Encontro de Amigos

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Anos se passaram desde o casamento de Kaede e Saihara, aquele dia para os casados foi uma maravilha, um sentimento magnífico desde o início ao fim. Seus amigos estavam seguindo suas vidas, mas não significava que os contatos se perderam ao decorrer desse tempo, exceto pelo roxeado que ninguém sabia sobre o seu paradeiro. Ao todo, se passaram 4 anos que Saihara e Kaede estavam juntos, eram felizes; como todos recém-casados tiveram sua lua de mel no mesmo dia de seu casamento. - Após o término da festança em si. - Por conta de ainda serem "novos" no relacionamento, ambos ainda não pensavam em ter filhos por acharem cedo de mais.

Atualmente o azulado e a loira estavam em um churrasco na casa de Rantaro, curtindo aquele final de tarde com seus respectivos amigos.

- Nyeh... Essa é a sua carta? - Pegou uma carta em seu baralho, revelando cinco às de pau para Kaito.

- C-COMO FEZ ISSO?! CÉUS HIMIKO, QUE MACUMBA! - fez uma cruz com os dedos causando uma risada imensa nos que estavam presentes naquela mesa.

- Kaito... Sabe que não tem como contrariar a mágica de Himiko. - Maki riu com a reação do maior, cruzando os braços enquanto balançava sua cabeça negativamente em movimentos suaves.

- Hagakure-san! Você também mexe com isso, não? - Kaede olhou para este sorridente.

- Que?! Magia e "claridade" são totalmente diferentes! Apenas 30% de minhas adivinhações estão corretas!- Respondeu este em um tom inconformado com a confusão da loira.

- Nyeh? Mas concordo, o que eu faço é magia pura! Adivinhações também devem envolver algum tipo de mana, porém, as utilidades são diferentes.

- Para mim é a mesma coisa... - Murmurou Makoto, dando uma risada baixa pelo constrangimento por pensar assim.

- Saihara e Kirigiri ainda não entendem como isso funciona! Puff... Essas mentes distorcidas e gigantescas vivem horas discutindo; pelo menos, antes discutiam. - Disse Ibuki atacando já a carne que estava sendo servida por Rantaro, recebendo um revirar de olhos de Saihara e uma tosse um tanto forçada de Kirigiri.

- De qualquer forma... Parabéns Himiko, sua mágica é incrível! - Pekoyama então se pronúncia, abrindo um largo sorriso enquanto deixará sua caipirinha sobre a mesa de madeira.

- Eu sei! Sou uma maga experiente, afinal de contas. Mas obrigado. - Disse a ruiva enquanto embaralhava as cartas com um sorriso convencido no rosto.

Rantaro estava feliz que alguns de seus amigos conseguiram vir, não podia mentir que queria a presença de todos queridos por si, contudo as risadas e brincadeiras daqueles presentes na área da bagunça em sua casa lhe fazia ficar júbilo, apresentando que realmente, nada mudou entre eles mesmo durante esses anos. Sua degustação caramelada que sentira fora tirado de si quando o esverdeado notou um certo cozinheiro irritado, berrando seu nome no intuito que este servisse as carnes já presentes em um prato de alumínio, assim, servindo seus amigos.

- Então, como está o casamento dos jovens pombos? - Perguntou Hinata. - Se vierem como retardados apaixonados comentando os anos maravilhosos, eu faço vocês engolirem carvão.

Todos dali riram, principalmente Kaede e Saihara, o temperamento de Hinata para certas coisas chegava a ser cômico.

- Está ótimo. - Pronunciou Suichi que pegava sua bebida, logo em seguida dando um pequeno gole antes de continuar a falar de forma radiante.- Eu... Me casei com uma mulher incrível, talentosa... Não há o que comentar do quão me sinto orgulhoso por tê-la.

- Devo dizer o mesmo... Ter alguém tão único e especial ao meu lado, é algo inexplicável. - Comentou Kaede, olhando para seu esposo que corou levemente e deixava um sorriso bobo surgir.

- Eu disse para não agirem como uns desgraçados apaixonados, caralho! - Hajime comentou enquanto pegava um pedaço de picanha, fazendo todos rirem novamente.

Assim, enquanto os minutos. - Ou horas. - Se passavam a solaridade desse momento crescia, a cada brincadeira, gesto e gargalhada parecia que ali era o próprio amanhecer de tão caloroso que aquele churrasco estava. Sem ao menos perceber, cantavam músicas que bem conheciam e se apoiavam um no outro com seus copos em suas mãos, insinuando a união que ali pairava nos companheiros de longa data. Ali estava mais que óbvio, que teriam que dormir na casa do Amami.

Aquela curtição e aquela falatório foi tomato por um silêncio ao ouvir, próximo dali, um barulho estridente.

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