pensar em passar o dia ao lado da Amélia e ter que me segurar a todo momento me faz querer ficar na minha cama e não sair por nada

Mas infelizmente não posso ficar então me levanto indo pro banheiro do meu quarto e faço minhas higiene e tomo meu banho quente que relaxa meu corpo.
Escovo meus dentes e saio do banheiro me enxugando, pego uma blusa social e  minha gravata, a calça feita sob medida, meu blaze e escolho um relógio da minha coleção

Arrumo minha pasta pra levar e vou até a cozinha pego um copo de iogurte e saio pegando o elevador nem vi se Amélia já tinha acordado ou não.

Ligo meu som botando Queen pra tocar, começar o dia pelo menos bem.

Vejo meu celular vibrando no meu bolso, atendo conectando no carro e logo ouço a voz feminina alegre do outro lado em plena seis e meia horas da manhã.

Sabrina- bom diaa,  Benjamin- fala animada- finalmente me atendeu, pensei que não queria mais falar comigo- ela fala manhosa e triste

Benjamin- da pra adiantar aí? São seis da manhã- pergunto já sem paciência

Sabrina- aí Benjamin o que deu em você? Você é sempre tão amorzinho- sua voz é chateada- bom eu queria saber se não quer almoçar comigo hoje

Benjamin- queria que eu te atendesse cantando é? São seis da manhã, Sabrina. Hoje não dá tenho uma reunião- falo e a ouço bufar do outro lado da linha

Paro no sinal vermelho
Sabrina- jantar então?- pergunta animada novamente

Vi que pelo jeito ela não iria desistir então resolvo aceitar logo

Benjamin- tá bom, Brina. Te busco às oito- falo desligando a ligação já sem saco.

Nem Queen me animou novamente, ela em menos de cinco minutos estragou meu dia com sua animação exagerada ou talvez eu esteja procurando alguém pra botar a culpa de já ter acordado com o pé errado.

Entro no elevador que demora pra chegar no meu andar e quando saio vejo que Mariana já chegou são sete horas e ela realmente é bem pontual.

Mariana- bom dia senhor Bellini- ela fala se levantando e sorrindo formalmente.

Benjamin- bom dia, senhorita Albuquerque- falo tentando ser o mais gentil possível mesmo com zero porcento de ânimo.

Ela abre as portas da sala me permitindo entrar e sento na cadeira de sempre.

Amélia logo chega com seus cabelo preso num coque bem feito no topo da cabeça e aquelas roupas social que mesmo assim deixa ela extremamente gostosa.

Ela abre os botões de seu blaze mostrando a entrada de seus seios naquele treco colado no corpo que não sei o nome por baixo preto, e ela ao menos notou o quanto aquilo foi excitante.

Botou seu óculos e puta que pariu! Se antes estava gostosa agora nem se fala.
Tento me focar no trabalho mas é quase impossível quando a todo momento sinto seu cheiro pelo ar, não consigo identificar o que é mas só sei que é muito bom

Faço algumas ligações e logo chega a hora do almoço, lembro que tenho uma reunião nessa hora e logo estou indo pro restaurante marcado.

O resto do dia passou sem muita agitação e por sorte já tínhamos acertado tudo pro outro prédio e esse era meu último dia aqui.
Só voltaria a trabalhar com Amélia quando o nosso prédio estivesse já pronto mas agora eram só trabalho de arquitetos e afins. 
Chego em casa morto me jogando na cama após tirar os sapatos.

Vejo uma mensagem da Sabrina perguntando se nosso jantar ainda estava de pé, apesar de minha única vontade ser deitar nessa cama e não sair nunca mais confirmo nosso jantar.

Quando da quase o horário tomo um banho e visto uma calça jeans e uma blusa

Arrumo meu cabelo dando uma leve bagunçada na frente, pego minha carteira e chaves indo pra sala.

Amélia- eu vou pedir macarronada, vai querer?- pergunta olhando pra seu celular

Benjamin- não, obrigada.  Vou sair agora- falo e finalmente ela me olha,  de cima a baixo e depois olha pra meu rosto.
Amélia- tudo bem então. Divirta-se!- ela fala voltando sua atenção novamente pro celular
Benjamin- Boa noite- falo saindo dali e chamando o elevador.

Busco Sabrina em sua casa que não para de falar em nenhum momento e eu até acho bom pois ocupa minha cabeça de algo.

Chegamos em um restaurante no centro, ele é todo climatizado e tem uma energia legalzinha.

Ela caminha ao meu lado sorrindo e conversando e tento ao máximo prestar atenção no que ela fala.
Nos sentamos em uma mesa quase no início que me deixava meio desconfortável por ser tao na frente.

Sabrina- então foi assim que consegui meu emprego- ela termina de contar sua história e finjo que estava prestando atenção.

Benjamin- legal! Já escolheu o que vai pedir?- pergunto olhando o cardápio
Sabrina- eu vou querer um Terrine de carne de jaca- fala olhando pro cardápio.
O garçom logo aparece e anota nossos pedidos
Sabrina- eu sou péssima na cozinha- ela comenta bebericando seu vinho- uma vez eu tentei fazer arroz mas não teve ninguém que conseguiu comer- ela ri

Benjamin- eu até que sei me virar, mas por incrível que pareça não consigo fazer um café descente- ela ri
Sabrina- deve ser pior que eu na cozinha então- dou de ombros.

Nosso jantar chegou rapidamente e logo ataquei meu prato que estava muito bom por sinal.
Sabrina- não sei como consegue comer isso- ela aponta pro pedaço de carne no meu prato.

Benjamin - cada um tem seus gosto né?- falo e ela concorda- acho legal o lance de não comer carne mas meu lado carnívoro não me permite.

Ficamos conversando e até que ela tinha uns papo daora e não deixava o assunto morrer mas ela não parava um minuto e ficava me perguntando mentalmente como ela consegue?

Pago a conta e entramos novamente no meu carro.
Sabrina- pra onde vamos agora?- pergunta com um sorriso malicioso
Benjamin- alguma sugestão?- entro na onda.
Sabrina- seu apartamento- ela fala já passando a mao sobre meu peito
Benjamin- poxa gata nem da lá no meu apê, tem outro lugar não?- eu não iria levar outra mina lá pra casa com a Amélia lá, isso seria muita sacanagem com ela.

Sabrina- pode ser meu apartamento então- ela me solta bufando e põem o cinto de segurança.

Logo estamos na sua casa e ela é a primeira a avançar, deitamos no sofá com ela por cima. Apertei sua coxa dando um tapão em sua bunda, ela me xinga baixinho e rebola em cima do meu pau.
••••
Sabrina- porque não dorme aqui- pergunta ficando de joelhos na cama enquanto calço meu sapato.
Benjamin- amanhã eu trabalho,  Sabrina.  Depois a gente se fala- dou um beijo em sua bochecha e saio de sua casa indo até a garagem pegando meu carro.

Entro em casa fazendo o máximo de silêncio possível e passo pelo corredor vejo a porta do quarto dela meio aberta e ela dormindo de bunda pra cima, sorrio negando com a cabeça e entro no meu banheiro tirar aquele cheiro de sexo pra ir dormir.

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