Anjo Suicida 2- Um Novo Começo

Capítulo 78- Despedida

  Acordei com algo sendo enfiado em minha barriga por alguns segundos fiquei sem respirar vi Chis encima de mim me olhando coloquei a mão sobre minha barriga

- Achou que iria te deixar volta para ele, eu não fiz tudo isso atoa. -Disse CH meu corpo tremia de dor

- Por que fez isso? -Disse

- Se você não ficar comigo então não ficará com ninguém. -Disse CH

- Minhas filhas maldito! -Disse

- Eu cuidarei delas, como se fossem minhas. -Disse CH sorrindo

- Do que está falando elas são suas filhas. -Disse colocando a mão sobre a barriga

- Só se elas forem um milagre para ter sido geradas sem meu espermatozoide, não transamos naquela noite até mesma dopada você era fiel aquele maldito. -Disse CH

- Você mentiu para mim. -Disse em sussurro

- Coitadinha acreditou que eram realmente minhas filhas. -Disse CH rindo

- Tudo de ruim é sua culpa, você fez tudo isso. -Disse

- Por favor não começa. -Disse CH se levantando

- Eu estava bem, estava recomeçando minha vida com Henrique, você estragou tudo. -Disse

- Chega de lamentações ele não te amava, pelo contrário se ele te ama se como dizia ele teria acreditado em você. -Disse CH

- Os exames deram Negativo para paternidade. -Disse

- Eu comprei o médico mandei ele troca as amostras do Henrique pelas minhas, todas as vezes que ele fez o teste. -Disse CH rindo

- Como pode fazer algo assim, só para se dar bem. -Disse

- Eu faço tudo para ter você comigo. -Disse CH

- Eu não quero você, não preciso dizer que quem eu amo é o Henrique você já sabe disso. -Disse

  O encarando sua expressão mudou para uma mais furiosa ele ergueu a faca correu até mim começou a distribuir facadas pelo meu corpo, Quando uma lâmina atravessa seu peito o fazendo cair ele foi puxado da minha cama limpei meu rosto sujo de sangue vi Henrique dando vários golpes no corpo Chis

- Henrique, o que faz aqui? -Disse

- Eu sabia que ele iria vim atrás de você, eu estava vigiando sua casa. -Disse Henrique sem me olhar Senti uma dor na barriga comecei cuspir sangue, Henrique veio até mim colocou um pano sobre minha barriga escutei choro tentei me levantar mais fui impedida

- Minhas filhas, precisam de mim. -Disse

- Calma ela estão bem eu preciso te levar ao hospital. -Disse Henrique

- Não as deixe sozinha eu imploro. -Disse segurando sua blusa

- Não se preocupe minha mãe está com elas, se acalme. -Disse Henrique Me pegando no colo saindo do quarto comigo minhas mãos tremiam, eu mal conseguia fazer pressão sobre a ferida a dor estava insuportável, ele me colocou no banco de trás do carro entrou correndo dando partida

- Me desculpa por tudo, se eu morrer eu quero que cuida da Aurora, Kyara para mim. -Disse

- Não diz isso você não vai morrer. -Disse Henrique tocando em mim

- Eu sempre te amei eu penso em você o tempo todo, dos nossos momentos juntos da sua ajuda, termina com você foi a pior coisa doeu tanto em mim mais do que essa ferida está doendo agora, sinto como se meu coração tivesse sido quebrado em um bilhão de pedaços e eu não séria capaz de juntar todos os pedaços. -Disse em meio as lágrimas

- Eu não vou deixa você morrer. -Disse Henrique

- Você nunca foi um monstro para mim, você sempre foi é ainda e a melhor pessoa sempre me protegendo, me ajudando, sempre que cometia um erro você aprendia com ele, você me faz me senti bem comigo mesma se eu morrer hoje morrerei feliz por saber que desse amor nasceu duas maravilhosas meninas. -Disse em meio ao choro

- Você não vai morrer. -Disse Henrique

- Eu estou feliz por pode te ver de novo, você é meu anjo eu devo tudo a você por ter me dado essa sensação de me sentir viva, amada você me mudou Henrique é foi para melhor. -Disse

- Não diga essas coisas por favor você vai ficar bem, ainda não nós casamos temos muitos planos. -Disse Henrique

- Eu te amo. -Disse, Senti formigamento pelo corpo minha visão embasava não conseguia manter os olhos abertos ouvia cantar de pneus.

HENRIQUE

  Quando a Anny parou de falar meu coração parou por alguns instantes coloquei a mão sobre seu pulso senti um alívio ao sentir que ela ainda estava viva pressionei a ferida até chegar ao hospital a peguei no colo entrei chamando as enfermeiras

- O que aconteceu? -Disse enfermeira

- Ela foi Esfaqueada pelo ex noivo. -Disse com a voz trêmula

- Quanto tempo que ela desmaiou? -Disse Enfermeira

- Há uns dez minutos eu acho, ela vai ficar bem? -Disse

- Faremos o possível. -Disse Enfermeira levando Anny em direção a porta de entrada do hospital peguei celular liguei para mãe da Anny

Ligação

- Alô. -Disse uma voz do outro lado da minha

- Mary sou eu Henrique. -Disse

- Oi Henrique, como está você já viu minha filha? -Disse Mary

- Eu estou te ligando para avisar que o Chis tentou mata Anny essa noite. -Disse

- Meu deus como está minha filha? -Disse Mary

- Acabei de traze lá para hospital. -Disse

- Eu vou pegar um jato e em algumas horas eu chego ao rio. -Disse Mary

- Eu a manterei informada. -Disse

  Desliguei telefone mandei uma mensagem rápida para minha mãe dizendo hospital que estávamos, comecei senti um sentimento ruim dentro de mim aquilo me preocupava mais ainda a culpa é toda minha eu deveria ter entrado junto com ele, tudo isso poderia ter sido evitado se eu tivesse sido mais rápido, Eu nem se quer sei se ela ainda tem seu distúrbio, anemia Minha mãe chegou com as gêmeas, Frederico lavei as mãos peguei elas de seu braço

- Como ela está? -Disse Elisabeth

- Eu não sei ela desmaiou antes de chegarmos, não estou com um sentimento bom. -Disse

- Temos que ter esperança, meu filho. -Disse Elisabeth

- Eu sei você precisava ouvir as coisas que ela dizia mãe, eu sinto que vou perde lá para sempre. -Disse

- Tenha fé meu filho, ela vai ficar bem você vai ver.  -Disse Elisabeth

- O que mais tenho é fé mais sou humano não posso ser privado de sentir medo de perder quem amo. -Disse

- Eu sei filho mais a duas pequenas coisinhas que precisam de você agora, olha essa marca de nascença e igual a que você tem no braço no mesmo local. -Disse Elisabeth

- Elas são minhas filhas eu ouvi quando Chis contou para Anny, ele trocou as amostras de DNA tudo que aconteceu foi culpa dele. -Disse

- O que fará agora? -Disse Elisabeth

- Irei esperar notícias da Anny, até lá ficarei um pouco com essas duas antes de você leva lá.- Disse me sentando na cadeira minha mãe colocou as coisas ali perto de mim

- Tudo bem isso manterá você ocupado por algum tempo.- Disse Elisabeth.