CAP 1

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P.o.v Joosh

Era por volta das 23:40, eu tinha acabado de sair do trabalho, meu colega que morava perto de mim me acompanhava, era sempre assim Julian me acompanhavaaté três quadras próximo a minha casa assim como também me buscava para irmos juntos até o trabalho.

A gente conversavam sobre o dia trabalhoso e agitado

- Hoje tava mais cheio que o comum, e a máquina de café ainda inventa de dar defeito, se soubesse tinha falado que tava mal e não ia kakakaka - Julian me falou enquanto ria, fazendo eu o acompanhar na risada, era verdade tava bem cheio - Bom é aqui que nos despedimos, até amanhã, e vê se não se atrasa - ele falou me abraçando

- Até - falei devolvendo o abraço. Logo vendo ele virar a rua

Eu continuei andando, até que meu celular começou a tocar, eu pequei ele e vi na tela que era a minha mãe, e logo atendi

- Oi mãe!, Tudo bem aí? - eu perguntei meio preocupado

- Sim meu amor, só queria saber se você já tá chegando, já tá muito tarde - ela me falou meio preocupada

- Sim mãe já tô perto de casa, hoje a cafeteria encheu bastante, mas já tô chegando - eu falei já explicando o porque da demora

- Ok até logo meu amor, te amo e cuidado - ela me falou

- Até mãe, também te amo - falei desligando. Aquilo... Aquele até, ele suou tão... Tão estranho.

Deixei aquela sensação estranha de lado, guardei meu celular e continuei andando

Quando passou um carro ao meu lado, muito rápido e parou lá na frente, aquilo foi estranho, eu me assustei me virei e comecei a andar na direção oposta andando mais rápido, quando parou uma van preta, dela desseu três caras também todo em preto com máscaras e luvas, nessa hora eu entrei em desespero, meu corpo tava travado ele não obedecia meus comandos minha respiração já tava descompensada, eu me virei outra vez querendo sair correndo de lá, vinha caras em minha direção com armas nas mãos, PUTA MERDA OQUE TÁ ACONTECENDO, eu tava em dessespero quando senti uma mão em minha cintura e outra em meu rosto, era um dos caras da van ele colocou um pano em meu nariz e boca, eu comecei a me debater e gritar, ele tinha o dobro do meu tamanho oque não ajudava em nada, meus gritos estavam sendo abafados e gritar tava me dando falta de ar, meus olhos começaram a lacrimejar e meu nariz parecia pegar fogo minha garganta tava seca, minha visão começou a embaçar e meu corpo a amolecer, depois disso eu não via mais nada.

Eu tinha feiches de visão dentro da van, tinha mais de seis caras lá ou talvez menos eu não tenho certeza, pareciam rir de algo, até que eu não via nada de vez

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QUEBRA DE TEMPO
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Eu acordei em um lugar que eu não fazia a mínima ideia de onde era. Minha cabeça parecia que ia explodir, meus olhos ardiam, olhei em volta e era um quarto todo em branco com grades pretas na frente,.tinha alguns garotos e garotas pareciam ter em cerca da minha idade com excessões de alguns que pareciam mais velho. Uns choravam e outros ficavam parado encarando as paredes, enquanto outros imploravam para irem para casa, enquanto de guardas estavam do lado de fora apenas parados conversando.

Eu não sabia oque fazer, eu tava totalmente perdido, eu me encolhi num canto e comecei a chorar, eu estava desesperado, eu só queria tá em casa com a minha mãe e minha irmã, elas me faziam tanta falta agora. Como será que elas estão?, Será que elas já perceberam que eu sumi?, Será que estão bem?, Que horas são?, Que dia é hoje?, Porque eu tô aqui?, Oque vai acontecer comigo e essas pessoas?!. Eu tinha tantas dúvidas minha cabeça não parava de doer, nesse momento eu já chorava incessantemente, até que eu senti alguém se aproximar de mim.

- Oi - eu olhei pra cima vendo um garoto de cabelos ruivos e pele bronzeada, ele era realmente bonito, mas eu não o respondi, - Meu nome é Scott - ele falou se apresentando, eu continuei em silêncio, eu não sabia o que falar, eu não conhecia, eu tava assustado, eu estava em desespero.

- Tá tudo bem com você? - ele me perguntou, ele é muito insistente. Como eu estaria bem, eu acabei de sair da casa, acabei de ser arrancando da minha família, estou num lugar que não conheço, com pessoas que eu não conheço, onde não sei o que vai acontecer comigo.

- Eu não tô bem - eu falei baixo com os olhos cheios de lágrimas, eu não sei porque tô falando com ele mas estou com tanto medo - Na verdade tô péssimo - eu estava muito confuso

- Fica calmo, a venda será mais tarde, eles não faram nada de ruim com você, se você se comportar - venda? Do que ele tá falando?, Mais tarde? Então ainda é cedo certo?, Se eu não me comportar o que farão?

- Como assim a venda? - eu perguntei a primeira coisa que veio na minha cabeça

- Olha eu vou te explicar oque eu sei.
Eles vão nos levar para tomar banho, e vão te dar um código, quando for sua vez vão começar com um lance baixo, quem der mais te leva, se não alcançarem as expequitativas vão te trazer de volta, e tentar te vender na próxima vez - NOS VENDER??, Nos vender tipo um objeto

- vender tipo, VENDER mesmo?? - eu perguntei como se não fosse óbvio, ele acenou que sim - Você sabe aonde a gente tá, ou quem tá por trás de tudo isso?

- Não, eu não sei - ele me respondeu

- A quanto tempo você tá aqui? - perguntei curioso

- A dois dias - ele parou pra pensar e falou em seguida - Provavelmente vão te buscar pra fazer perguntas

- Quais perguntas - eu perguntei, eu tinha tantas dúvidas

- Perguntas pessoais, como a onde você foi criado, quantas pessoas tem na sua família, se você tem alguma doença coisas assim - ele me respondeu, eu aí fazer mais perguntas, quando alguém abriu a cela

- EI você levanta AGORA - ele falou apontando pra mim

Na hora que eu aí perguntar pra onde ele se estressou e veio até mim, e me puxou de lá, me levando pra sala do lado. Os corredores do lugar eram todos brancos e bem limpos, então não era um lugar mal cuidado ou jogado

Eu me assustei quando ele me empurrou na direção da parede, me mandou sentar a mesa e esperar

Eu me sentei e ele saiu da sala, logo em seguida, entrou um cara, ele tinha cabelos pretos e tinha uma cicatriz na bochecha, ele estava com um sorriso nós lábios parecia gostar daquilo.

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Final do cap, eu não revisei

Sim senhor... | Romance gayOnde histórias criam vida. Descubra agora