TRINTA E QUATRO

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"Amar é como voltar a respirar mesmo que o mundo todo te roube o ar."

CELESTE DI LAURENTIS

Duas horas, duas miseras horas indo em todos os lugares favoritos delas e nada de encontra-las e pra piorar aquelas dez palavrinhas não saiam da minha cabeça "Esse filho não é do Kayron não é mesmo? Confessa." Infelizmente não consegui ouvir nada na verdade porque um doutor apareceu me despachando dizendo que eu não podia ficar ali e tive vontade de chutar a perna dele feito uma criança mimada coisa que eu nunca fui é claro só que eu queria saber quem era o pai do filho de Kristen e como Diego sabia disso mais graças aquele medico intrometido não pude ouvir mais nada e por isso quando retornei para a sala de espera onde Kayron me esperava mal consegui encará-lo nos olhos porque se aquele filho não fosse mesmo dele eu havia cometido uma grande injustiça e só esse simples pensamento me consumia por inteira

Como que interrompendo meus pensamentos meu celular começou a tocar no bolso

"Oi Jenny aconteceu alguma coisa?" - Atendi preocupada com que o estado de saúde de papai tivesse piorado.

"Eu que te pergunto né? Alguma noticia das meninas?" - Ela quis saber preocupada

"Não" - Suspirei fundo - "Já rodamos praticamente a cidade toda e nada delas eu tô começando a ficar aflita."

"Fica calma Mia é esperta elas estão bem." - Jenny disse convicta

"E papai como está?" - Eu quis saber

"Os médicos disseram que ele está reagindo bem aos medicamentos e que em breve deve acordar." - Minha amiga disse feliz

"Graças a Deus." - Eu disse aliviada

"Bennett acabou de chegar aqui tenho que desligar." - Disse simplesmente

"Peraí você disse Bennett?" - Eu disse curiosa - "Pensei que ele estava ajudando a procurar pelas meninas"

"Estava mais deu uma pausa e veio ver como estou." - Disse como se fosse a coisa mais natural do mundo

"Sei" - Disse maliciosamente

"Para de ver coisa onde não tem." - Minha amiga suspirou - "Tchau"

Sem me dar a chance de dizer mais nada ela desligou

-Coisa onde não tem sei - Eu ri conversando comigo mesma guardando o celular no bolso - Me engana que eu gosto

Voltei a caminhar pelas ruas olhando inclusive os becos mais parei quando uma imensa placa indicando um bar me chamou a atenção

-Será? - Inquiri pra mim mesma - Francamente Celeste você só vai comprar uma garrafinha com água era só o que me faltava devo está ficando maluca pra conversar comigo sozinha no meio da rua

Decidi caminhar a passos largos em direção ao bar pois essa correria havia me dado cede

...

Assim que entrei dentro do bar me surpreendi com o tamanho dele por fora parecia tão pequeno mais por dentro era bem extenso tinha um palco imenso no final presumi que havia bandas que se apresentavam ao vivo ali varias mesas com cadeiras estavam espalhadas pelo local e tinha uma pista de dança imensa logo no meio consegui ver uns sofás nos cantos para as pessoas se sentarem mais a vontade

O que é o amor? | CONCLUÍDOOnde histórias criam vida. Descubra agora