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capítulo surpresa de dia das mães na área, amores

hoje seria o show do Lou em São Paulo, mas foi adiado, sofroh :( eu ia ver meu bebê

votem aí bastante, finjam que o botão de votar vai fazer larry se assumir esse ano ksksks

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Consigo recuperar um pouco da minha glória e da minha fama na semana seguinte. Após um satisfatório show no meio do refeitório, tocando meu bonito ukulele e cantando uma música de minha autoria, peguei de volta alguns de meus mortais e até ganhei alguém para paquerar.

É o capitão do time de basquete do colégio. Alto, porte atlético, pele escura num tom de chocolate ao leite, cabelos curtos e encaracolados, olhos castanhos claros, mãos enormes e boca carnuda. Um mortal delicioso que beija tão bem quanto joga.

Trocamos flertes por alguns dias até pararmos no banheiro para dar uns amassos. Então, tornou-se frequente irmos para lá no horário do intervalo.

Eu estava bem com ele, ganhando elogios pela minha voz, que é o que me deixa com o ego inflado, beijos molhados e assistindo seus treinos de camarote. Diria que estávamos tendo um típico relacionamento de adolescentes do colegial. Não nego, é uma delícia.

E agora estou com ele no banheiro do vestiário, sentado na pia enquanto ele está entre minhas pernas, agarrando minha cintura e beijando meus lábios do jeitinho gostoso que só ele faz.

De repente, ele para de me beijar e geme de dor, esfregando uma mão no fim da coluna.

- O que foi? - pergunto preocupado, franzindo as sobrancelhas ao vê-lo se debruçar em mim.

- Ai! Acho que... alguma coisa acertou minhas costas.

Começo a me desesperar e salto da pia, apoiando-o em meus ombros, já que ele aparenta estar tonto.

- O que? Deve ser algum inseto, deixa eu ver. - Encontro uma flecha presa nas costas dele e xingo baixinho em grego. - Vem, vou te levar na enfermaria.

Caminho com ele, abraçando sua cintura para lhe dar apoio, e chego à enfermaria. Com sorte, ele tomaria apenas um remédio de dor e eu não teria que explicar que foi um maldito meio-sangue que o atacou com uma flecha. Entrego ele nas mãos da enfermeira e saio com pressa atrás do culpado daquilo.

- Babaca! - Aponto o dedo para Michael. - Por que fez isso?

- Você deveria me agradecer - diz ele, despreocupado.

- Por que eu te agradeceria?

- Eu te fiz um favor. Ele estava te beijando.

Rosno.

- Um favor? Eu estava beijando ele. E o que você tem a ver com isso? Quem é você para impedir as pessoas de me beijarem? Eu que devo decidir se quero que me beijem ou não.

- Eu sei que você não quer beijá-lo de verdade.

Michael se aproxima de mim e eu dou um passo para trás por reflexo.

- Sei porque tenho a certeza de que quem você quer beijar sou eu.

- Mentira.

Ele se aproxima mais.

- Afaste-se ou vou te queimar - ameaço.

- Você não vai... - Michael toca meu braço, mas recolhe a mão rapidamente, xingando. - Ui, você é quente, bebê.

sexual appetite ✲ mgc + lrhOnde histórias criam vida. Descubra agora