Ele estava bagunçando as minhas coisas, a porra do peixe maldito estava com as minhas malas todas jogadas pelo quarto, roupa tinha até na puta que pariu.
- Ooh meu senhor. - coloquei a mão na boca incrédulo.
- Paul meu querido, eu estou isso aqui, de lhe meter a porrada. - falei lentamente e fiz o gesto de pouca paciência, deixando meus dedos quase juntos para expressar isso.- Desculpa, eu só estava olhando as coisas, eu fiquei me senti agitado do nada então fui olhar as coisas.
- Meu, eu não demorei nem 20 minutos no banheiro, como assim... Você vai me ajudar a arrumar essa porra agora.
- Mas eu não sei fazer isso. - ele me olhou aparentemente confuso e eu só quis socar a carinha bonita desse merdinha.
- As vezes eu acho que você se faz de idiota de propósito, fala sério em. - disse enquanto pegava minhas roupas do chão e ia separando cada uma em sua respectiva mala novamente, se tem um negócio que eu odeio é arrumar mala.
- O que é isso? - ele perguntou confuso e quando me virei dei de cara com o garoto segurando um plug, o que me faz chegar a conclusão de que eu não havia colocado aquilo ali, deveria ser Deus, que previu meu futuro e fez brotar aquela merda ali só pra me botar numa situação foda.
- É um plug. - disse simplista, pra que estender o assunto, certo?
- E o que é um plug? - revirei os olhos, eu sei que ele era um peixe a pouquíssimo tempo atrás, mas porra, é tenso.
- Olha, é complicado, okay? Isso é de se colocar no toba.
- Toba?
- Pelo amor de Deus moleque me dá isso aqui e vai dormir. - disse tomando o objeto da mão dele e jogando em uma mala qualquer.
- Porque eu não posso por aquilo no meu toba? - na hora eu engasguei e o olhei incrédulo, meu senhor, o que mandaste para minha vida? PORQUÊ EUU?
- Porque você pode não gostar. - disse paciente.
- Mas e se eu gostar, eu nunca experimentei, é igual banana, eu nunca tinha comido, mas é ótimo. - coloquei as mãos na cintura e o encarei de novo cerrando os olhos.
- Olha, quem sabe em um outro momento, agora não é um horário apropriado pra isso, e eu tenho que arrumar as minhas malas.- então ele finalmente desistiu e se jogou na cama emburrado.
- As vezes eu penso seriamente sobre você ser uma criança. - dou uma risada baixa.
- Eu não sou uma criança seu bocó. - Olhei pra ele com as sombrancelhas arqueadas.
- Bocó? Essa é nova.
- Essa palavra só veio a minha mente, seila, é estranho.
- Você é estranho. - e ele me mostrou a língua.
Terminei de arrumar as minhas roupas e me joguei na cama novamente, ao lado do loiro que estava bem quieto, eu estava cansado.
- Acho que vou dormir moleque.
- Dormir?
- Olha só encosta a cabeça aqui, fecha os olhos e espera bater o cansaço tá. - falei rápido, e mostrei o que ele deveria fazer, e ele fez.
Me virei pro lado contrário e fechei meus olhos também, eu estava cansado, não iria demorar a dormir.Quando estava quase cochilando escutei uma vozinha de novo.
- Eu não me sinto cansado. - bufei irritado e me virei pra ele.
- Eu vou te tacar no meio do mar se não calar essa boca agora e ir dormir.
- Caralho, mas você é chato em.
- Olha seu dicionário de palavrões está aumentando em, isso me lembra que eu tenho que parar de dize-los. - me deitei novamente.
E lá estava eu prestes a entrar no meu sono mais profundo quando sinto alguém colocar seu corpo junto ao meu, senti um braço apertando minha cintura, mas no meu estado naquele instante eu nem liguei, e eu apaguei.
Acordei de manhã escutando barulhos de ondas, o pequeno relógio pendurado na parede marcavam 11:35, era bem tarde já.
Quando eu me situei, reparei em um braço na minha cintura e lembrei da noite passada, me desfiz do aperto do outro e me sentei na cama e espreguiçando.
- Bom dia coisa feia. - me surpreendi com a voz atrás de mim, e me deparei com a imagem do moleque se levantando também, com o cabelo todo bagunçado, é ele é um pedaço de mal caminho.
- Bom dia peixe. - ouço ele resmungar atrás de mim e dei uma leve risada.
Fui escovar meus dentes e obriguei ele a fazer o mesmo, assim que eu terminei escutei buzinas do lado de fora da lancha e logo achei que estava tendo outra alucinação, mas o Paul ficou com medo ao meu lado, então eu pedi que ele ficasse ali e fui correndo pra fora, avistando um barco ainda distante, comecei a berrar e pular dentro da lancha, minha felicidade transbordava naquele instante.
Quando o barco chegou perto eu logo identifiquei o moço que me atendeu no primeiro dia.- Senhor Noah, finalmente achei o senhor, achei que tinha morrido.
- Deus me livre. - disse assustado.
- E finalmente você me achou, eu achei que iria ter que viver nessa ilha pra sempre, ia entrar em desespero.
- Mas porque o senhor veio parar aqui?
- O GPS da porra da lancha quebrou do nada, foi macumba só pode. - o cara riu baixo da minha conclusão.
- Então vamos fazer assim, eu vou na frente e o senhor me segue com a lancha está bem? Logo nós estaremos no seu destino.
Eu fiz então oque o cara disse, me esquecendo do Paul no quarto logo abaixo de mim, então chegamos finalmente em Whitehaven, e diferente da ilha deserta essa era linda, com varias "casinhas", provavelmente os quartos, vários quiosques de bebida, e a água cristalina, é o meu lugar dos sonhos definitivamente.
Desci pegar minha mala e me deparei com o Paul sentado na cama, parecendo ainda maio assustado.
- Hey está tudo bem, okay? Estamos em um lugar melhor agora, eu paguei pra ficar aqui, é lindo.
Depois de um tempo nós saímos da lancha, e fomos guiados até o meu quarto, o cara da lancha nem questionou o fato de ter um cara comigo lá, sendo que eu cheguei sozinho, vai saber.
Quando eu entrei no meu quarto quase chorei de felicidade, era gigante, tinha uma cama enorme e no mesmo cômodo uma banheiro também enorme, o lugar era todo rustico, feito de madeira, e do lado de fora tinha uma espécie de sofa, um pouco grande de mais, feita de bambu e um estofado por cima, e uma piscina de borda infinita do lado de fora.
Como meu quarto é meio que eu cima de uma pequena montanha a vista da praia era maravilhosa.- Eu acho que vou ter um orgasmo. - falei comigo mesmo olhando a vista.
- O que é isso? - Me assustei com a presença repentina do meu lado, quase tinha me esquecido se novo do moleque, eu deveria ter mais cuidado com as minhas palavras, porque explicar a merda toda é entediante.
- É algo muito bom meu caro, e sem mais perguntas porfavor, quero aproveitar esse momento. - entrei de novo no quarto e me joguei na cama não aguentando a grunhido de satisfação,estava tudo tão perfeitinho, só havia aquele ser o meu quarto tornando tudo meio estranho, minhas chances de conhecer qualquer pessoa aqui foi pelo ralo com esse moleque no mesmo quarto que eu, pelo visto vão ser férias sem sexo.
Choraminguei baixo e logo levantei novamente.
- Bom fazer o que, vamos lá Paul, vamos comprar bebidas pra mim, que esse dia tem que ser incrível. - Segurei seu braço e o levei pra fora, bora ver rostos novos...
...........
...
..
................É isso aí Kkkkkkkkkkk, voltei assiiiim do nadaa, e com essa merda de corona o que eu mais vou poder fazer é escrever.
Mas é tenso pq eu me sinto mais disposta a noite, e é a noite que eu gosto de fazer tudo, que escrever, botar as fics em dia, ponhas meus livros em dia, que eu nunca termino de ler 😂
Bom guys, espero que gostem.
Me perdoem a demora e os erros.Bj na bunda.
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The Monster
Teen FictionEra pra ser só uma viagem normal, eu iria ter um descanso finalmente, iria pra um lugar fantástico e beberia muito. Mas eu sou Noah Cornell certo? Por um acaso Deus resolveu me escolher pra passar as férias mais loucas da minha vida, mas talvez não...