Capítulo 8

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Letícia

Minha mãe precisou viajar para ver uma tia minha doente e eu fui junto, são três dias longe da loucura que está a minha vida. Usei esses dias para me distrair e esquecer de tudo que está acontecendo.

Não sei qual o próximo passo em relação ao Abner, ele viajou dois dias depois de mim e ainda não voltou, ele deve tá se agarrando com alguma piranha por aí, esse cretino.

No dia seguinte estou estendendo as roupas quando sinto sua presença atrás de mim

-ab que saudade- não resisto e me jogo em seus braços que me agarram, apesar da surpresa

-fazia tanto tempo que você não se jogava assim nos meus braços.

O abraço forte e coloco a cabeça em seu peito, porém qual foi a minha surpresa ao olhar para cima e dar de cara com um chupão no pescoço do cretino

-seu cretino

-o que foi?

- o que foi ? Olha essa marca no teu pescoço

- espera leti não é nada disso

-não ? E essa marca foi parar aí como mágica foi? Você estava se agarrando com alguma outra por aí seu puto

-que boca suja leti eu vou lavar ela com sabão ou com meu leite, aí vai ter uma serventia melhor

- seu idiota

-me escuta cacete é não comi essa mulher tá legal? Eu tentei mais não consegui

- e você quer um prêmio por isso? Você me fala um monte ,me beija e na primeira oportunidade que tem pega qualquer uma.

-porra leti isso foi antes, sei que não foi certo mas essa viagem me fez ver que eu sou louco por você e só você , e eu não consegui comer ninguém peste graças a você – diz me prendendo entre seus braços e quase me beijando, saio do meu transe com suas últimas palavras

-seu prostituto- acerto vários tapas nele

-ai leti-

-ai leti nada seu safado, você deveria ter vergonha nessa cara, eu aqui preocupada com você, cheia de saudades e você vagabundo me traindo por aí

-mas a gente não tinha nada sua louca

-  É? Bom saber vou atrás do Gerson e vamos ficar juntos porque meu amigo sim sabe tratar uma garota.

-Como é? Repete sua peste?

-isso mesmo que você ouviu, seu babaca- pego a bacia com água das roupas jogando na cara desse safado, e vou correndo para casa porque eu não sou besta e tranco a porta.

-LETÍCIA SUA PESTE, VOLTE AQUI

-não mesmo cowboy, não mesmo.

O COWBOYOnde histórias criam vida. Descubra agora