Capítulo 2

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"Nós éramos amantes, 
estávamos condenados desde o começo
Foi tudo um relógio quebrado, 
os dançarinos desmoronam
Talvez tenha sido um sonho, 
e eu acabei de acordar" Stars do Sam Airey

"Nós éramos amantes, estávamos condenados desde o começoFoi tudo um relógio quebrado, os dançarinos desmoronamTalvez tenha sido um sonho, e eu acabei de acordar" Stars do Sam Airey

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Meu Deus! Me lembro quando ele veio me pedir para sair com ele, ok. Calma só foram cinco encontros e em todos eles eu senti a benditas borboletas no estomago, depois fomos nos conhecendo e cada vez fui me apaixonando mais por ele. Poucos meses depois já estávamos em um relacionamento sério, pena que a mãe dele sempre tentava separar nos dois. Quando completamos um ano de namoro ele me pediu em casamento, o pedido foi tão lindo e perfeito! Apesar que a vida de casada as vezes me deixa louca, trabalho com minhas pinturas e vasos.

Porém no começo eu trabalhei junto dele como a auxilia do Will, que é um amor de pessoa e sempre esteve presente em nosso dia a dia. Sem contar que agora depois de quase cinco anos de casamento fiquei gravida, ver Theo quase desmaiado na sala da obstetra foi engraçado.

Hoje pela manhã ele foi para o trabalho, aquele safado não escolhe as gravatas dele desde que vim morar com ele. Depois que sai do quarto passei na cozinha e depois voltei para o atelier iria terminar um quadro. Já tinha deixando a carne marinando no tempero e Judith irá fazer o resto do almoço, como ficou combinado deste o começo em que vim me instalar de vez aqui. Foi Theo que contratou a antiga cozinheira do pai para nós, pois ficaria muito pesado para mim durante a gestação cuidar da cozinha e tudo mais. Já estava ali a poucos minutos, já que vivo saindo e entrando na cozinha e no ateliê.

— Jojo minha menina, sai daí que o almoço já está pronto! –Judith vem me chamar e nem vi o tempo passar, Theo deve está quase chegando em casa.

— Já estou saindo Ju, espera só um momento! –Digo para ela enquanto tiro o avental e tento limpar um pouco da tinta em mim.

— Meu Deus menina! Vá tomar um banho, assim que terminar venha comer algo. –Diz segurando o riso.

— Nossa, está tão ruim assim? –Pergunto.

— Menina, você está com tinta no cabelo, na cara e Deus sabe onde mais! –Rir e sai do atelier.

Dei um beijo nela sujando sua bochecha, Ju mesmo zangada por tê-la sujado dá uma risada e corro para nosso quarto. Entro e vou direto para o banheiro tirar toda essa tinta de meu corpo, tomei um bom banho, vesti um vestido solto e peguei uma calcinha confortável, ou seja, para gravidas. Sequei os cabelos e desci para a cozinha. Achei estranho Judith está quase chorando ao telefone, meu coração chega ficou apertado.

— Judith? –Chamei e ela se assustou.

Tentei não parecer muito curiosa com o que a deixou assim, mas seja o que for parece grave.

— Menina, que susto! –Diz tentando disfarçar. — Era só o Theo avisando que não poderá almoçar com você. –Isso está estranho.

Por que ela choraria por ele não poder vir? Que essa paranoia não seja nada demais.

— Ok, estou morrendo de fome! –Digo ido me sentar à mesa.

Me sentei colocando de tudo um pouco, a comida da Judith e uma delícia! Comi mais um pouco e a cara de tristeza dela estava me deixando curiosa, ela me olhava como se quisesse me dizer algo e não podia. Terminei meu almoço e falei que iria dormir um pouco, Judith disse que hoje ficaria aqui e conversaria com Theo. Depois subi e me deitei na cama, e uma sensação ruim vem em meu peito.

Deixo de lado e mandei uma mensagem para o Theo, acabei dormindo esperando a resposta dele. Acorde e fui correndo para o banheiro, maldita vontade de mijar! Terminei e fui beber um pouco de água, mas o Theo ainda não tinha chegado. O que aconteceu para ele não vir para casa ainda? Assim que pus meus pés na cozinha pego Judith e Wil conversando.

— Me diz filho, como está o menino Theo? –Fala angustiada.

Como assim? O que ouve com meu marido?

— Mãe a Jojo ainda está dormindo? Pois ainda não acredito no que aconteceu hoje! –Wil fala passando as mãos no cabelo.

Do que Will está falando? O que aconteceu para ele não está acreditando no tal ocorrido? A angustia faz meu pequeno se contorcer em meu ventre, passo a mão para acalenta-lo em minha barriga.

Ele está sentado de frente para Judith, ela olha para o filho esperando o que de tão grave ouve com meu amor. Meu coração pulava dentro do peito e tentei me acalmar, para saber do ocorrido.

— Sim, ela ainda não se levantou. –Diz suspirando angustiada. — Mas me diga o que ouve! –Pergunta aflita.

— A louca da mãe dele, levou uma ex do Theo para o serviço. Ninguém sabe como a velha fez para coloca-la la dentro, mas teve uma discussão que todos escutaram os gritos. –Para e passa as mãos trêmulas no cabelo. — E depois barulho de tiros, Liane a secretaria foi achada desacorda no banheiro. –Will choraminga baixo. — Ela foi levada ao médico, por que a batida na cabeça foi grave. – Ouvi e pus a mão na boca, sabia que Jade era louca, mas por uma ex do Theo dentro do trabalho aí e demais.

— Filho e o Theo, você não me disse dele? –Judith perguntar com a voz trêmula.

Tento não passar mal com o que irei ouvir em seguida.

— Eu estava na entrada resolvendo um problema. –Diz nervoso e completa. — Lembra da Ella, a maldita estava la. –Diz. — Não havíamos mudado ainda o sistema de segurança, mas tudo indica que ela ajudou a Jade e a vadia da Morgana na tentativa de homicídio contra a vida do Theo. –Meu coração tremeu em meu peito.

Will estava com lagrimas nos olhos e eu tentando não chorar alto, minha curiosidade estava acabando com o meu coração.

— Oh meu Deus. –Diz chorara a Ju. — Filho ele deve estar bem agora, temos que evitar falar agora para minha menina. –O problema era que eu já tinha ouvido e estava me debulhando em lagrimas.

— Nem sei como dizer isso mãe. –Diz limpando o rosto das lagrimas. — Meu amigo já deve estar na UTI, mas tenho que falar com ela e tudo que ocorreu. –Will limpa o rosto e fala. — Tenho que dize que o primo dele liberou para realiza a cirúrgica que ele precisa naquele momento. –Diz desolado.

Os soluços saem alto de minha garganta, não posso perder ele, não o meu Theo! Nem tinha percebido que Will abraçava nós duas, nós três estávamos arrasados pelo acontecido. Judith tenta me acalentar um pouco, mas a dor não passa e meu menino se agita em meu ventre.

— Jojo minha menina, se acalme um pouco. –Diz acariciando o meu rosto. — Tente respirar e pense no pequeno. –Fala tremula.

Will já tinha me soltado e estava sentado novamente em uma das banquetas, Judith me leva para uma das poltronas na sala. Me sento sentindo arrasada pela notícia, só quero ir ver o meu Theo e saber como estar seu quadro.

— Se você deseja eu te levo amanhã. –Diz Will se sentando ao meu lado. — Vou la também ver como ela estar. –Diz triste.

— Quer merda em Will. –Diz choramingando. — Parece que o destino quer no fazer sofrer. –Digo.

— Eu deveria ter deixado ela em casa e não ter ido hoje. –Diz amargo. — Talvez ela ainda estivesse comigo. –Ah canceriano e seus dramas.

— Só precisamos ser fortes! –Era isso que vinha repetindo a cada segundo.

— Só precisamos ser fortes! –Era isso que vinha repetindo a cada segundo

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