Capítulo V - O Deus Submundo E Seu Esposo

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Notas:

E chegamos ao último capítulo já. É até estranho terminar algo tão rápido. Hahaha.


💀


A cidade do Submundo parecia um mosaico de vários lugares. Além de uma grande ilusão confusa, porque JongIn podia jurar que tudo mudava a todo momento, uma hora ele estava olhando para um prédio moderno e ao piscar estava olhando para uma simples casa com estilo europeu no mesmo lugar do prédio de antes. As pessoas também mostravam aparências variadas, suas etnias, estilo de cabelos e roupas, tudo era diferente. Apenas murros separavam os níveis um do outro na cidade.

Uma menina alegre passou comendo algo que parecia uma espécie de pão e por uma das casas ele avistou um jardim florido, o que o deixou intrigado novamente.

- KyungSoo, vocês têm comidas aqui? E eu vi flores normais também. Pensei que flores não existiam aqui.

- Não. O que você vê são ilusões criadas pelas almas daqui. Alguém que amava muito comer ou queria comer muito terá muita comida para degustar. Alguém que amava flores pode ter um jardim em sua casa. Mas tudo é ilusão. Se você que é vivo tentar tocar em alguma dessas coisas irá sumir em sua mão. A própria forma corpórea é basicamente uma ilusão também.

- Eu não acredito que vocês estão tendo um papo chato como esse. Caramba, LeeYul, você era mais encantador na minha época. – uma jovem dama de vermelho falou.

- JiHyun, aposto que ainda sou bem charmoso. – o Deus do Submundo retrucou a recém chegada com um sorriso que JongIn precisava admitir que era charmoso mesmo.

- Sei... – a outra apenas revirou os olhos e voltou sua atenção plenamente ao mais novo. – Então esse é Kim JongIn. A pintura realmente lhe fez jus, você é lindo demais! Você teve muita sorte, Yul. Não vai sair perdendo em me trocar por esse pitel aqui. – falou animada enquanto apertava uma das bochechas do moreno que não gostou muita da ação, mas sua atenção foi desviada pelo significado da última frase da mulher.

- JiHyun, não é realmente uma troca. Estamos livres do compromisso há mais de 400 anos. – o outro retrucou não querendo que JongIn tivesse alguma ideia errada. Mas a cabeça do maior já estava há mil. Não foi difícil chegar a conclusão que aquela era a última esposa de KyungSoo. E ela o chamava de LeeYul, mas o moreno achava muito melhor KyungSoo. Será que ela seria uma ex-esposa chata que faria de tudo para destruir seu romance igual nos doramas que via com sua avó?!

- Ei, garoto. Posso ver o que está pensando. Não precisa se preocupar comigo. Eu não sou uma megera, ok? – a mais velha disse sorrindo amigável, embora houvesse um toque de diversão. – E pode ficar tranquilo que o LeeYul não está o traindo também. Não temos nenhuma relação desde que a época do novo noivo chegou. Mas eu queria muito lhe conhecer, porque não posso deixar meu querido Yul para qualquer um.

- Agora ele é o querido KyungSoo do garoto, JiHyun. – SeHun deu sua brilhante colaboração, falando pela primeira vez desde que entraram na cidade.

- Oh, é mesmo? É um bom nome, devo admitir. Então, JongIn, o que acha de termos um papinho a sós? – a mulher disse enquanto já passava o braço pelos seus ombros e o levava para dentro do castelo.

O moreno olhou para KyungSoo por cima do ombro – já que o menor tinha lhe advertido para não sair do seu lado enquanto estivesse no Submundo antes do casamento – mas o mais velho não fez nada além de assentir, então deveria estar tudo bem conversar com a mulher.

Já dentro do castelo eles apenas caminhavam pelos corredores sem rumo aparente. As paredes exibiam quadros muito bonitos de diferentes estilos, até algumas fotografias. O contraste de joias preciosas negras e brancas nas paredes, chão e teto do lugar por si só já era algo lindo. JongIn podia ver que o ar zombeteiro da mulher tinha sumido e ela adquiriu um ar mais soturno enquanto parecia estar pensando seriamente no que falar.

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