IRREPLACEABLE - (Romance Gay)

Terceiro Ato.

Nota da autora:

Eai? Estão gostando? Espero que sim. Obrigada por ler.

Atenção: sexo, +18, palavras chulas. (Veja por sua conta e risco)

Gente, esse lemon é um desafio for me. Desculpem se não ficou legal.

Demorei? Sim, demorei. Porque lemon não é nosso forte telha norte kkkkkk

Aqui a gente faz o impossível e usa outra coisa como lubrificante, mas gente, não repitam isso em casa. kkkkk

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CAPÍTULO 3 - I CAN FIND A BETTER MAN THAN YOU.

Tradução do Titulo: Posso encontrar um homem melhor do que você.

Dentro do carro, repousando as mãos firmemente sobre o volante, Carlos olhou para frente perdido em pensamentos. Ele não sabia como deveria agir e a presença daquele homem ao seu lado o deixava eufórico e incomodado.

Pensando claramente, ele precisaria fazer essa noite curta, se tornar inesquecível — saindo do estereótipo de prestador de um serviço para alguém intimo de Henry. Jogando a cabeça para trás, Carlos suspirou fechando os olhos brevemente; Era isso, ação, não poderia faltar. Essa era sua chance e por algum motivo, o cara ao seu lado, parecia deprimido, o que apertava seu coração.

Olhando para o lado sutilmente, Carlos notou o que pareciam lágrimas brilharem com a luz do poste cintilando nos olhos do loiro, de repente, ele se viu falando:

— Essa noite... Você nunca mais irá esquecer. Vou te levar a um lugar legal.

Antes que pudesse se arrepender de sua boca grande, Henry, largado no assento do passageiro, olhou no fundo dos olhos de Carlos com aquele olhar pedante.

— Eu sou a porra de um trouxa traído.

Henry se jogou para frente apoiando os cotovelos no painel, naquele momento, ao ver o semblante de raiva do loiro, Carlos percebeu a origem daquelas lágrimas. Ódio, eram lágrimas de raiva.

— O pior de tudo. — O loiro continuou, dessa vez, com a voz imbuída em rouquidão: — Eu fui a merda de um idiota de achar que um cara bonito, mais novo que eu, poderia me amar de verdade.

Respirando fundo, Carlos se envergonhou de se sentir feliz em descobrir que aquele cara sentado no seu carro, aquele mesmo que lhe dava frio na barriga, era totalmente gay. Pronto, ele tinha chance. Mas que Diabos, ele não deveria ser feliz com isso quando o mesmo cara se desmanchava em sentimentos miseráveis em seu carro. Subitamente, ele se viu consolando, surpreso com a própria atitude e com o incomodo que sentia por vê-lo infeliz.

— Cara, você é lindo demais...

De repente, Henry parou de murmurar o olhando com os olhos claros, tão claros que pareciam ver seu interior, desvendar seus segredos, descobrir seus desejos pecaminosos de luxuria. Sem dizer uma palavram, o loiro sorriu estranhamente retornando ao seu lugar, largando-se no encosto do assento.

— Pra onde você pretende me levar? — Henry perguntou olhando para Carlos de forma desafiadora, seus olhos brilhavam, mas desta vez sem as lágrimas. Existia uma espécie de ousadia em seus olhos.

Naquele momento, Carlos sentiu o desejo avassalado de responder "Para o paraíso", mas mesmo as palavras estando na ponta da língua, ele se conteve, ainda não era o momento.