Hospital (parte 2)

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Maratona 2/3

Lola narrando...

Minha cabeça começou a doer muito, no caminho pro hospital eu tive impressão de ter visto vultos, mas não era nada eu espero, como o meu pai é um dos maiores médicos do mundo, fui atendida o mais rápido possível, fomos encaminhados a uma pediatra ela disse que eu tinha que tirar sangue pra analisar

-Pai não, eu não quero- eu digo me afastando da médica que chamou uma enfermeira e eu comecei a chorar

-Filha, é pro seu bem- ele diz tentando me convencer, mas olho o tamanho da agulha e ai mesmo eu abro o berreiro

-NÃO- eu gritei ao ver mais três enfermeiros se aproximando, eu dei um soco em um que vinha passivelmente, papai me prendeu nos seus braços mesmo eu me debatendo, e me sentou no colo dele, mais dois enfermeiros se aproximaram e cada um segurou meu pé, e eu vi a diaba vulgo a médica se aproximando com uma agulha, ela pediu pro meu pai soltar o meu braço mestre, e assim que ele fez isso eu arranhei a cara da médica

-Ah que merda, deem um tranquilizante nessa menina- ela pede impaciente e meu nervosismo ataca o tempo daqui ouço a grande tempestade que começou lá fora, minha garganta dói muito, mas mesmo assim grito, grito bem alto e as luzes quebram - MUTANTE

Depois eu sinto uma coisa picar meu braço, olho e é uma agulha com um negócio verde que tá me dando um sono do caramba, meu pai afoga meus cabelos e me solta de leve, fazendo me corpo quase cair, por último vejo a medica tirar uma amostra do meu sangue e sair junto com dois enfermeiros e depois mais nada

Stephen narrando...

São 4 e pouco da manhã eu vim aqui na cozinha beber uma água, e quando ia voltar pro meu quarto ouço barulho de choro abafado, vou até o quarto da Lola e a vejo no chão chorando, me desespero logo

-Filha o que foi? - pergunto pra ela preocupado, e a ajudando a se levantar, ela nego com a cabeça

-Uma lembrança boa - ela fala baixo, e vejo que ela tá sentindo incomodo na garganta

-Deixa eu ver sua garganta - eu falo e ela abre a boca, colocando a língua pra fora em seguida, eu olho bem e tá bem inflamada, com pus e tudo - Tá inflamada vai ter que tomar bezetacil

-NÃO - ela grita desesperada e coloca a mão na garganta enquanto começa a chorar de dor -Filha, vamos pro hospital, vem - eu a pego no colo e coloco um casaco nela, eu desço com ela -Hospital não, pai - ela fala com a voz rouca e sofrida, mas paro ao ouvir o pai

-Me chamou de que? - eu pergunto baixo não acreditando

-Pai, agora vamos ficar em casa? - ela pergunta tentando me convencer e com os olhos de gatos de botas

-Desculpa filha, mas vamos pro hospital - eu digo e ela suspira, a coloco no banco de trás do carro e começo a dirigir a busca pelo hospital mais próximo, e assim que eu acho a pego no colo e como sou um médico conhecido, rapidamente fomos atendidos, fomos encaminhados a uma pediatra e depois deu falar com ela, ela disse que a Lola vai precisar tirar sangue

-Pai não, eu não quero - ela diz se afastando da médica que chamou uma enfermeira e ela começou a chorar, cadê minha princesa corajosa?

-Filha, é pro seu bem - eu falo baixo acariciando seus cabelos tentado a convencer de cooperar, ela já tava se acalmando, mas ai ela olha o tamanho da agulha e ai mesmo ela começa a chorar

-NÃO - ela gritou ao ver mais três enfermeiros se aproximando, ela deu um soco em um que vinha passivelmente, eu a prendi em meus braços e me sentei em uma cadeira e a ponho no meu colo, mais dois enfermeiros se aproximaram e cada um segurou um pé seu, ela ficou se debatendo e a médica se aproximou e pediu pra mim soltar um dos braços dela e assim que fiz isso, ela arranhou a cara da médica, meu deus

-Ah que merda, deem um tranquilizante nessa menina - a médica pede impaciente, lá fora tem uma grande tempestade deve ser ela querendo matar um, ela grita, grita tão alto que as luzes quebram assustando a todos - MUTANTE

Um dos enfermeiros aplicou finalmente o tranquilizante nela, tirei meus braços ao redor do corpo dela, mas ainda sim a segurei ela tirou a amostra de sangue dela e saio, depois uma enfermeira veio me avisar pra colocar ela em um quarto e assim eu faço ficando ao lado dela até o momento em que ela acordar, só penso uma coisa que barraco

A Maga SupremaOnde histórias criam vida. Descubra agora