Cá estou eu, nesta fria madrugada perdi o sono;
O vento gelado faz-me desejar teu toque aquecedor como nunca;
Gosto de sentar-me à janela e sussurrar palavras de amor, quem sabe na esperança que cheguem até você;
Há tempos luto contra minha mente num combate interminável;
Tornei-me uma tempestade imprevisível, traiçoeiro como o mar revolto;
Mas nesses tempos conturbados tu tens sido minha calmaria;
Bela morena, tu és meu porto seguro, nos teus abraços posso descansar em paz;
Por anos procurei por você sem pressa, na verdade mal sabia aonde deveria ir;
Por noites a fio pensei em ti, a única que trouxe à vida um coração cheio de sonhos mortos;
Olho para o céu e desejo ter-te comigo, para sempre em meus braços;
Rastros do teu perfume permanecem em meus lençóis, um agradável lembrete de madrugadas passadas;
Em cada verso transborda este louco sentimento que você despertou em mim;
Saiba, que pela eternidade lhe amarei, tu és minha deusa.