Durante o quarto ano de Harry em Hogwarts, ele foi capturado pelo comensal da morte, Peter Pettigrew, a fim de reviver seu tão querido Lorde das Trevas para voltar a espalhar o caos pelo mundo.
Porém, as coisas não saíram como o planejado e Harry se...
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Dois dias se passaram rapidamente. Harry acordou com uma animação surreal após ter um sonho esquisito, porém engraçado onde Voldemort se transformava em um bebê adorável e Harry tivesse sido obrigado pelo seu complexo de heroísmo a cuidar dele até que o lorde se recuperasse. Realmente, foi um sonho bastante peculiar e interess-
"..."
Harry prendeu a respiração ao abrir seus olhos e dar de cara com um rosto gordinho e adorável. As mãozinhas do bebê estavam puxando a camisa branca que Potter usava e ele não conseguiu resistir a tentação de acariciar os belos fios cacheados da criança de - aparentemente - um ano.
"Então não foi um sonho, afinal." Murmurou fascinado pelo excêntrico bebê.
Harry abriu um enorme sorriso. Isso quer dizer que eu voupodereducá-lo e transformá-lo num bom menino? Pensou entusiasmado com a proposta que surgiu em sua cabeça. Talvez, se esse ritual que deu errado fosse irreversível e Potter cuidasse de Voldemort até ele crescer, talvez, provavelmente, ele virasse um bom garoto…
Enquanto pensava alegremente sobre o futuro de Voldemort usando pijamas vergonhantes e rodeado dos mais variados brinquedos - porque Harry com certeza mimaria aquele bebê até sua morte -, ele não notou quando o bebê abriu os olhos vermelhos e o fitou com curiosidade.
"Pelo menos ele tem um nariz", Harry dizia para si mesmo, pensando nas vantagens de seu arqui-inimigo ser, atualmente, um bebê. "Se eu o colocasse numa escolinha e ele não tivesse um nariz, sinto que sofreria bullying...ah, eu realmente não consigo imaginar como Voldemort conseguiu a proeza de não ter um nariz. Como ele respira por aqueles buracos de peixe?" Se perguntava, sem ter noção de que o bebê o escutava com atenção, e entendendo cada palavra que ele dizia.
"Ai-!" O moreno exclamou ao levar um tapa. Os belos dedos gordinhos do bebê Voldemort atingiram suas bochechas em um tapa forte demais para um bebê.
Harry queria, e muito, dizer que aquilo era porque Voldemort não era um bebê normal, e não admitir que sua pele era terrivelmente frágil. Ele riu baixo, achando graça da ação do bebê.
"Por que você me bateu?!" Encarou a criança sem se importar se esta tinha escutado seu monólogo. Estava crente de que o bebê não o entendia, qual não foi a sua surpresa quando recebeu outro tapa ainda mais forte e uma encarada mortalmente fofa do bebê?
O bebê Voldemort observou Harry novamente e abriu um sorriso que Potter só pôde descrever como travesso. Em seguida, o bebê começou a chorar. Ah, ele realmente estava chorando! Ele não era a droga de um Lorde das Trevas sem sentimentos, sem a merda de um coração?
ENTÃO POR QUE ELE ESTÁ CHORANDO?!
"Considerando que ele virou um bebê, talvez...ele realmente seja um bebê? Ai meu Deus, eu sou muito novo pra ser pai", Harry choramingou. "E eu não sei cuidar de crianças, sou pior que o Rabicho!"
