Capítulo 2

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Liz

4 Meses aprendendo.

Aprendendo tudo aquilo que começaria hoje.

Estragando a minha vida, ou ajudando meu pai .

Prefiro pensar positivo e dizer que vai da tudo certo.

Todas as instruções que papai e seus colegas de trabalho me deram foi essenciais.

Meu nome será Nicole !

Uma menina carente que precisa de abrigo no morro.

Precisa de um trabalho.

E uma casa pra morar.

Tentar ao máximo fazer amizades com as pessoas principais do morro.
(PH, Sofia, TK )

Não se envolver com ninguém ( Essa regra foi do meu pai, óbvio )

Essa era uma das principais regras que eu precisava saber e não vacilar.

Papai: Você tá mesmo preparada não é Liz, não me decepcione, qualquer passo que eles desconfiem de você ja sabe como entrar em contato.

Liz: estou preparada papai, mas do que nunca. Amo você!

Papai: cuidado!

Estava indo em direção ao morro.

tentaria falar com um dos meninos que pelo que meu pai falou, teria pena da minha história
em 2 minutos e logo me deixaria entrar.

Estava muito nervosa, minhas mãos estavam tremendo o tempo todo, mas isso iria me ajudar mais ainda a mentir pro garoto que fica no comando.

Quando cheguei ao pé do morro, avistei rápido aonde eu teria que pedir ajuda para entrar.

E pra falar a verdade, acho que queria desistir agora, na hora que olhei pro brutamonte que eu teria que implorar.

- Por favor senhor, me ajuda.

- eu não tenho casa, nem família, me roubaram, levaram tudo que eu tinha.

- Quem é você ? De onde você vem?

- Eu não morava aqui no Rio de Janeiro, morava em um interiorzinho. Fui assaltada, levaram tudo que eu tinha.

- Calma moça. Posso ver oque posso fazer por você.

- vou ligar pro meu chefe .

- não, por favor não, não conta pra ninguém essa história, eu tenho muita vergonha. Me deixe entrar, sou uma pessoa honesta, vou atras de um lugar pra morar e algum emprego.

- Porque você veio justamente pro morro ?

Tava mais difícil do que eu pensava, com certeza ele não tava acreditando nessa história idiota que os policiais inventaram.

Vocês estão acreditando? Não né, nem eu!

- No asfalto tudo é muito caro, já procurei emprego em todo lugar e não achei, quem vai me oferecer um emprego, logo eu que não tenho nem o ensino médio completo.

Mal sabe ele que faço medicina em umas das faculdades mais caras do Rio de Janeiro haha.

- Moça vou te deixar entrar, mas fica caladinha, não diz quem te liberou. Procura um emprego em um desses bar por aí, com certeza alguém vai te ajudar!

- Muito obrigada moço, eu nem sei o seu nome, não vou dizer nada .

Ufa, primeira missão concluída!

As pessoas me olhavam indiferente, algumas sorriam, mas outras sabiam que eu não era dali.

Tentei disfarçar o máximo com roupas pobrezinhas, espero que dê certo.

Estava indo em direção ao lugar que meu pai mandou.

Iria ficar com uma senhora que eles já tinham combinado em uma casa velhinha.

Assim que cheguei a senhora Magali me recebeu bem, tentaria ao máximo não meter essas pessoas que não tem culpa de nada nessa missão do meu pai, e uma dessas pessoas seria a Magali.

Não queria fazer mal a ninguém.

E se fosse pra fazer, eu desistiria dessa loucura imediatamente.

A Filha Do Delegado (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora