Proposta Irrecusável - 2° livro da série: Chefes Indecentes.

Capitulo 13 - Pequeno Leão

Felicity

A semana passou rápido e o sábado do baile de máscaras chegou voando com uma rapidez impressionante. Cada dia que se passa tenho mais certeza de que o Scott é o cara certo para mim. Depois que contei parte do meu passado doloroso e sombrio para ele que ele iria acabar se afastando, mas pelo contrário ele está cada vez mais próximo. Ele me faz feliz, não com presentes. Ele não tenta me comprar como dylan fazia, não, Scott apenas me dá atenção. Só nessa semana nós nos conhecemos mais do que qualquer coisa. Fomos até um ringue de patinação no gelo, local em que apenas passei vergonha e ele ficou rindo das minhas quedas no gelo, fiquei extremamente irritada com isso e quando ele veio me ajudar a levantar eu o derrubei também.

 Depois disso meio que decidimos deixar o gelo um pouco de lado e partimos para algo menos perigoso:Video-game! Iniciamos uma competição nada saudável de Mortal kombat em seu XBox, até agora estamos empatados. 

Na quarta-feira de tarde fomos visitar meu pai no hospital seu estado não era dos melhores e jeremy estava lá. Meu menininho estava abatido havia olheiras profundas em baixo de seus olhos. Fiquei preocupada e minha mãe disse que jeremy não dorme a dias. Senti-me culpada, afinal, era pra eu estar cuidando dele. Naquela tarde fui pra casa com Jeremy e Scott me emprestou os filmes de Harry Potter já que Jeremy era muito fã, numa tentativa animá-lo.  O restantes da passou num piscar de olhos. 

O sábado amanheceu ensolarado e observei por entre as frestas da cortina rosa do meu quarto os raios solares penetrarem a penumbra do ambiente. Levantei-me preguiçosamente  e fazendo um coque apertado no cabelo fui tomar um banho na tentativa de fazer com que meus músculos relaxassem. O jato de água quente obrigou-me a soltar um suspiro satisfeito assim que água entrou em contato com minha pele. Eu amo tomar banho quente, me relaxa de uma forma inexplicável. Fico cerca de trinta minutos entretida em baixo da água, até que ouço mamãe me gritar da sala. 

Enrolo-me em uma toalha e caminho apressada até a sala, observo mamãe sentada no sofá conversando casualmente com uma mulher de cabelos castanhos curtos. Fecho os olhos com força ao dar-me conta de que só pode ser Rosemary. 

Pigarreio atraindo a atenção de ambas para mim. Minha cunhada sorri para mim e eu a olho confusa sem entender o porquê de ela estar ali. 

 — Você não me ligou.  — Fulmina-me com os pequenos olhos verdes fixos em mim. 

 — Eu nem sabia que deveria te ligar, me desculpe —  pronunciei com cautela.

— Humm… Sabia que Scott não estava passando meus recados, por isso vim até aqui. — gesticula fazendo um círculo ao redor de si. — Nós vamos às compras. 

Arregalo os olhos ciente de que fazer compras com Rosemary Hamilton é uma tarefa quase hercúlea, aliás acho que o próprio hércules declinaria este convite. 

— Já tenho roupas mais que o suficientes Rose. 

— Não quero saber — retruca arrastando-me pelo braço em direção ao meu próprio quarto. — Agora vista-se. — Seu tom foi tão imperial que fui quase impelida a lhe fazer uma reverência.

Andamos pelo que parece ser uma eternidade e nada agradava a Rose. Depois de mais de sete lojas dentre elas algumas bem caras ela finalmente dá um gritinho de empolgação e me puxa pelo braço até uma loja de vestidos de uma grife francesa. Um barulho estridente despertou-me do torpor das fachadas de vidro da loja e me fez encarar Rose que vasculhava sua bolsa em busca do aparelho. Assim que ela o encontrou os seus olhos se arregalaram ao encarar a tela. 

 — Porque não começa sem mim? — indagou empurrando-me em direção a entrada da loja. — Você precisa de um vestido decente para o baile de hoje a noite. E esta ligação é importante.