Vida, me ame, como chama, te chamo, te amo.

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Um dia eu caí no chão
Achei que tinha visto a verdade
Mas percebi que eu tava entre uma depressão
Entre muros, e preso, eu não conseguia ter visão
Será que isso tem sentido, ou será que é tudo em vão?
Vida, fala comigo, me dá um sinal
Eu posso te chamar de amigo, mesmo te tratando mal?
Me desculpa, mas você não me procura
Qual será a razão pra eu finalmente ter a cura
De nascença
Da doença
Com todas as crença
Eu Peço a bença
Mas oq você pensa
Que no final vai ter uma recompensa?
Como você consegue ser densa
E ao mesmo tempo tão intensa?
Por favor me dispensa.
Percebi que ficar no chão, pra ti é uma ofensa.
Deitado na cama eu te espero
Não recebo nada, e assim me desespero
Eu grito por ti e te chamo
Será que eu tenho mesmo que tá te esperando?
Venha me amar
...
Como eu não pude perceber?
Que sou eu que tenho que te chamar
Para assim, eu realmente aprender a viver
Você realmente nunca cansa
Pra você me atender, eu tive que te chamar de uma forma mansa
A vida é mansa
Senta do meu lado e descansa
Eu consegui te conhecer, e assim partimos para uma transa.
E como chama, você também me ama
É assim, ame a sua vida
Você que tem que viver ela
Não espere que ela te chame
Só à chame.
~
Com um vinhozin, e um beckzin
No começo do poema achei que senti saudade de alguém, e no final percebi que era saudade de mim.

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