• ONESHORT + ESPECIAIS
Em sua barraca do beijo, Park Jimin recebeu um que o deixou com gostinho de quero mais, entretanto, como estava de olhos vendados não pôde ver quem o era. Sentiu-se completamente frustrado pois ninguém poderia ajudá-lo a enco...
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— Eu beijei Park Jimin, eu o beijei... — Jeon Jungkook repetia isso incessantemente com uma euforia que não lhe cabia. — Meu Deus eu o beijei... — levou sua digital a boca, lembrando-se do toque tênue daqueles lábios macios sobre os seus.
Beijo este que se negaria a esquecer.
Mas pedia aos céus para que Park jamais descobrisse, ou estaria morto!
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Se ele confessasse, se ao menos contasse a alguém, a qualquer amigo que fosse, jamais acreditariam. Afinal de contas, quem creria que o cara mais quietinho e invisível da escola teria feito tal coisa?
Pois é... Ninguém!
E foi crendo nisto que criou coragem para tomar uma atitude, mesmo que esta não lhe desse nenhuma certeza sobre o que aconteceria após. Desejaria apenas que ele não descobrisse, em hipótese alguma, Jimin poderia notar quem era o dono do beijo. Seu temor por piorar a relação que tinham — mesmo que não fosse nada tão profundo —, o fazia ponderar em muitas atitudes que já desejou tomar.
Poxa, não era nada fácil estar apaixonado por alguém que nem ao menos lhe notava. Nem quando seus olhos se esbarravam por segundos pela janela dos quartos que davam uma de frente para a outra ou quando se viam pelos corredores daquele colégio. Jeon era só mais um na multidão e essa sensação não era nada legal. A verdade era que estava cansado de ser invisível e de ter a sensação de que morreria sufocado com sua paixão platônica.
E tal paixão lhe parecia tão incômoda, pois não fazia ideia de como tudo começou. Já que, Park Jimin sempre fizera questão de ser rabugento e insuportável. Talvez Jungkook gostasse de sofrer, essa era a outra certeza que tinha.
Até os pais de ambos, não compreendendo o porquê seus filhos se odiavam, tentaram criar um laço entre os dois, mas... a ideia de colocarem uma casa na árvore que ficava entre as duas residências, teria dado certo se as crianças em questão não fossem como água e óleo.
Eles não nasceram pra ficar juntos...
Ainda que quisesse mostrar aos adultos que estavam errados, que sim, os opostos tendiam a se atrair não só na física e quebrar aquela barreira que havia, sequer sabia por onde começar. Não via oportunidade de se aproximar, puxar um assunto, qualquer um que fosse. Acreditava que não era bom o suficiente para fazer parte da vida dele, essa era a verdade que ele carregava e a nutria com todas as forças do seu ser.
