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  Sana não voltou mais à janela de Dahyun

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  Sana não voltou mais à janela de Dahyun.

  Ela seguia o caminho mais curto, ia direto pra casa, se dobrava sobre sua escrivaninha e desenhava. Seus desenhos não eram bonitos, mas ela gostava da simplicidade dos traços na folha branca.

  Ela desenhava porque precisava de outra coisa para amar, precisava pensar em algo que não fosse a garota com o pijama de estrelas e o livro na mão.

  Mesmo assim, quando chovia muito e o nível do rio subia ao ponto de alagar todo o caminho de terra de volta para casa, Sana passava pelo mesmo campo, por entre as mesmas árvores finas de um bosque não muito longo e por dentro do mesmo jardim pequeno que rodeava a casa da Kim. Ela continuava com aquele mesmo livro nos braços, com o cuidado de quem segura um delicado dente-de-leão.

  Nem pra ser um exemplar diferente, era sempre aquela mesma droga de livro azul.

  Sana queria que Dahyun a amasse tanto quanto amava aquelas páginas.

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