Acabei pegando no sono, e me despertei com o barulho de porta abrindo ,era o motorista avisando que nossa viagem chega ao fim.
Ao descer do ônibus minha mãe faz uma ligação à uma parente dela pedindo pra ir nos buscar.
Demorou um pouco pois chegamos de surpresa, tanto pra parente quanto pra gente. Quem diria que eu estaria aqui hoje, e dessa vez não era a passeio.
Tinha anos que não colocava os pés aqui.Eu até me simpatizo com as pessoas dessa cidade mas morar? Conviver? Mudar hábitos, costumes e até gírias vai ser um processo dificutoso.
Pra início de conversa a parente chega e logo vem me dando dois beijos? Pra que isso tudo? Logo me pergunta:
-Minha querida quer alguma coisa?
Respondi que sim.
-Gostaria de uma bolacha por obséquio!
Ela me olha com uma cara que dava pra ler seus pensamentos provavelmente me zoando.É que aqui se diz biscoito, mas daqui a pouco acostumo.
Entramos no carro dela, indo em direção a uma casa que era da minha falecida bisavó, provavelmente minha nova casa.
Eu estava com estômago embrulhado da ansiedade e da viagem também, mas enfim chegamos.
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Indomável
Roman d'amourDesde criança Ana sempre gostou de observar os romances, mesmo sendo muito romântica criava uma barreira protetora pra não se apaixonar por ninguém pôs presenciou cenas que traumatizaram e a faz crescer "fria" e com medo de passar por isso se fechou...