Capítulo 17

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Volteiiiiiiiiiii.....

Sem mais papo furado e vamos à leitura!!!!





Narrador.

Ao ficar sabendo do jantar, Marina chega na escola, e sai à procura do amigo, e o encontra fazendo a lição na biblioteca.
"Como assim, você e o Guzmán estão juntos?" Perguntou Marina auto, arrancando alguns "shiiiii" de quem estava por perto.

"Bom dia pra você tambem flor?" Respondeu Samuel mais baixo que o tom de Marina, só que em deboche.

"Não me venha com gracinhas Samu, me responda logo?" Marina perguntou aflita, enquanto Samu fecha seu caderno.

"É só um jantar sem compromisso amiga, não precisa criar caso!" Samu responde sorrindo para a moça.

"Que estranho!" Falou Marina pensando. "Papai chegou em casa, ordenando um jantar, e que era pra preparar tudo do agrado do Guzmán!" Falou Marina, olhando para Samu.

"Que estranho mesmo!" Falou Samu, abrindo seu caderno, na esperança de que Marina saísse de sua frente.

"E mais uma coisa!" Falou novamente, fazendo Samu fechar novamente, e encara-la novamente.

"Sim?" Respondeu serrando um sorriso forçado para a ruiva, que não notou, e continuo.

"Por um acaso seu irmão tem alguém no seu bairro?" Samu sentiu um leve interesse no assunto. Com o cotovelo na mesa e mão apoiando o queixo, Samu arqueia as sobrancelhas e responde.

"Que eu saiba não!" Falou Samu ficando de pé. "Se ele tivesse alguém eu saberia, ele sempre me conta tudo!" Falei arrumando minhas coisas.

"Eu não entendo Samu!" Fala Marina, triste sem esconder as lagrimas.

"O que não entende?" Samu pergunta preocupado.

"Ele não liga mais para mim, não me responde no Whatsapp e muito menos vai em casa!" Fala Marina aos prantos, Samu com pena da garota vai até ela e abraça. Consolando a ruiva que desaba em seu colo.

"Calma. Nano deve ter os motivos dele, ele gosta de você!" Samu tenta amenizar.

"Como assim Samu?" Pergunta a a ruiva aos prantos.

"Ele só estar com uns probleminhas aí, mais logo vai está tudo normal, eu prometo!" Samu acaricia Marina, que retribui sorrindo.

Samu sabia muito bem o que se passava com Nano, mais nunca poderia contar para alguém, afinal era um segredo só deles.

O dia em Las Encinas se passou tão de pressa, que Samu só percebeu, quando estava saindo da escola.


Pov Samuel

"Vai pra onde vestido assim?" Perguntou Nano parado na porta do meu quarto, enquanto me olhava no espelho.

"Sair com uns amigos!" Fale borrifando perfume em meu pescoço.

"E por um acaso, eu posso saber, quais amigos são esses?" Perguntou Nano se aproximando de mim, me cheirando a nuca.

"Você não conhece Nano!" Falei fechando os olhos, e respirando fundo, seus toques quase me desequilibram.

"É o Guzmán?" Sussurrou Nano e eu rir debochado, virando para encara-lo.

"Não é da sua conta Nano, se vou sair com o Guzmán ou com outra pessoa, achei que tinha ficado claro nossa conversa, de outro dia!" Falei arrumando o colarinho de sua jaqueta. Enquanto Nano me surpreende segurando firme meu braço.

"Não brinque comigo Samu!" Falou Nano irritado.

"Eu não estou brincando, eu irei sair e não interessa com quem, e você vai chamar a Marina pra sair!" Falei indo em direção à porta do quarto, e o meu Irmão segue meus passos.

"Eu não quero sair com a Marina, e nem com ninguém, eu só quero você Samu!" Nano fala segurando meu pulso. E eu encaro seu olhar abatido.

"Uma pena!" Falei soltando-me de seu aperto. "Isso não é um pedido, e sim uma ordem!" Falei indo para a porta da sala, paro e o olho pela última vez. "Se não nunca mais haverá um nós!" Falo rindo de sua cara, que fica transtornado pela minha reação, bato a porta e saio elegantemente pela vizinhança.




Pov Guzmán

"Meu Deus, porquê o Samu demora tanto? Ja era para ele estar aqui!" Falei ansioso, Marina me olha e rir.

"Acho que ele desistiu de participar dessa palhaçada!" Falou Marina rindo, e logo em seguida sendo repreendida pelo meu olhar.

"Vá se foder!" Falei mostrando o dedo do meio para minha irmã.

"Meninos parem com isso, se deem respeito!" Falou minha mãe bebericando seu vinho, em uma tarça extremamente grande.

"Eu estou tentando me acalmar mamãe, mas essa putinha fica me atazanando!" Falei olhando para Marina, que ria escandalosamente.

"Guzmán olha os modos, respeite sua irmã!" Minha mãe fala encarando meu pai, que não dava a mínima para a cena. "Já estou ficando cansada disso!" Falou minha mãe, em timbres fraco. A campainha toca e todos olham para o corredor.

"Ele chegou senhora!" Falou a empregada, anunciando a chegada de Samu.

Um Samu vestido elegante aparece na sala, com calça preta bem apertada, torneando suas pernas,  uma camisa preta simples, e tênis vermelhos, e uma jaqueta branca destacando o máximo, chama a atenção de todos ao redor. Já fiquei nervoso.

"Olá!" Falou ele timidamente com sorriso. "Boa noite, eu sou o Samu!" O moleque sorri lindamente, e todos na sala ficam paralisados, até o meu pai começa a se sufocar com a fumaça do charuto.











Desculpem o capítulo curto, foi só pra matar a saudade mesmo!!!! ❤








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