Capítulo 5

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Oi pessoal! Para não ficar muito longo eu decidi dividir em dois capítulos,então espero que  gostem de saber um pouco mais sobre o Mark. Boa leitura!

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Mark Oliver I


Oi! Vocês já devem saber quem eu sou certo?! O melhor amigo da Vaiola...orfanato de Londres...isso mesmo. Mas o que você deve está se perguntando é como eu fui parar no orfanato e como fiquei tão amigo da Vaiola (Ou não mas vou falar assim mesmo).

Bom...eu vivia apenas com os meus pais em uma bairro de classe média alta. Meu pai era um médico muito conhecido na região e minha mãe era professora de crianças carentes nas horas vagas. Apesar da minha família ser de classe média alta, meus pais sempre ensinava a ser uma pessoa humilde.

A Tragédia

Faltava um dia para o meu aniversário de 10 anos quando a pior coisa da minha vida aconteceu .
Era sábado a noite quando meu pai tinha chegado do hospital para nos levar em um restaurante que tinha sido inaugurado um dia atrás . Minha mãe estava muito animada, nem deixou eu trocar de roupa direito, pegou meu casaco xadrez e jogou na minha cabeça me apressando .

Quando chegamos na rua do resturante havia aproximadamente sete homens que me dava medo, meus pais estavam tão distraídos que nem repararam no grupo. Eu e minha mãe saímos do carro e fomos andando para aporta do restaurante, enquanto meu pai colocava o carro no estacionamento; Quando estávamos andando, vimos aqueles homens olhando esquisito para a minha mãe, observei ela e vi que ela estava muito assustada então começamos a andar mais rápido. Senti suas mãos trêmulas, a cada passo que estávamos acelerando os homens também aumentava a velocidade até que... Quando conseguimos chegar na calçada em frente ao restaurante, dois homens puxaram a minha mãe e para defende-la tentei puxa-la de volta mas um dos setes me deram um soco tão grande que acabei caindo e batendo a minha cabeça no paralelepípedo! Minha vista começou a escurecer e só consegui ver a minha mãe sendo levada pelos homens, tentei gritar mas não tinha forças , até que ouvi de longe os gritos do meu pai:

--MEU FILHO, MEU FILHO.--enquanto isso vi algumas pessoas saindo do restaurante.--EMILY! EMILY!!---ouvia meu pai aos prantos até que ouvi um barulho de dois tiros de longe.
Enquanto eu já estava ficando mais consciente alguém me pegou no colo e me levou para dentro do restaurante . Uma moça colocou um gelo na minha cabeça e viu que eu estava chorando e perguntando se meus pais tinha morrido mas ninguém me respondia, até que vi meus pais sendo levados para o hospital.

Assustado e sem ninguém fui levado para a casa de um amigo de trabalho do meu pai que também estava no restaurante, fiquei lá até me acalmar e depois fui levado para o hospital, quandi cheguei ele me deixou na cadeira de espera e foi ver meus pais, mas saí do lugar e segui ele escondido até que vi minha mãe toda ensanguentada com o rosto machucado dando seu último suspiro; O amigo do meu pai me viu e me levou desesperado para fora e disse que meu pai também não tinha sobrevivido por causa do tiro que recebeu de um dos homens.

Mesmo tendo apenas 10 anos de idade eu já estava preparado e estava muito cansado para continuar chorando. Do hospital eu fui DIRETO para o orfanato.

Primeiro mês no Orfanato

Fiquei 3 dias sem falar com ninguém, nem dormia... e nem comia direito apesar de receber castigo por isso.
Um dia eu estava em um banco sozinho com a caixinha com uma bússola dentro, que o amigo do meu pai encontrou no bolso do casaco do meu pai e me entregou (era o meu presente adiantado de aniversário).

Até que uma menina loira, veio em minha direção e sentou ao meu lado e me entregou um livro.

---Não quero falar com ninguém!---disse tentando me afastar dela. --- Não se preocupe, o livro não tem ouvidos é só para você ler mesmo--- disse ela sorrindo ironicamente para mim.--- Era para eu rir?--- revirei os olhos me levantando do banco . --- O senso de humor dela é horrível, mas o livro é bom mesmo!--- disse um menino rindo discretamente vindo em minha direção segurando uma bola de futebol.---Sou  Jake e a doida aí é minha prima Vaiola! Quer jogar?---Perguntou Jake.---Vou ler o livro!--- respondo indo embora.---O livro que você deixou no banco?---Diz uma outra menina me encarando.---Meu nome é Vivien e esse é o Pedro.---Vivien fala apontando para Pedro que  acenou para mim e tomou a bola de futebol de Jake.

Todos correram tentando pegar a bola menos a Vaiola, que me puxou pelo braço me levando junto.

Novas amizades.

Com o tempo... Eu acabei gostando da idéia de ter colegas, mas só me aproximei mesmo com o pessoal após a saída de Jake quando eu percebi o quanto a Vaiola estava perdida.
Quando Jake saiu, a Vaiola só ficava com a Vivien, o Pedro e a Julie, e percebi que os meninos do orfanato tinha atitudes muito babacas então achei melhor me aproximar delas e do Pedro.

Continua...








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