capitulo 10

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Capitulo 10

Scott

Entro no escritório preparado para ouvir todo o tipo de coisas vindas do meu pai, ele se senta atrás de sua mesa com o rosto impassível e faz um sinal para que eu me sente em sua frente e assim eu faço, ele suspira resignado e se virando retira uma garrafa de whisky do aparador que fica atrás de sua mesa, junto com dois copos depois de colocar duas pedras de gelo no meu e nada no dele. Ele nos serve no mais completo silencio e assim que termina me entrega o meu copo.

— Achei que não viveria para ver esse dia, meus filhos homens de sucesso, casados com boas moças e o mais importante nunca se esquecendo dos princípios de nossa família, a muito tempo eu neguei o cargo que você meu filho queria, entregando todo o controle das empresas nas mãos de Gael, no entanto acho que é hora de darmos um fim nisso, afinal você tem me provado cada vez mais que é competente o bastante para gerir com maestria os negócios da família. Acho que agora é hora de você conhecer um pouco mais do nosso passado. Como sabe quando os Hamilton chegaram a nova York eram estranhos vindos de outro país e verdadeiros páreas, seu avô Clarkson construiu um império no ramo da construção civil, e logo se casou com sua avó que era a única herdeira do império Assumpção que na época foi a pioneira na área de publicidade, as empresas se tornaram um conglomerado e passaram a ter o nome do grupo Hamilton. Todo esse império foi dividido entre os dois filhos do casal, eu fiquei com a parte do grupo Hamilton de publicidade, e seu tio Marcos ficou com a parte da construção, meu irmão faleceu muito cedo, e como não havia se casado e nem tido herdeiros a empresa passou a ser a minha, foi por este motivo que impus que todos os meus filhos assumiriam as suas partes das empresas apenas quando se casassem e tivessem filhos. Agora que está finalmente noivo cuidarei da papelada de transferia de poder, deixo claro que você apenas assumira o comando no dia em que se casar, nesse dia assinara também os documentos de posse! – Ele fala praticamente sem respirar. E sorri como se acabasse de revelar que achou um dólar no chão.

— Certo pai, juro que não irei desaponta-lo! – Digo vendo o quanto é importante que eu me case. Ele se levanta e me abraça.

— Vá atrás da sua garota filho, ambos sabemos que sua mãe não é uma mulher fácil! - Ele diz e nós dois rimos.

Droga!!

Com a garota em meus braços eu subo os degraus vagarosamente, apesar de ter plena consciência de que Megan tropeçou de proposito com o intuito maldoso de fazer com que o vinho que bebia caísse sobre o vestido rosa de felicity eu pude perceber que a queda fora real, e por isso eu a tirei do local.

Fui um completo idiota, deixei minha noiva sozinha e humilhada no meio de um ninho de cobras! Que babaca eu fui.

É tudo o que consigo pensar depois de verificar que Megan de fato não se machucara, e que provavelmente Felicity estava possessa comigo por tê-la abandonado na mesa com essas duas cobras, acho que fui mais grosso do que pretendia quando pedi para que ela parasse de falar, mas porra ela me chamou de idiota. Sim eu ouvi tudo o que elas falaram a felicity antes que eu chegasse, na realidade presenciei a coisa toda, mamãe não tinha o direito de dizer aquelas coisas para ela, e Megan muito menos.

— Vou te falar só uma vez, por isso preste muita atenção Megan! – Eu falo chegando muito próximo ao seu rosto e vendo que ela arregala os olhos sorrio. — Chegue perto da minha noiva novamente e sofrera as consequências! – Falo em tom ameaçador, para assusta-la apenas. Afinal de contas não sou nenhum covarde para bater em uma mulher. E sem deixar que ela diga mais nada eu saio da pequena sala de visitas em que estávamos e vou procurar Felicity, está na hora de irmos embora.

Depois de quase dez minutos rodando por todo o salão finalmente percebi que ela havia ido embora, a diabinha ruiva saiu sozinha a esta hora da noite e ainda por cima em um vestido rosa que não deixa muito para imaginação. Merda de mulher cabeça dura! Me despeço de Gael e liv, e praticamente corro em direção a garagem, pegando o primeiro carro que vejo, só de pensar no perigo que ela está correndo tenho vontade de me socar. Dou a partida no carro e acelero rumo ao ponto de ônibus mais perto, e o que vejo me dá ânsia, O'conner está prensando ela contra a parede, o rosto da minha garota esta manchado de lagrimas e os olhos transmitem um pavor que jamais achei possível ver estampado em feições tão delicadas, ele tenta beija-la a força, enquanto prende suas mãos em cima de sua cabeça. Pulo do caro estacionando de qualquer jeito ao seu lado na rua. Puxo esse verme de cima dela, e desfiro um soco em rosto, fazendo com que ele caia no chão, ele tenta se levantar mas eu não permito acertando seu rosto mais uma vez, e outra, e depois um chute, e mais soco, estou fora de mim ele tem que pagar por tê-la tocado, tê-la feito chorar.

Proposta Irrecusável - 2° livro da série: Chefes Indecentes.Onde histórias criam vida. Descubra agora