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Nota do Autor: Esse livro foi feito com todo carinho para amantes de histórias de fantasia medieval! Espere uma história novinha e cheia de emoção e reviravoltas! Peço que vote em cada capítulo, e não deixe de comentar e nos seguir para ficar por dentro dos próximos episódios! Sem mais conversa, vamos começar!


Dizem por aí que toda boa história começa....

    ...Em uma taverna velha, bem simples, um dos poucos lugares iluminados naquele momento, num vilarejo chamado Min, numa noite calma de lua cheia, alguns poucos cidadãos cansados se reúnem, bebem, jogam e passam suas horas assim como de costume. Na entrada da taverna existe uma plaquinha bem velha: 12 dias sem brigas. Não parece ser o dia mais movimentado desse lugar.

    No balcão apenas um homem com cabelos já brancos está meio debruçado. Está com uma mão no bolso e a outra segurando uma cerveja escura, de procedência desconfiável. Porém esse momento tranquilo é quebrado por um jovem com pouco mais de 20 anos que acabara de entrar correndo no estabelecimento.

    - Finalmente te achei - diz um homem, com a voz um pouco fatigada, buscando recobrar o fôlego.

    - E porque estava me procurando?

    - Vingança.. - responde o jovem ainda esbaforido, sem pensar no que disse, e apoiando a mão nos joelhos.

    - Garanto que todos que matei, mereceram morrer, ou então se opuseram a mim, filho. - Diz o velho, enquanto se afasta um pouco, e coloca a mão sobre a espada presa em suas costas, atraindo um certo silêncio da taberna, exceto por alguns bêbados alegres demais para entenderem qualquer coisa.

    - Capitão Jone, calma, não quero me vingar do senhor. - responde o jovem em voz baixa, tentando acalmar Jone.

    - Capitão... capitão.. hummm.. faz um bom tempo que ninguém me chama assim.. Não desde que me aposentei. - retruca Jone em um tom menor, tentando dispersar os olhares de todos.

    Ouve-se um múrmurio de um bêbado ansioso por uma briga enquanto o resto da taberna volta aos seus próprios assuntos.

    - Acho que o senhor não se lembra de mim, eu fui seu subordinado.

    - Perdoe filho, comandei fileiras de homens, não lembro o rosto de cada um.

    - Sem problemas capitão..

    - Ainda me chama de capitão? Ainda está no exército?

    - Não senhor, não estou mais. - fala o jovem finalmente se recompondo de seu cansaço

    - Está bem fora de forma meu jovem, já entendi porque deixaste o exército..

    - Na verdade estou mesmo capitão, mas não foi por isso que deixei.

    - Não és um desertor, és? - pergunta Jone em tom de repulsa.

    - Não senhor!

    - Bom, mas porque você está aqui?

    - Preciso de sua ajuda capitão. Para uma vingança. Na verdade, a vingança é a segunda parte do plano.

    - E qual seria a primeira parte, filho?

    - Um resgate.

    - Um resgate de quem?

    - De meu irmão.

    - E porque ele?.... Ora, me conte logo a história, pare de ficar enrolando. Uma frase por vez? Quando vamos terminar essa conversa? - responde o capitão Jone já um pouco irritado, enquanto termina de tomar aquele copo de cerveja.

Nascidos do LoboOnde histórias criam vida. Descubra agora