Mundo cinza, completamente vazio;
Onde estão as cores?Cadê a tinta?
Com pincel e cor dou forma a mim mesmo;
Faço de mim a própria arte;
Brinco em cada canto da tela, sou puramente ideias;
Às vezes surreal como Dalí, meio louco e sem sentido;
Às vezes preciso e detalhado como Da Vinci;
Sou um retrato da loucura, em contraste com a genialidade;
Me olho no espelho quando triste, vejo apenas um autorretrato sem orelha;
Me chame Van Gogh, afinal vivo para mim e minha arte;
Na noite estrelada viajo até os confins de minha mente, na tentativa de me conhecer;
Vivo em meio a festas e comemorações, por vezes pareço parte de um quadro de Renoir;
Às vezes sou abstrato, como Picasso, cada um me entende de um jeito;
Crítico do Mundo, transmito meus sentimentos para a tela, tal como Portinari;
Em meio ao grito dou luz à uma nova obra, sou vibrante, mais ou menos como Munch;
Bem, sei que ficou um pouco difícil de entender, mas esse sou eu, um artista às vezes louco, às vezes gênio, não sei;
Só tenho certeza de minha paixão pela arte.