Catherine Riddle, a filha de Lord Voldemort

Capítulo 2- Descubro quem sou

Acordei e olhei ao redor, até que enfim! Hoje eu completo onze anos de idade! Tomei um banho, penteei meu cabelo e o deixei solto e vesti uma calça jeans, uma blusa preta e um colete também preto.
Desci as escadas e lá estava todas as outras crianças insuportáveis já tomando seus cafés, quando cheguei perto eles fingiram que não me viram mas, para minha tristeza, a diretora Ten Giz (quem já leu Percy Jackson se lembrou do nome não? ) sorriu para mim e falou:
-Bom dia aniversariante! Feliz aniversário Cathy- ela falou, respondi:
-Bom dia, obrigada e meu nome é Catherine. Falei, fria e o sorriso da diretora sumiu. Peguei um pão com torrada e café com leite e saí de perto daquela gentinha insuportável e me sentei nas escadas e comecei a pensar no quanto eu era diferente de todos eles... quando me faziam raiva ou me faziam passar vergonha eles se machucavam ou passavam pelo que eu passei do mesmo jeito...só que diferente... e ainda me pergunto por que meus pais não me quiseram. Terminei de comer e fui para meu quarto que eu era obrigada a dividir com outras garotas e me sentei na cadeira perto da janela quando vi um homem bem estranho tocando a campainha. Ele tinha cabelos e barbas compridas e douradas e usava oclinhos de meia lua. Fechei os punhos, só podia ser um doutor. A diretora sempre mandava um médico vir me visitar por que eu sou diferente, mas eu acho que é outra coisa... TOC, TOC, TOC alguém bate na porta e ela se abre mostrando a diretora e o médico que estava sorrindo amigavelmente para mim - que idiota, ele acha que eu vou cair nessa de;"Olá eu vim aqui pra ser seu amigo!" e outras baboseiras dessas? Mas, voltando...
A diretora fala para o homem, receosa:
-Esta é a srta.Riddle. Ele respondeu:
-Muito obrigado sra.Ten Giz, vou ficar com ela a partir de agora. Ela somente assentiu e saiu. Ele veio até mim e se sentou na cadeira na minha frente. Olhei para ele e falei:
-O que o senhor quer? Ele pareceu surpreso com o que eu falei, mas respondeu:
-Bom dia, senhorita Riddle. Sou Alvo Dumbledore, diretor da escola para a qual a senhorita irá. Ele falou bondosamente. Eu respondi, olhando para a janela:
-É um hospital, não é? Me diga a verdade, a diretora o chamou aqui para me levar para um hospício, não foi? -falei, olhando naqueles olhos azuis- por favor, me diga a verdade.
Ele suspirou olhando para o teto e depois para mim.
-Se quer que eu seja franco, eu serei franco srta.Riddle, o seu pai se chama Tom Marvolo Riddle, também conhecido pelo nome de Lord Voldemort, o maior bruxo das trevas que já existiu em todo o mundo. Sua mãe, aí é que está o problema, ninguém sabe quem é sua mãe. Ninguém. -ele suspirou olhando para cima e depois para mim- está compreendendo? - balancei a cabeça negativente - ok. Depois a senhorita me pergunta. Bem, o seu pai é um bruxo, como já lhe disse, nós, bruxos, escondemos que existimos das pessoas trouxas, ou seja, pessoas que não tem magia, como as pessoas com quem convive. Você é uma bruxa, só não sabemos se é mestiça, bruxo com trouxa, ou sangue-puro, dois bruxos. Isso depende de quem é sua mãe. A escola de que lhe falei chama-se Hogwarts, a Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts. Para mais detalhes, leia -e ele me entregou uma carta e eu abri e li:

     ESCOLA DE MAGIA E BRUXARIA DE HOGWARTS

Diretor: Alvo Dumbledore
(Ordem de Merlin, Primeira Classe, Grande Feiticeiro, Bruxo Chefe, Cacique Supremo, Confederação Internacional de Bruxos)

Prezada srta.Riddle,
Temos o prazer de informar que V.Sa. tem uma vaga na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts. Estamos anexando uma lista dos livros e equipamentos necessários.
O ano letivo começa em 1° de setembro. Aguardamos sua coruja até 31 de julho, no mais tardar.

Atensiosamente,
Minerva McGonagall
Diretora Substituta

Ao terminar a carta, olhei para o homem na minha frente e falei:
-Como isso é possível? Essas coisas não existem. O senhor se enganou. Não posso ser uma bruxa. Ele sorriu bondosamente para mim e falou:
-Pense, o que a senhorita já fez de tão estranho, até para si mesma? Pensei comigo mesma... É verdade, toda vez que eu estava frustrada ou com raiva algo acontecia... olhei para o diretor e sorri. Ele sorriu de volta e falou:
-Viu? A senh...
-Pode me chamar de Catherine.
-E você, Catherine, pode me chamar de professor. Assenti com a cabeça e ele falou:
-Bom, Catherine, você também precisará de uma varinha e seus materiais necessários para entrar em Hogwarts, tem uma lista com tudo o que precisa aí em sua carta -olhei dentro e vi outro bilhete lá dentro e assenti, lendo-o e quando terminei o professor continuou- se quiser eu irei com a senhorita para o beco diagonal e...
-O que é O Beco Diagonal? Ele sorriu bondosamente para mim e falou:
-É onde nós, bruxos, compramos coisas. Mas precisamos de dinheiro bruxo. Galeões, sicles e nuques, mas antes devo dizer que o seu pai, de algum modo, deixou uma grande quantia de dinheiro para você, seu cofre é o cento e dois. Agora, vamos falar de como entrar no beco diagonal e como passar pela plataforma nove três quartos...

Uma hora e meia depois...

-Bom, isso é tudo senhorita, entendeu?
-Entendi tudo sim senhor mas...eu queria lhe pedir um favor.
-Diga.
-Eu sei que serei odiada por todos no mundo bruxo e principalmente na escola. Por isso eu peço que faça um feitiço para que ninguém me perceba até eu ir para o quinto ano, por favor, só o senhor saberá de mim e os outros professores. Depois o senhor só me apresenta e eu me viro. Que tal?
-Sabe, é uma boa ideia srta.Riddle. Até Hogwarts.
-Até Hogwarts. E ele se foi. Depois de uns sete minutos a Grace (Pecy Jackson) entrou no quarto e falou:
-Riddle, a diretora pediu para você ir a sala dela.
-Ok. Me levantei e quando cheguei a porta ela falou:
-Hum... Riddle?
-Sim?
-Quem era aquele velho estranho que veio falar com você por todo esse tempo?
-É o diretor da escola para a qual eu vou. Já que meus pais haviam me matriculado lá desde que eu era pequena. Com licença. Falei e ela ficou lá parada. Totalmente com inveja de mim. Não conti o sorriso.

...

Bati à porta da diretora e ela falou um "entre". Entrei e falei:
-Diretora, algum problema?
-Não srta. Riddle. Só queria lhe entregar isso - e me mostrou duas cartas em envelopes de papel pardo - deixaram isso com você quando lhe botaram na porta do orfanato. E me estendeu as cartas que eu peguei na mesma hora e me retirei. Fui para meu quarto e a Grace falou:
-O que é isso?
-Cartas do meu pai e da minha mãe. Algum problema? Ela se calou e fez sinal negativo com a cabeça e eu falei:
-Que bom, agora, SAIA! Eu não gritei, mas fui fria o suficiente para que ela se retirasse. Abri a primeira que tinha escrito:

Catherine,
Minha filha, me perdoe, tinha que fazer alguma coisa com você para que não corresse nenhum risco. Eu sou seu pai, Lord Voldemort, o maior bruxo das trevas que já existiu. Você vai entender mais assim que receber a carta de Hogwarts. Somos os únicos herdeiros vivos de Salazar Slytherin, o fundador da casa Sonserina. Eu sempre te amei muito e cuidei de você até os seus sete meses. Eu falo oflidiaglossia, a língua das cobras e com certeza você também. Eu espero que seja uma grande bruxa um dia. Ah, e você teve sorte, nasceu no mesmo dia que eu!
Seja sempre forte,
de seu pai,
        T.Riddle.

Comecei a chorar, era tudo verdade... peguei a outra e li:

Para minha querida filha,
Minha jóia rara.
Minha filha, peço que me perdoes por não ter ficado contigo. Sou Morgana, a maior e mais temida bruxa que já existiu por ter o dom de fazer magia sem o uso de varinha. Eu tive que te deixar com teu pai pois seria grande idiotice ficar contigo pois teu coração será cobiçado por muitos pois quem conseguir matar-te e pegar teu coração e comê-lo terá a juventude novamente e mais mil anos de vida. Teu coração é melhor que sangue de unicórnio. Para aprenderes a controlar teus poderes vais precisar entrar em Hogwarts pois assim que botares os pés naquele lugar teus poderes irão vir à tona. Sugiro que vás ao terceiro andar e pedes para a parede um lugar para treinares teus poderes. Eu te aviso;
Não digas a ninguém que sois minha filha até os teus quinze anos. Sejas sempre forte,
de sua mãe,
Morgana.

Ps: Deixei teu amuleto aí dentro da carta.

Olhei para o fundo da carta e vi o desenho de um colar e um pingente na forma de coração. Toquei no desenho e de repente ele não estava mais lá. Olhei para o meu pescoço e o vi lá. (Foto abaixo):

Fiquei surpresa mas estava muito feliz. Eu decidi ir descansar e quando fosse amanhã eu iria ao beco diagonal.

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