Capitulo 7

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Victor

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Victor

Ver aquela cambada de marmanjo tocando nela me causou um nojo fora do comum , quase pude sentir o gosto do vômito , precisei me controlar pra não esfolar o pau de cada um daqueles filhos da puta. Só não o fiz por que Diana já estava vivendo uma experiência traumática o suficiente, pude ver seu olhar de desespero com mistura de alívio ao me ver, nada parecido com os olhos desafiadores de costume.

Quando finalmente consegui colocar ela no elevador , depois de muita relutância , a morena parou de resistir e ficou quieta. Parecia ainda meio aérea e não falava nada, meu andar nunca me pareceu tão longe em meio aquele silêncio.

- Preciso fazer uma ligação. - Ela falou quase num sussurro.
- Pra quem? - Virou a cabeça me olhando como se dissesse que não é da minha conta.
- Uma amiga , Victor. - Lá estava a Diana audaciosa voltando à ativa com seu jeito.
- Sabe que não vou tentar te estuprar também , não é? Até por que não precisaria. - Ela revira os olhos.
- Só preciso avisa-la de que não morri.
- Beleza, morena. Chegamos. - Falei abrindo a porta depois de passarmos pelo corredor até chegar ao meu AP.
- Pode me emprestar seu celular? Eu realmente preciso ligar.
- Fique à vontade. - Entreguei o aparelho. - Vou ver se consigo alguma roupa pra você tomar um banho e se trocar enquanto o médico chega. - Ela pegou o celular e só assentiu enquanto discava rapidamente os números.

A deixei na sala enquanto subia às escadas até o meu quarto em busca de algo que ela pudesse usar , nunca trouxe mulher aqui portanto obviamente não tem nada que uma mulher possa usar formalmente. Porém não tinha muito o que pensar, então peguei uma camisa preta que provavelmente ficaria como um vestido nela e uma cueca, vai ter que servir por enquanto. Quando desci me deparei com uma Diana pensativa em pé na sacada encolhida abraçando o próprio corpo olhando os pontos de luzes da cidade movimentada.
- Você está bem? - Se assustou um pouco quando toquei seu ombro. - Calma morena, não vou te machucar.
- Eu sei, só ainda tô meio assustada com o que aconteceu. Eu posso tomar um banho?
- Vamos lá , te levo até o banheiro. -

Tenho que admitir que não conseguia parar de olhar pros peitos dela, porra são muito gostosos. Queria ter trago ela pra minha casa em uma situação mais interessante e aproveitar esse corpo gostoso, mas se controla Victor.
Entramos no meu quarto e ela não desviou o rosto para os lados , apenas me seguiu até a porta do banheiro e ficou me encarando enquanto eu apontava a porta.
- Que foi? Quer que eu entre com você ? - Perguntei com um sorriso ladino.
- Não , só te olhando e me perguntando se você mata pessoas com muita frequência. - Ela jogou as palavras ainda me encarando , agora estreitando os olhos.
Me encurvei para ficar na altura dos seus olhos.
- Não tente saber de coisas que não te convém gata, pode se arrepender.
- Tá me ameaçando? - Esse olhar desafiador, ela brinca com a porra do fogo direitinho, o que me fez sorrir.
- Só tô te avisando. Agora vai lá tomar seu banho antes que eu mesmo vá dar banho em você.

Ela apenas continuou me encarando em silêncio, mas logo entrou no banheiro.
Diana me intriga demais , eu fico puto por não conseguir ler suas expressões. Já vi , conheci e comi todo tipo de mulher , mas essa diaba tá além de tudo que já experimentei. Ela simplesmente me enlouquece, me provoca e não tem medo das consequências.
- Por que mesmo que eu trouxe essa maldita pra minha casa? Desde quando eu salvo mocinhas indefesas? - Pensei alto ao me tocar que tô sendo muito bom moço. Mas logo vi qual era a porra do motivo quando ela saiu do banheiro vestida na minha camisa que batia um pouco acima do meio de suas coxas e seus longos cabelos molhados caídos sobre os ombros.
- Ai caralho. - Pensei alto de novo e ela me olhou confusa.
- O que ? - Quis entender
- Nada , tá gostosa pra caralho na minha camisa. - Sorri cafajeste e vi que ela gostou, mas claro que se deixaria levar por isso só revirou os olhos e deu de ombros.
- O que pretende agora? Tem algum quarto de hóspedes nesse apartamento enorme?
- Pra que ? O meu quarto não te agrada madame?
- Vou ter que dormir com você ?
- Só se você quiser , morena. Podemos fazer outras coisas além de dormir.
- Você não terá tanta sorte, chefinho. - Estica seus lábios carnudos num pequeno sorriso instigante.
- Veremos. - Bati na cama pra que ela se acomodasse.
- Você não chamou mesmo um médico, chamou? - Perguntou se sentando ao meu lado.
- Óbvio que sim, Diana.
- Pode cancelar , por favor ? Eu só preciso dormir.
- Se prefere assim. - Falei já pegando o celular pra cancelar com o médico da facção. Ela não precisava mesmo passar pelas mãos de mais um homem tocando-a e sinceramente nem eu queria ver isso de novo.
- Obrigada.
- Quer comer alguma coisa? Se estava na academia deve está com fome. - Ela sorri.
- Faz sentido.
- Antes de eu sair correndo pra salvar a donzela indefesa meu irmão estava pedindo algo pra comer. Vamos ver se sobrou alguma coisa.
- Não sabia que tinha irmão.
- Ele viaja muito.

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